Tag: esporte

Sexta Sexxxy

Edibar e a sogra

 

Via Edibar.

Postado em: HumorTirinhas Por: Binho

Novo comercial da Nike

 

A Nike anda cada vez mais, depositando suas cifras na realização de comerciais espetaculares. Nesta última semana, a gigante do mundo dos esportes lançou um novo comercial motivacional para os mais variados esportes.

 

O vídeo que segue na trilha da Nike sobre o lema de ‘desafio à si mesmo’ conta com diversas estrelas esportivas, entre elas Jon Jones, Serena Willians, Piqué e por fim, é encerrado com enterrada de cinema protagonizada por LeBron James.

 

Confira a nova produção da Nike:

 

 

Via Testosterona Sports.

Postado em: EsportesVídeos Por: Binho

Dois Toques

 

Kadu

 

Caramba, que saudade dessa casa paulista com cheiro de garoa e esse arzinho de poluição! Fazia tempos que não nos víamos por essa banda pra um papo maroto, gaiato, sem pretensão, descolado e sacana. Também pudera, minha vida anda uma baita correria e vocês não tem que me desculpar. A culpa é toda minha. Onde já se viu abandonar por quase dois meses esse lar garoante e ficar satisfazendo as vontades escravagistas de um chefe famélico endinheirado?

 

Sim, mereci levar umas boas porradas!

 

Mas nem só de serviços passei esses meses. Eu que dedico minha vida sempre prazerosamente laborosa e saborosa ao consumo de substâncias naturais – mais especificamente cevadas e derivados da cana de açúcar – fui traído por um dente maroto que Papai do Céu só mandou pra doer. Ao contrário de dente de pobre, nem pra comer torresmo essa inhaca serve.

 

Meu siso deu uma inflamada nervosa, infeccionou minha boca inteira, travou minha mandíbula, me deixou internado levando agulhadas feito uma velha no dermatologista e me deu um passaporte sem vergonha pro centro cirúrgico. Cirurgia essa que pretendo realizar hoje.

 

Provavelmente enquanto você lia esses quatro parágrafos eu estava à mercê de um homem de branco que fazia milagres em minha maravilhosa boca mulamba – sem piadinhas. Ficarei mais tempo sem poder comer torresmo, tomar cerveja, gritar Mengo, chamar o Felipão de burro nem assobiar praquela gatinha que passa aqui em frente de casa já esperando meu sincero elogio. Que fase!

 

Mas “há males que vem pra bem”, dizia o poeta. E por causa dessa maré bisonha fui obrigado a relaxar e refletir mais sobre a vida e seus porquês – relaxem, não entrei pra igreja. Mas conheci uns caras que fazem um som gospel de altíssima qualidade e que acreditei que vocês fossem gostar. Fala sério, tu realmente acha que vai ficar levando essa vida de cafetão italiano pra sempre?

 

Tem hora que é bom ser prevenido, tipo zagueiro lento. Na via das dúvidas, se posicione onde o atacante jamais possa te entortar. E hoje, minha zona de conforto é ficar de boa meditando no som dos caras. Eu sei que depois que eu me recuperar existe uma probabilidade animalesca de eu cagar pra tudo isso e fechar uma caixa de Brahma num barzinho aqui perto de casa onde a Bohêmia litrão gelada custa apenas R$4,50 (valeu Menininha*, tamo junto), mas até que minha recuperação seja completa é bom me apegar àquilo que geral diz que se apegou na hora do perrengue e deu certo.

 

Eu sei que se você freqüenta minha coluna tem 90% de chances de tu ser um macho-alfa barrigudo que grita é campeão com a boca cheia de farofa e a cara lotada de cachaça, mas até mesmo tu, ser repugnante, tem alguém na sua vida que leva a vida com um pouco mais de calma e essa pessoa pode sim curtir a vibe dos caras. E não custa nada dar uma moral emprestando um like pra página dos cidadãos né? Clica aqui logo e faça a vontade Senhor.

 

Pensem comigo: Os caras fazem músicas pra Deus. Nós estamos bem afastados de Deus. Deus deve ta boladão com a gente. Se a gente pedir uma porção de batata pro Homem, o cara salga só de sacanagem. A última vez que tu levou um papo com o Cara o Brasil devia ser tri. Vez ou outra ele saca tu pensando um monte de bobagem. Então se a gente curtir a página dos caras que vivem pra agradar o Homem que tudo vê, quem sabe lá de cima ele não dá uma moral, multiplica nossa verba, manda mais meninas pros nossos churrascos, reduz o preço da Brahma. Sei lá, eu não sei como isso funciona, mas por via das dúvidas, curtamos… Amém?

 

Dois Toques a gente sai na cara do gol.

 

*Menininha é a dona do barzinho que minha galera enche a bufa. Com a cerva a R$4,50 e a porção de torremos pela bacatela de 2 moedas de borda dourada, com 30 contos tu fica doido pagando de patrão. 50 conto tu fecha uma caixa e come torresmo. Tá pouco? Qualquer dia posto uma foto. E quando visitarem o interior do Rio de Janeiro venham à Barra do Piraí beber quase de graça. Um abraço aê pra galera do bar: Tauan, Ana Cristina, Marcinho, Menininha e os bêbados que sempre falam comigo, mas eu não sei o nome.

