Categoria: Dois toques

Sexta Sexxxy

Dois Toques

 

LUTO

 

Dia começou pavoroso pro cara aqui. Aquela notícia da tragédia na cidade gaúcha pegou todos de surpresa e deixou com o coração abalado quem tem amigos por lá. E eu, mesmo cá do lado lindo da Dutra, possuo muitos por aquelas bandas. A dor é tanta que me esqueci que o Uruguai do norte é só mais um pedaço de terra que ninguém quis e ficou no Brasil, mesmo não sendo eles tão brasileiros quanto nós.

 

Mas hoje o negócio é tenso, não é dia de brincadeira e peço a vocês que frequentam esse espaço carioca em terras paulistas para que divulguem o que vou informar e quem puder ajudar diretamente que assim faça.

 

Doação de sangue

Os caras estão precisando de sangue e somos nós que devemos ajudar e tentar minimizar a dor de um povo que ainda que brancos, loiros, de olhos azuis e costume europeu vivem aqui. Vamos prestar nossa ajuda de todas as formas.

 

Não é sangue pra um pelassaco que tentou se matar e não conseguiu, ou pra um infeliz que estava dirigindo embriagado, mas para pessoas que beijaram suas mães e saíram para dançar, se divertir, curtir suas músicas, seus amores, suas noites… Gente do bem que sai e ri e chora como eu e você.

 

Doe seu sangue bom. É a sua chance de disseminar no Rio Grande de Baixo um sangue másculo, sem pulgas. Galera do Grêmio e do Inter estão fortalecendo a vera e ainda que não dê pra você ir até lá, ajude divulgando esse texto.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Dois Toques

 

Einstein morreu sem poder estudar com profundidade qual fenômeno cósmico afeta as mentes brilhantes das dezenas de milhões de pessoas que decidiram fechar com o rubro-negro carioca.

 

Desde os tempos mais remotos que a massa ensandecida preto-rubra pira o cabeção com os gastos desenfreados da cartolada como se não houvesse o amanhã e vez em sempre prepara um motim pra derrubar os então inadimplentes que invariavelmente serão sucedidos por outros ainda mais inadimplentes. É assim desde os tempos de Cristo, quando o Flamengo não passava da força natureza encarregada de reger o universo e suas variações dimensionais.

 

Em 2011, cedendo aos desejos alucinógenos da magnética, Tia Paty investiu até as calcinhas na busca de um come-dorme milionário que há anos não acertava nem cobrança de pênalti e após um leilão vergonhoso e frases de efeito Ronaldinho foi apresentado numa festa bem mulamba, daquelas de quebrar o portão, entrar penetra e ainda meter o dedão no bolo.

 

Foi obviamente o pior investimento flamengo desde o Fla-Barra e que não precisaremos lembrar. Mais uma vez foi montado o motim que culminou na saída da Patrícia que tia virou filha – da mãe.

 

Mas enfim conseguimos eleger alguém que sabia somar, subtrair, multiplicar, dividir e ciente de que gastos maiores que proventos geram dívidas. Ponto pra nós! Ponto por um tempo, até o presidente resolver colocar na ponta do lápis e se desfazer daqueles que deixavam nossa folha salarial insustentável e irritar a massa que nunca foi unânime. Ora bolas, querem consciência administrativa, mas não querem que sequem a folha, que despeçam os come- dormes milionários, que retirem os descontos dados à organizadas e vasculhem o mercado atrás de peças baratas que se adaptem à engrenagem? Não entendi. O que os rubro-negros querem afinal?

 

Está aí uma pergunta que sem Einstein será impossível responder, todavia podemos afirmar que se a torcida resistir ao ataque apelativo midiático que coloca o Flamengo na capa dos jornais até em derrota só pra alavancar vendas a nação colherá os frutos de gastar com sabedoria. Hoje o calo aperta, a carteira grita, mas amanhã com as contas em dia, nome limpo e dinheiro em caixa serão poupados de virar o ano apertando F5 pra ver tem a sorte de ver uma contratação na milionésima atualização.

 

Pedrinho, o Ganso de ontem?

