Sexta Sexxxy
30
abr
Esportes


Há quem diga que papo de bar é infrutífero e só serve pra cozinhar adultério, racha de fim de semana e escrotizar aquele seu amigo que torce mal. De fato, isso tem um pingo de verdade, mas nessa semana estávamos conversando sobre esportes em geral e reparando como o esporte nacional se reelitizou em tão pouco tempo. O branqueamento das seleções de vôlei e basquete são os exemplos mais exponenciais desse fenômeno jacobinista que jurava ter sido largado nos meados do século XX. E talvez isso explique o porquê da estagnação e retrocesso desses esportes no Brasil, principalmente o Basquete – ta certo que o vôlei conquistou uma renca de títulos nos últimos 10 anos, mas vem quebrando.

 

Não quero ser classista, racista e dizer que branco mela mais a situação que comer jaca madura, só o que quero ressaltar é que no Brasil, a fórmula do sucesso desportivo é mais simples que essas pseudo-soluções que as mentes pensantes dos comitês buscam imprimir. Ainda que com uma economia fodona e cheios de moral mundo a fora não podemos nos esquecer que aqui é Brasil. Aqui qualquer 100 pratas excedentes viram cerveja e que se o juiz não viu, não foi. Nossa base esportiva não sai dos endinheirados porcos capitalistas que infiltram seus filhos em escolinhas como forma de quitação de pendengas capitalísticas.

 

Boleiros, basqueteiros, saltadores, corredores, nadadores saem mesmo é do gueto, periferia. Saem das casas onde na falta de oportunidade, por não poder cursar caríssimos cursos o garoto se empenha em jogar bola, subir morro, bater luta com a galera, nadar no rio, na praia. Esporte é coisa que vem desde cedo e como exige esforço físico e disciplina só vinga quem precisa. Lógico que vez ou outra nos apartamentos nascem um Kaká ou um Caio Ribeiro, enquanto na periferia Romários, Ronaldos, Deners, Neymares, Gansos e Rivaldos nascem à esmo.

 

O NBB, por exemplo, é uma faísca disfarçada de explosão. Fez renascer o basquete nacional? Em parte. Quem já estava no contexto agora aparece, mas quem enfrenta quadras esburacadas, sol de rachar, bolas surradas e pouco material esportivo continuam condenados ao ostracismo. Custa promover eventos, as prefeituras incentivarem o esporte e esquecerem um pouco do futebol? Futebol a gente joga até na sala de aula, já basquete, voltei e natação exigem uma certa logística.

 

Posso estar queimando a língua (torço por isso), mas tive o desprazer de ver a filha da Xuxa jogando vôlei pelo Flamengo e só tenho um elogio a fazer: Ela é gata. Porque voleibol… De boa, vai cantar hilariê.

 

O Brasil é miscelânea, são diversidades de culturas e pensamentos. Uma seleção apenas negra, apenas branca, apenas judia… Tem algo errado. Aliás, está tudo errado. O esporte integra, reintegra e transforma com o bônus de mudar o futuro de forma significativa para muitos. Ajudando, o esporte nacional pode ser ajudado e juntos aparecemos. Vasculhando nas periferias, visitando a classe média e olhando nos endinheirados poderemos ir longe em todos os esportes. Porque nossa história já mostrou que juntos somos mil vezes mais fortes.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Jogo do Barcelona e playboy da Sandy são duas coisas que o brasileiro jamais abrirá mão de ver. É saber que o time catalão estará em campo que a cuecada já se prepara para um show de Messi e companhia que parecem sempre jogar no very hard.