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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Juiz - Porta dos Fundos

 

Ele é o vigésimo terceiro guerreiro em campo. O homem que não volta pra casa sem desaforo. É ele quem separa os peladeiros dos atletas, o Edmundo da porrada e a injustiça da retidão. Tá entrando em campo o o lobo solitário da imparcialidade, o dono da bola, da moral e dos bons costumes: o árbitro de futebol.

 

Postado em: HumorVídeos Por: Binho

Dois Toques

 

Garotos

Esses dias Paulo Autuori, técnico do Vasco, deu um declaração no mínimo interessante quanto ao fim do futebol de rua. Confiram: “O grande problema do futebol brasileiro foi o fim do futebol de rua. Ele proporcionava desenvolver a habilidade. Tinha calçada, você tinha que levantar bola, aprender a dominar. Você usava a parede para fazer tabela. Outra coisa que desenvolvia: jogos de rivalidade com as outras ruas. E o espírito? Você jogava três, quatro peladas com o dedo arrebentado, desenvolvia espírito de sacrifício. Mais: um jogo era de 12, então você era obrigado a fazer gol. Na pelada de rua, o papai não estava. Hoje, papai vai levar na escolinha. Enquanto o técnico fala uma coisa, ele diz outra. Nas academias, tem garoto de 6 a 12 anos fazendo preparação física. Garoto dessa idade não precisa disso, ele tem energia. Ele precisa é aprender o espírito do jogo, o que ele aprendia na rua.”

 

De fato a declaração do treinador, que eu jurava ser um ricaço almofadinha, faz total sentido. Uma verdade que todos temos a sensação que já deveria ter sido dita por alguém. A infância é, sem dúvidas, a fase onde nosso espírito se desenvolve. Um adulto nada mais que uma versão lapidada ou avolumada daquilo era quando criança. Quem consegue se esvair daquilo que fez enquanto moleque?

 

Lembro-me da minha infância maluca, feliz, onde até a sacanagem conseguia ser inocente. Recordo-me dos esconde-esconde nunca rejeitado sob o único pretexto de me esconder e ficar tirando uma casca da vizinha gostosinha, ou dos jogos de bola debaixo de chuva e com minha mãe gritando feito uma louca, jurando que eu ficaria resfriado, das primeiras brigas e distribuição de bicudas, fundamentais para o desenvolvimento e produção de testosterona em massa.

 

Recordo-me até mesmo do esquadrão de elite que formávamos para roubar maracujás e jabuticabas no sítio de um velho sovina, apegado às coisas materiais, que sempre nos recebia e despachava ao som do ronco de sua espingarda que cuspia sal grosso nas costas das criancinhas. Eram necessárias cerca de cinco blusas grossas de moletom para amenizar o impacto do sal com a pele. Num calor do Saara éramos obrigados a vestir nossa armadura de moletom. Os mais evoluídos iam no pelo mesmo, mas quem sentia a dor arrumava até capacete de motociclista para conseguir uma bolsa de jabuticaba. Era engraçado aquele monte de pivete equipado pra “brincar de Robin Hood”.

 

Gente, ser criança é um esporte. E quando vejo essa molecada toda internauta e não aproveitando nada da vida, me preocupo com os adultos que se tornarão. Talvez repitam aquele velhaco que na nossa infância rasgava nossas bolas, impedia que subíssemos nas árvores, dava tiro de sal grosso. Vítima de uma primeira-idade perdida.

 

Pra tudo na vida existe um momento e é demasiadamente nocivo pular fases. Existe uma hora até pra errar. Quando criança é a hora de cometer as maiores gafes, os maiores erros da vida. É uma época onde todo erro é considerado e tem caráter de aprendizado. Deixar pra fazer lambança depois de velho é complicado.

 

Hoje a informação te busca e o tempo de ser criança foi reduzido. Enquanto nós, aos oito anos, nos aventurávamos suando horrores e tendo colapsos de libido com as páginas de lingerie das revistas AVON, hoje os moleques já tem a iniciação, na prática.

 

Quanto tempo tu tinha que namorar a gatinha do colégio pra haurir o volume pré-torácico da supracitada? Tu tinha que bancar o Don Juan pra atingir esse estágio – e muitos nem assim conseguiam. Hoje, acredito que conseguir beijar na boca é o desafio. O processo de intimidade já é o inverso. Começa-se do fim.

 

E enquanto eu fico aqui escrevendo, você lendo e ambos recordando e sentindo falta da infância, tem um moleque sem um pelo sequer na cara marcando mini-orgias, invadindo facebook ou se alienando num jogo de computador com criaturas mágicas qualquer.

 

Meninos, meninas, voltem a ser criança, pratiquem esse esporte da vida, porque vocês terão tempo de sobra para essas práticas libidinosas. O tempo da sacanagem nunca acaba, já a infância sim.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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