 

Pedrinho se despediu do desporto-mor oficialmente essa semana em partida contra o Ajax num São Januário assustadoramente vazio para um jogador que (se não teve chances de mostrar todo seu futebol) mostrou respeito em todo tempo com a camisa do Vasco. Mas não vou entrar no mérito, ainda mais nessa cidade onde grande parte da torcida vascaína se deixa dominar pelos delírios juvenis de quem mal sentiu o cheiro da maturidade e certamente virá me cobrar com palavrinhas fofinhas pelo facebook.

 

Mas retornemos a pauta e deixe-me desabafar o quanto me atormenta olhar pro Pedrinho e ver o Ganso. Meias com características diferentes, mas que se assemelham muito no bom futebol e na sequência de lesões. Temo verdadeiramente que o ex-camisa 10 santista repita a história do ex-meia vascaíno que tanto jogou e que (exceto para a torcida do Vasco) será sempre lembrado pelo choro penoso na partida que rebaixou a equipe cruzmaltina em 2008.

 

Óbvio que hoje Ganso dispõe de muito mais recursos que Pedrinho no auge de suas lesões, mas é exatamente isso que me tira o sono. Saber que mesmo com tanta tecnologia e cercado de profissionais muito bem preparados Ganso não consiga engatar um sequência de seis meses sem parar para tratamento. Se tiver a sorte do Ronaldo poderá sem dúvidas entrar pros anais do futebol mundial como um dos maiores meio-campistas da história, porque futebol para isso ele tem.

 

E o Brasil inteiro precisa da recuperação desse jovem jogador. Não digo para a Copa de 2014 por considerar muitos dos selecionáveis demasiadamente precoces para uma competição tão importante, mas em 2018 quando Neymar e Cia estarão no auge não ter Ganso dará a mesma sensação de orfandade que sentimos por não podermos contar com Ronaldinho Gaúcho.

 

Em cinco anos Ganso estará no ápice de sua forma física se seus joelhos e coxas permitirem. E vamos torcer para que isso aconteça, afinal ninguém aqui está afim de chorar mais um Pedrinho.

 

Ô molecadinha ruim da peste.

 

Eliminado

 

Quem está acompanhando o sulamericano sub-20 de futebol está com as pregas nas unhas com a nossa selecinha. E olha que sou bastante patriota, mas não posso negar que nunca antes na história desse país tivemos um time de moleques tão ruins. A começar pelo goleiro que é o maior assassino de borboletas desde Vladimir.

 

E quando a bruxa está livre até quem é bom empereba, como é o caso do zagueirão Dória que fez um excelente Brasileiro pelo Botafogo e na seleção dá mais frio na barriga que maratona de sorvete. Garoto alto, forte, com moral e incapaz de acertar um corte pelo alto que dê ao menos um alívio temporário. Vive uma fase tão ruim que até a bola que corta vira um lateral que resulta em gol.

 

Isso sem falar de Adryan e Marcos Júnio, jogadores de Flamengo e Fluminense respectivamente, que ainda não conseguiram dar uma identidade à seleção e na última partida amargaram o banco.

 

Nossa entressafra está mais intensa que o pessimista-mor poderia imaginar. Pra quem achou que o bicho pegava na seleção principal e que a ajuda estaria vindo da molecadinha pode começar a vigília, porque o que estamos vendo é bem diferente. Uns garotos sem ousadia, atacantes sem personalidade, ninguém puxa a responsabilidade, sem peças que resolvam vindo do banco… Um verdadeiro mistão formado na base do “não tem tu vai tu mesmo”.

 

Interessante é que em seus clubes essa molecada resolve. Será que a canarinho ta pesando? E se pesa agora que “não vale muita coisa” vai deixar de pesar quando realmente valer?

 

Na via das dúvidas, repitam comigo: “Pai nosso que está no céu, santificado…”

 

Esporte Barrense

 

Aí povo da Terrinha, hoje eu tenho comigo uma galerinha boa de bola e que talvez seja o time mais genuíno, encorpado e entrosado de Barra do Piraí: O time de futsal das Oficinas Velhas.

 

Genuíno, pois ao contrário da maioria das equipes da cidade que vivem pegando emprestado jogadores de bairros adjacentes e nem tão adjacentes assim, no time OF todos são cria da casa, formados na quadra ao som do pagode no Bakura. E tive a oportunidade de vê-los jogar bem de pertinho e posso afirmar que é um baita time, com jogadores bem treinados em todas as posições e peças de reposição importantes como é o caso de Dudu, o homem do segundo-tempo, o cara que entra pra brincar de correria e fazer enfartar a equipe adversária endiabrando em quadra.