 

Sou sacana, daqueles que torce pro pior time só pra poder causar discussão e ficar dias lembrando do mal feito, e hoje posso afirmar que um dos meus maiores desejos é ver o Barça se lascar de verde, amarelo e nariz de palhaço. Eita timinho metido a besta. Contra o Chelsea (além do meu conterrâneo e vizinho Ramires) tinham vários motivos para secar como nunca o time do argentino baixinho tirador de onda. Uma porque não os acho essa Coca-Cola toda, outra que aquele futebol omelete – mexe pra lá, mexe pra cá, mexe de novo e fica mexendo – enche a porra do saco e o dia em que eu torcer pra um time faturar tudo, estarei falando do Flamengo.

 

Mal havia começado o jogo e aquele futebolzinho enjoado já dava resultado com bola na trave, dribles, troca de passes… Foi aí que resolvi apelar e ligar o secador nível máster estrela no único intuito de ver os espanhóis jogando no sufoco. Deu certo. Depois do gol do Drogba (como mete gol esse cara!) eles até continuaram jogando, mas quando deu lá pros meados da etapa final eu sorri com todas as minhas forças. Já poderei falar com meus netos que vi esse Super Barcelona que a mídia chupa jogando um futebol “a la porra”, dando bicudo pro alto, Messi voltando pra buscar a bola na defesa, lançando bola na área, um festival de sufoco. Esquema tático já tinha ido pra casa do Carvalho há muito tempo.

 

Posso estar viajando total, mas nunca vi, nem verei tudo isso nesse Barcelona. A estratégia de colocar a bola debaixo dos braços e dar no máximo três chances de gol ao adversário é realmente interessante, mas com a bola rolando ta na cara que os homens passam sufoco. E eu ainda pago pra vê-los enfrentando um time brasileiro (empenhado) daqueles estilo Atlético-PR na Arena da Baixada ou outro que tenha um zagueirão do tipo Júnior Baiano que desce a porrada em malandro que gosta de sair costurando. Messi jamais vingaria num futebol onde logo após o domínio a porrada canta.

 

No Brasil ninguém domina a bola e pensa no que fazer com ela. Cara já recebe sabendo que virá um mordendo, outro na sobra e um terceiro pra parar a jogada caso os dois primeiros não dêem conta. Já na Espanha (e Europa em geral) é possível tabelar na intermediária. Como permitem isso?

 

Santos só não ganhou o Mundial porque faltou ovo. Respeito demais. Se entrasse disposto a descer a porva duvido muito que teriam pagado aquele mico maior que o King Kong.

 

Essa semana tem o jogo de volta lá na casa dos caras, onde qualquer empurrão é falta e espirro dentro da área é pênalti. Espero que coloquem um juiz que tenha peito e ovo, muito ovo, porque se eles cismarem de partir pra cima sem freio igual fizeram com o Milan, Ramires vai engatar a 5ª marcha e vai ficar ruim pro centenário Puyol pegar. Afinal água morro abaixo, fogo morro a cima, mulher quando quer dar e Ramires na correria é ruim de segurar. E dá-lhe Chelsea – para salvar o churras na casa do Ramires caso sejam campeões. Vocês não tem noção do que é uma festa na casa desse cara.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Na boa, eu sempre fui contra a ascensão da Portuguesa. Sou sim, portuguesofóbico e creio piamente que nada que venha de Portugal preste. O Brasil foi um país mediano, esquisito e de costumes estranhos até perceber que nossas mulheres não tinham bigodes, nossa cerveja era coisa fina e de português não tínhamos nada além do idioma. Portuguesa chega aos trancos e barrancos à Série A do Brasileiro e já levou na retaguarda no Paulistinha, ou seja, vai virar piada em dezembro. Porra, quem não fica de pé diante daquelas bizarrices cheias de sotaque interiorano, de boa, pede pra cagar e sai.

 

Por que a Portuguesa subiu? Portuguesa, Paysandu, Criciúma e Ipatinga tinham que ser banidos do futebol e quem sabe faturar o espanhol – onde até o Messi joga bola. Times pavorosos de torcidas famélicas, verdadeiros recebedores de assistências dos comunistas bretões mundiais e que não conseguem o favor de ficar seis meses sem virar notícia ruim do GE. Nem a AL Qaeda consegue tanto noticiário negativo quanto essas equipes. Time que cai duas vezes num período de 5 anos já deveria receber uma punição de uns 2 anos, quanto mais a Portuguesa. De verdade, os primos do Vasco só fazem vergonha.

