Sexta Sexxxy

 

Vi no Rachando o Bico, mas o @bobagento diz que é dele aqui.

Postado em: HumorImagens Por: Jo-Mariano


Realmente o Brasileirão possui poderes místicos e debatê-lo por muito tempo nos tira o senso do ridículo e noção da realidade. Qual outro campeonato no mundo permite-nos a paradoxal afirmação “Tá cedo, ainda dá tempo” e ao mesmo tempo dizer “Mas se der mole agora, fodeu”?

 

Corinthians e Vasco (campeão e vice em 2011, respectivamente) protagonizam dois opostos onde este voa enquanto aquele rala de cara no chão. Vencer as rodadas iniciais é sempre animador e muito importante para um torneio tão longo, mas deve-se domar o êxtase e o físico para uma competição tão grande e oscilante como o Brazucão.

 

Quando falamos sobre pontos corridos é salutar ter ciência de 4 regras fundamentais: Ninguém estará sempre no topo, ninguém estará sempre na lanterna, ninguém vai ganhar ainda no primeiro turno e, sim, dá pra cair no primeiro turno. E pelo último item é bom que o Corinthians acorde e trate de fazer a tal primeira trinca de pontos o mais rápido possível, porque esse papo de estamos na Libertaores é caô. Nem tem partida rolando. E mesmo que tivesse, ganhar ainda seria basilar, porque o último clube que deixou pra jogar o Brasileiro só depois da Libertadores foi obrigado a vender a alma e o corpo nu pro capeta e ganhar 10 partidas seguidas sob o comando de Cuca para não beijar pela 4ª vez um rebaixamento.

 

O Campeonato Brasileiro é como uma maratona na ladeira. De nada adianta sair voando, senão você vai cansar e todos te passarão. Do mesmo jeito que não adianta deixar todos se cansar na reta final do caminho para então começar a correr. Técnica e inteligência costumam combinar nessas horas.

 

Então corintianos, não é necessário sair procurando pau-brasil pra arregaçar a sala de troféu, nem planejar o sequestro do zagueiro, porque ainda dá pra virar o jogo. É só não perder muito a hora senão chega lá pra outubro, rola uma cerimônia, uma missa, cai a imagem de São Jorge…. aí o fim geral conhece né?

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Começou o campeonato mais incrivelmente casca grossa e exigidor de ovo do universo da bola, onde qualquer descuido pode custar sua sobrevivência e todo risco tira sangue nessas 865 rodadas que aparenta ter o Campeonato Brasileiro. Mesmo assim (ou talvez por isso) os caras de preto do órgão-mor do esporte mundial em agregação com a Mãe Joana resolveram não cancelarem a bagaça enquanto o calendário europeu da FIFA estiver em pleno funcionamento, o que desvalorizará em cifras nosso torneio e deixarão grandes e médias equipes da Terra Mãe Gentil com as vergonhas a mostra.

 

Não permitir que o campeonato pare durante as Olimpíadas é de uma filhadaputagem sem freio, e só os prejudicados somos nós, uma vez que o mundo se adequada à realidade da FIFA (ou a FIFA a do mundo) e se existir mais alguém que não esteja devidamente adaptado ao modelo fifaniano, seu campeonato nacional nem de longe se equipara ao nosso no que tange a competitividade, dígitos, moral, exposição mundial,etc.

 

Então, é preciso fazer uma sonora limonada com esse limão. E já que alguns times ficarão até 15 rodadas sem seus maiores craques e fatalmente o ferro vai entrar, façamos valer a velha máxima dos nobres: O que é um peido pra quem está cagado?

 

Digo que nesses amistosos de nível avantajado que teremos em breve, Mano Menezes, pelo bem da Nação, deveria colocar só a molequeira pra jogar, só a galerinha que vai pra Londres, porque esses buchas velhacos que empesteiam nossa seleção com lentidão, fadiga e pouco raciocínio já provaram seus poderes cancerígenas capazes de infectar de perebagem aguda até o garoto Neymar. Seria bem mais lucrativo usar alguns nunca selecionáveis – vai que alguém arruma alguma coisa? Não deve ser tão difícil assim encontrar quem renda mais que Sandro, Luisão, Lucas Leivas e Fernandinho. Afirmo até que se escalados a esmo todos os selecionados fariam mais jus a amarelinha que esses inermes patifes supracitados.

 

Mais de 70% da Nação já enjoou desse papinho de “manter a base” como justificativa à sempre convocação de alguns jogadores. Base que se mantém é base vitoriosa, e o Brasil ainda não tem essa base. Estamos por volta de dois anos da Copa do Mundo e os melhores jogadores que temos na seleção são os que ainda não vacilaram. Ninguém deslanchou a ponto de ser incontestável. Suamos pra vencer a Bósnia, lembrem-se.