 

Liderados pelo jogador Cristiano a equipe chama a atenção pelo refinado entrosamento dos jogadores. Sem um treinador (o que geralmente gera conflitos nas substituições) todos parecem saber a hora de sair e dar lugar para que outro companheiro que possa fazer mais pela equipe durante a partida.

 

O diferencial da equipe talvez esteja sobre seu pivô, Kadu, que reveza bem com Daniel a responsabilidade de manter o time no ataque e marcar gols. Daniel, que, diga-se de passagem, é daqueles jogadores que o Júnior Baiano adoraria mandar pro Departamento Médico pra ficar de molho uns três meses. Habilidoso, goleador, chato feito a peste. Já tive o desprazer de marcá-lo pelo meu super time Ressaca-FC que busca sua primeira vitória na vida – tenso né?

 

Daniel é alguém a ser visto com carinho pelos olheiros barrenses que sonham com dobrões desde a explosão de Ramires. Pelo fino e raro futebol apresentado, Daniel visivelmente sabe desenrolar tanto em quadra quanto em campo. Vão por mim, olheiros, é um cara a ser observado.

 

Mas nem tudo são flores no time da OF. Existe uma pedra no meio do caminho chamada Terrão. É o time do bairro cantão, principal adversário da equipe oficinavelhosiana e que não vende barato a bagaça. Atualmente o embate se contra empatado, mas para o time que se diverte no pagode n Bakura é como se estivesse levando de lavada. Natural para uma equipe tão boa.

 

Fato é que a essa altura vocês já devem estar se perguntando se realmente esses caras são tão bons. Eu afirmo que sim, mas se quiserem comprovar montem seus times e desafie-os. Mas levem quem saiba defender pra evitar esculachos. Está dito. Depois não digam que eu não avisei.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Dois Toques

 

Mais um dos grandes em situação complicada. Junto com seu rival Flamengo o Vasco da Gama passa por um processo de conscientização dos gestores e da torcida, principalmente da torcida que vem se mostrando amadora já faz tempo. Sim, o Vasco é time de massa, tudo no Vasco é maior, tudo explode mais, tudo vende mais. É assim no Corinthians, é assim no Vasco, é assim no Barcelona. Time grande tem que aprender a conviver com isso.

 

Vasco da Gama

 

Por isso o maior problema do Vasco está na sua massa enlouquecida das arquibancadas. O torcedor cruzmaltino precisa primeiramente se tratar dessa carência descontrolada. Talvez sejam os maiores dependentes afetivos do Brasil. Já repararam como tudo que pisa em São Januário, os vascaínos abraçam, amam e adotam para si? Se chega um goleiro é Muralha da Colina, o zagueirão é Mito da Colina, o meia vitorioso é Reizinho da Colina, um atacante gringo que nunca viu o Vasco é Demolidor da Colina, o outro que sempre que pode traiu o time é Maestro da Colina e de tantos alguma coisa da Colina que nunca foram da colina quem sofre são os que de fato são da colina, a torcida.

 

Juninho, Prass, Felipe são todos profissionais que defendem o seu vintém. Você pode achar que poupando R$300 mil por mês dá pra viver bem – e de fato dá -, mas você não precisa manter uma Ferrari, não tem cinco casas casa com IPTU’s faraônicos nem moldou sua vida a um padrão altíssimo. Não adianta achar que eles jogarão de graça por amor ao clube porque não farão. Aliás, nem o maior ferrenho torcedor faria. Vai viver de quê? De luz?

 

O melhor a se fazer nesse ano vascaíno é cobrar e apoiar, porque o time vai precisar. E depois que tudo estiver resolvido podem ir se tratar, porque essa carência toda não é normal e por causa dela a estátua do Romário está no cai, não cai.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Dois Toques

 

“Se merda fosse dinheiro eu nascia sem traseiro.”

 

O torcedor palmeirense tem motivos para estar tão pessimista quanto o pobre cidadão no dito popular, visto que o trágico ano de 2012, para o alviverde, parece nunca terminar. De Libertadores e Mundial do rival à um rebaixamento tão medíocre quanto desses times come-dorme nordestinos e mineiros que vez em sempre sobem pra termos o prazer de fazê-los cair, o Palmeiras pode num ano compreender a dura e veiúda realidade do inferno sobre a Terra. Ninguém esperou mais pelo 31 de dezembro que o pobre palmeirense.