 

Com base no que vimos no Paulistinha a CBF já tinha que doar a vaga da Portuguesa a quem quisesse fazer algo decente. Na boa, não rola mais ver time subir só pra descer. Tá certo que como bom carioca, rebaixar um paulista dá um tesão incontrolável, mas que ao menos esse paulista faça força. Portuguinha vai levar de quatro o torneio todo, vai ser Viagra do Nordeste, piada do Sul, alegria do Sudeste e certamente convidado a se foder ano que vem às 3 da tarde no Ceará.

 

Tô fora desses timecos. Se é pra fazer vexame, convoca o Santa – aproveita o convite do Fluminense -, pelo menos dá público.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Fala povo do Bandeira! Tive uns problemas semana passado e deixei vocês na mão. Peço desculpas. E pra compensar, ao invés de falar merda e mais merda e mais merda vou deixar vocês com uma letra interessantíssima do grande Rica Perrone. Esse sabe o que fala. Valeu!

 

Pro europeu basta a Champions e você atingiu o topo. Para nós, o mundial de clubes em dezembro. Na real eles nunca deram a importância que nós damos ao torneio, até por ser “um jogo só” e contra clubes que eles não acompanham quase nunca.

 

Nós, que vivemos assistindo torneio europeu e sabemos quem são “os caras”, adoramos. E a FIFA tem notado, através de patrocinadores e ofertas, que os clubes não apenas vendem mais do que seleções como também são ainda mal explorados pela entidade maior do futebol.

 

Uma troca sugerida por um dirigente há alguns meses enfim entrou na pauta. E ela é simples, interessante, mas causa choque.

 

O futebol sai das Olimpiadas, e de 4 em 4 anos (no ano Olímpico) o país sede da última Copa recebe, fechando o ciclo, uma Copa do Mundo de Clubes no mesmíssimo formato da Copa de seleções.

 

32 times, grupos, mata-mata. Os critérios de classificação não seriam tão simples, afinal, não sei se temos como determinar de 4 em 4 anos quem são os melhores times do mundo tão facilmente. Mas essa é uma segunda discussão para uma ideia ainda crua.

 

A FIFA aceitou, pela primeira vez, sentar e ouvir a idéia. Já patrocinada, já com aval de entidades poderosas como a Conmebol e com o poder de globalizar o futebol entre clubes ainda mais, podendo lucrar alto com a paixão maior dos torcedores, a idéia chegou forte.

 

Junto com ela o medo do Mundial de seleções perder o valor. Mas também no pacote de “novas idéias” surge a tal Liga Europa, que mataria a Champions League, mas daria vida aos grandes da Europa.

 

A reclamação parte da Espanha, onde Real e Barcelona pedem para ter mais “grandes jogos” no ano. Os grandes cada vez maiores e os menores cada vez menores dificulta pra qualquer país equilibrar uma liga. Como na Europa tudo é perto e de trem, surgiu também a idéia da Liga.

 

Seriam 2 divisões de 20 clubes jogando um campeonato de pontos corridos. Abaixo disso, os campeonatos nacionais, que levariam a segunda divisão desta “Grande Liga Europa”.

 

A Champions, pra não morrer, ganharia uma cara de “Copa do Brasil”. Mas perderia seu valor, evidentemente.

 

Entre o valor, o glamour e a tradição da Champions e o prejuizo declarado dos grandes europeus em vencer, vencer, vencer e fechar o ano no vermelho, é óbvia a escolha pela segunda alternativa.