 

Com esse aleive infido de base que deve ser mantida, Mano Menezes nos cozinha há tempos e ao contrário do ríspido, incapaz e burro do Dunga, não ganhou porra nenhuma. Se com o Dunga tava mal, com o Mano tá pior. A diferença entre o demitido e o atual é que inversamente ao primeiro, Mano tem boa fala, uma irritante fleuma, sabe dialogar e esbanja um pseudo-carisma que se não controlarmos nossas emoções certamente choraremos. Mas nesse lenga-lenga, falsa sapiência e coitadismo estamos vendo mais uma Copa do Mundo indo pro ralo.

 

Nunca torcerei contra a seleção brasileira. Não faz o meu perfil, mas uma série de cocos seguidos bem que poderiam despejar o protegido da Globo. Com base numa fé que não sei de onde provém, acredito que esse ano as Olimpíadas vem pro papai, mas isso garantiria o treinador até meados do centenário de Marin, o que é mau. Todavia, ver o Mano rodar para outro chegar, nada mudar e a dinastia imbecil supremo continuar é preferível deixar quem está há mais tempo no comando, afinal os profetas e gatos-mestre brasileiros afirmam com toda a veemência que isso faz alguma diferença. Fazer o quê?

 

Dois toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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O título do texto não tem nada a ver com o que você vai ler, mas eu precisava deixar minha gratidão a essas mães tão achincalhadas. Mãe de árbitro aquele que não xingou atire a primeira pedra. Mãe de atacante perna de pau sofre quase o equivalente a supracitada. E você deve estar achando super nada a ver a mãe do lateral titular compor essa triste trindade. Mas, eu explico.

 

Graças ao nosso histórico de caras maneirões que sempre desfilaram um exímio futebol (ou nem tão exímio assim, mas com nome) pelas pontas, ser lateral, do Oiapoque ao Chuí, é tarefa de veras ingrata. Há quem diga que até mesmo a Universidade de Harvard estuda o porquê ser lateral reserva no Brasil tem sido tão vantajoso. Segundo estudiosos, esquentar o banco usando a 16, 13, 14, 22, 66 e outros números bizarros de camisa se mostra proveitoso pelo simples fato de 9 a cada 10 torcedores brazucas verem no reserva um titular em potencial. Poucos são os times brasileiros que estão satisfeitos com suas duplas de homens que correm pela beirada e obviamente é de se esperar que a torcida deposite confiança no cara que, pela lógica, tem futebol inferior ao primeiramente escolhido. Vejam Júnior César, lateral do Flamengo, que mesmo tendo um futebol acima de média atual está sendo negociado por um alguém do Atlético-MG que nem lateral tem. A torcida do Fla pede Magal para titular – Pode isso, Arnaldo? Foi tempo em que correr pelo lado era coisa de coadjuvante.

 

E não pensem que isso é apenas um problema do Flamengo. O Vasco desde a saída de Felipe em Mil e Novecentos e Paysandu na Série A que não conseguiu outro camisa 6 amado que não fosse o próprio Felipe. Vários caras esquisitíssimos desfilaram por lá e nheca de pitibiriba, não arrumaram nada. O Fluminense não tem um nome aclamado que não tenha sido por falta de opção desde a saída de Marcelo para o Real Madrid. O Botafogo viveu o tenso intervalo Nilton Santos- Cortês. Aí você já pensa: Isso é um problema do Rio. Ledo engano.

 

Em São Paulo a bagaça se mostra ainda mais dolorosa. Vejam o tricolor tri do mundo que veio no Rio buscar Juan quase sendo assassinado pela torcida do Flamengo, viram o cara não arrumar nada e o Santos pegá-lo como se fosse o Branco em 94. Isso pra não citar o ídolo Corinthiano André Santos (putz) e Palmeiras que não tem lateral decente desde a aposentadoria de Arce. Essas coisas.

 

Galera, fico demasiadamente preocupado e ouso até usar meu baixo intelecto e quase nula percepção futebolística para afirmar que, no Brasil, devida a escassez de gente que preste usando a 2 e/ou a 6, se pintar um jogador que entenda que saber cortar pro fundo com velocidade é quase pênalti, certamente esse será O CARA na seleção. É sério. Não bastasse a debilidade técnica de nossos laterais ainda temos que aturar os laterais burros. Será que ninguém compreendeu que quando alguém estica a bola a 5 metros do corpo, dentro da área e em direção à linha de fundo, essa jogada está perdida? Pra que dar o carrinho? Alguém me explica?

 

Esse tipo de jogada se ignorada reduz o preço do cidadão no Cartola numas 5 cartoletas. Sair com bola é mais feio que isolar pênalti por cima. E hoje ser esperto é fundamental, dada a exigência do mercado da bola que pede técnica, esforço e raciocínio já que malandragem e futebol nunca estiveram tão arraigados.

 

Se o treinador adversário for um Guardiola e perceber que seus homens de lado pipocam com a bola no pé pode escrever que ele vai sufocar sua saída de bola fazendo com que seus zagueiros iniciem a jogada e caso ainda assim a jogada prossiga marcarão seus meias obrigando que seus alas façam das tripas coração com inúteis cruzamentos tortos que invariavelmente se transformarão em vaias e consequentemente demissão pós-temporada.