 

Infelizmente (permitam-me gatomestrar) esse tormento está longe de chegar ao fim e toma contornos de que ainda federá mais. Com um elenco nada modificado e perdendo peças importantes somado ao visível abatimento e lançamento de toalhas dos remanescentes do terror, permanecer na Série B pode ser algo a se comemorar.

 

Quem já respirava sozinho em 1998 se lembra do climão abominável que pairava nas Laranjeiras enquanto o Fluminense vivia o que até então era o fundo do poço. Gente saindo, ninguém chegando, quem chega é como não tivesse chegado, torcida preocupada, estima na sola do pé, um baita ponto de interrogação… Palmeiras revive o que o Fluminense um dia padeceu. Longe de mim estar agourando e profetizando uma queda para a Série C, mas se continuar jogando aquele futebolzinho do ano passado eu garanto que pra Série A não volta. Na segundona a criança chora e a mãe não vê. Cada ponto custa uma vida. Não é lugar pra ficar em sequência de três empates ou três derrotas. E é triste informar que ninguém no eixo Mercúrio – Netuno viu sequer alguma mudança de postura do Tetra campeão Brasileiro.

 

A situação está semelhante ao homem que rivaliza com seu vizinho e quando perde o emprego, é traído e vê sua conta enxugada pela mulher descobre que o filho é gay, o cachorro morreu e que seu o mais novo não é sangue do seu sangue. E isso tudo bem debaixo do nariz do adjacente agora milionário e de namorada gostosa. Ta tudo ruim e com sérios indícios de que irá piorar.

 

Não há nada a fazer senão dar uma injeção de ânimo com caras novas, posturas novas e buscar fazer tudo novo de novo, caso contrário 2012 pode se repetir já em 2013. E tenho pra mim que jogar a terceirona não deve ser algo muito excitante.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Dois Toques

 

Não, não me refiro à torcida do Corinthians, afinal ninguém mais aguenta ouvir falar de Corinthians nesse fim de ano. Do despertar ao descansar todo e qualquer programa de TV dá um jeito de inserir o escudo do clube paulista em algum lugar. Se passasse filme pornô na TV aberta o veríamos em lugares antes inimagináveis.

 

Mas aqui o bando de loucos se trata dos playboys de apartamento, viúvas do Winning Eleven que nunca se cansaram em dizer que Fernando Torres era um puta atacante, quase um Pelé.

 

Fernando Torres

 

O espanhol que disputa campeonatos cheirosos e em HD mostrou todo o seu poder de fogo na final do Mundial exibindo caneladas, isolões, bicos e um domínio de bola semelhante ao de um avestruz. Inadmissível que alguém perca a bola num bote velocidade de foca do Danilo após levar uma surra da pelota que em momento algum esteve totalmente sob seu domínio.

 

Na etapa inicial da partida o cidadão recebeu um lançamento primoroso, viu o goleiro saindo pra abafar com a bola ainda no ar e não teve a capacidade de sequer pensar em tocar por cima. Até o atacante do meu time de pelada assim faria.

 

Fernando Torres personificou todos os enganadores que são vendidos por milhões de notas graças à Master League. Torres, Forlán, Daniel Alves… A lista está ficando extensa.

 

Sequei, não queria o Corinthians campeão exatamente pelo bombardeio midiático e por ser obrigado a ouvir sotaque paulista 24 horas por dia. Mas até que foi bom. Demos um passo para acabar com o mito que tudo do lado de lá é melhor que do lado de cá. Além de me proporcionar uma enorme sensação de bem estar quando penso que não existe em meu guarda roupas nenhuma camisa futebolística dos lados das “Oropa”.

 

Poupei dinheiro e evitei o vexame de ter uma camisa azul dum time que jogou um futebolzinho tão mixuruca que se repetisse a atuação no Campeonato Brasileiro o rebaixamento seria cortesia da casa. Tsc tsc tsc

 

E você aí bajulando europeu e enchendo a boca pra falar do Fernando Torres, que nada mais é que uma versão espanhola do Rafael Moura com a sutil diferença de que o He-Man consegue acertar o gol.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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