 

De imediato cogita-se um aumento de 250% nos valores de patrocinio e cotas de TV no caso de uma Liga entre os 20 maiores clubes europeus. E a FIFA, ao lado da UEFA, ouve.

 

Não aceita, mas ouve.

 

E não aceita porque tem muito país menor que sabe que teria seu futebol “desmoralizado” vendo a verdade aparecer. O Apoel jamais voltaria a brilhar, pois jamais chegaria a tal primeira divisão em 38 jogos. Em 2 mata-mata, talvez. Em 38, jamais.

 

Eis a questão, mas também é um forte argumento o de que os grandes fazem o que bem entenderem. E se quiserem, farão. Com aval da FIFA, melhor. Sem ele, com cara de rebeldia. O que dificultaria muito tratando-se de UEFA.

 

São três alternativas das mais relevantes para o futuro do futebol no mundo. Uma Liga Europa, uma Copa de Clubes e o fim das Olimpiadas e do Mundial em dezembro.

 

Que tal? Mesmo ainda sendo uma mera sugestão em estudo, te agrada?

 

Rica Perrone

 

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Preconceito é algo até aceitável. E não seja preconceituoso em me tachar de defensor do preconceito por causa dessa minha primeira frase. Explicarei. Ter preconceito é como o assassino ou cidadão comum que pensa poder voar saltando de sua janela no 7º andar; é lícito, mas não é aconselhável por conta das consequências. Ver no negro ao lado um macaco, no gay um viado, na mulher uma puta, no judeu um herege e num muçulmano um homem-bomba em potencial é totalmente admissível. Colocar em prática, por pra fora a força maléfica desse pensamento já faz o caldo engrossar.

 

Sinceramente, não tenho muita paciência pra gente démodé, e logo que me imagino numa situação constrangedora como a que viveu o zagueiro Dedé do Vasco da Gama já calculo a quantidade de safanões e pescotapas que deferiria no infeliz que ousasse me insultar de tal forma. Acho que bateria tanto que até a mãe do sorumbático mortal teria dores uterinas, tamanha a raiva por mim extravasada.

 

Século XXI, tsunamis em escalas inimagináveis, grande parte da humanidade já comprando caverna esperando o fim do mundo e ainda existe gentinha sem noção e adepta do bostejamento sem freio? Sério? Quando imagino o pensamento dum cidadão que se vira para um atleta exercendo sua profissão e o insulta com frases racistas ou homofóbicas logo me vem a mente a falta de mulher que a pessoa enfrenta. E isso é fato. Um cara com um currículo variado, femininamente falando, não tem tempo para ser racista uma vez que experimentando mulheres de todas as raças, cores, idades e amores automaticamente tudo de ruim da raça alheia cai por terra.

 

Você deve estar pensando. E quanto ao homossexual, tem que pegar um também pra deixar de ser preconceituoso? Sim. As lésbicas estão aí e quem experimentou eternizou a clássica frase “Ninguém beija como as lésbicas”. Aliás, o alto índice de lesbianismo se deve exatamente a esses seres babões que gastam saliva na coisa errada e ao invés de exercitarem o poder persuasivo no claro escopo do convencimento do sexo oposto visando a lubricidade humana, vulgo jogar kaô, preferem ofender o próximo em pleno ato de defender o pão. Desse jeito a mulherada se pega e a tendência é marmanjo chupar dedo.

 

Está mais que na hora de um confronto direto com quem pratica essas sacanagens verbais. Chega de papinho chato e sem sentido. Placas como “Abaixo o Preconceito” já caíram em descrédito. Aparada é lançar logo frases de efeito como “Me chupa, seu preconceituoso de araque”, “Vai comer alguém rei do bullying”, ou clássico e infalível “Quem for preconceituoso ta rombado”. Duvido que esses textos em vários idiomas e dialetos não diminuam significativamente o número de gentinha atrasada que não sabe conviver com as diferenças.

 

Ah, e quem não curtir e divulgar esse texto também está rombado.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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