 

Parece não tão importante, mas time sem lateral não anda. E a Copa vem aí. Nossa seleção só tem o Daniel Alves, que só joga ao lado do Messi (aí até eu) e o Marcelo que vez ou outra rende na seleção. Isso é preocupante ao extremo, porque com o meio de campo lento, ruim e ainda indefinido precisaremos de laterais que desenrolem caso o enredo se complique, senão oitavas-de-final classificando em segundo será prêmio de consolação, e isso arregaçará meus feriados copadomundianos.

 

Precisamos de lateral e pra ontem. Para não fazer valer a velha canção do avelhantado poeta com sua longa e alva barba que dizia: “Com meio ineficiente e sem lateral pra cruzar de nada adiantará ter na área Leandro Damião e Neymar”.

 

Dois toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Galerinha, desculpem o atraso no texto, mas fiquei o final de semana inteiro sem internet e a menos que saísse da cidade, mandar a letra para vocês seria algo totalmente inviável e impossível. Entendo que exista quem curta meus riscos e que logo que abduzido pela internet abriu esse site maneirão, não viu nenhuma letra nessa época em que os estaduais enfim se findam e advertiu dar chilique e ameaçar infarto. Sei disso. Mas relaxem, pois há males que vem pra bem e hoje pude atualizar parte da letra que já havia escrito.

 

Vamos começar deixando claro que mesmo a República Federativa possuindo 93 estados uma Capital cheia de bandido vamos abordar aqui só o que interessa (Paulistão e Cariocão) – nesse caso, mais o Carioca, porque o exemplo que vou usar vem do Rio de Janeiro – até porque nem mesmo o pernambucano,o baiano ou qualquer outro “ano” brasileiro aguentam assistir seus respectivos campeonatos. Se eu quase me mato vendo o Madureira, quanto mais ter que dissertar sobre Ypiranga, Itapipoca e Sãos Longuinhos Brasil a fora.

 

Então bora ao que interessa. Botafogo, o que foi aquilo? Tanto doce, tanto tempo de invencibilidade, total frescura pra entregar a virgindade e que quando perde, perde de quatro. Na verdade, eu sei o que foi. Foi o bom e velho tapa na popa que todo time sem planejamento, que joga há anos estilo Alemanha década de 90 – se tudo der errado, bola na área pro grandalhão desajeitado – e joga com apenas um lateral dentre os relacionados, leva. O time alvinegro não é de hoje que deixa a torcida desvairada em furor com essa carência em pelo menos uma posição no elenco. Mesmo o lateral sendo um jogador que geralmente não é muito valorizado, esse pode decidir um jogo (geralmente pro mal), mas pode. Uma bola nas costas, um cruzamento errado, uma expulsão ou uma lesão (quando não existe substituto) são fatores determinantes para a derrota vergonhosa de qualquer equipe, pois ao contrário do atacante, zagueiro, volante e meia que podem ser improvisados, improviso na lateral não dura nem 45 minutos, porque pra correr pela beira do campo exige manha, caso contrário a língua cai, pulmão contrai e a energia vai pro ralo.

 

O Botafogo foi engolido pelo Flu depois que o único lateral direito da equipe foi expulso e o grande Osvaldo teve a brilhante ideia de trocar Loco Abreu por Herrera (o quase gol). Compreendo que sem lateral não havia motivos para manter o grandalhão cabeceador, mas pelo jeito com que a partida se desenrolava o melhor a se fazer era, literalmente, botafogar estilo Joel Santana- 9-0-1. Fluminense estava esganando com as duas mãos igual ao Santos com o Guarani. Deco parecia o Neymar e a zaga do Botafogo um bando de Angelins. Tava dando pena. Com o agravante de que o abismo social e futebolístico vivente na final paulista era inexistente na decisão Carioca.

 

Se o Guarani aguentou levar apenas 2 ovos do Santos, o Botafogo tinha a obrigação de levar no máximo 3 do Flu dada a situação. Agora terão que partir pra dentro estilo “a la carai” pra tentar enfiar pelo menos outros 3 se quiserem ir pros pênaltis. Vergonhoso. Antes deixasse o Vasco decidir. Pelo menos daria renda – renda essa que está totalmente comprometida para o segundo jogo, porque se eles não aparecem nem quando a coisa tá maneira, quanto mais quando o caldo já entornou e na cara do neném.

 

Espero que o exemplo do Botafogo sirva de lição ao futebol como um todo. Time que joga
há anos num esquema esquisito, estilo pinball e só pode contar com um atacante capaz de decidir uma partida precisa me mexer e rápido. Mas dos males, o menor. Já pensou se eles só descobrissem isso no Brasileiro? Carioca só vale mesmo se você for conquistar a hegemonia, senão só serve pra contundir jogador e às vezes ser usado de pré-temporada.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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