Categoria: Dois toques

Sexta Sexxxy


O título do texto não tem nada a ver com o que você vai ler, mas eu precisava deixar minha gratidão a essas mães tão achincalhadas. Mãe de árbitro aquele que não xingou atire a primeira pedra. Mãe de atacante perna de pau sofre quase o equivalente a supracitada. E você deve estar achando super nada a ver a mãe do lateral titular compor essa triste trindade. Mas, eu explico.

 

Graças ao nosso histórico de caras maneirões que sempre desfilaram um exímio futebol (ou nem tão exímio assim, mas com nome) pelas pontas, ser lateral, do Oiapoque ao Chuí, é tarefa de veras ingrata. Há quem diga que até mesmo a Universidade de Harvard estuda o porquê ser lateral reserva no Brasil tem sido tão vantajoso. Segundo estudiosos, esquentar o banco usando a 16, 13, 14, 22, 66 e outros números bizarros de camisa se mostra proveitoso pelo simples fato de 9 a cada 10 torcedores brazucas verem no reserva um titular em potencial. Poucos são os times brasileiros que estão satisfeitos com suas duplas de homens que correm pela beirada e obviamente é de se esperar que a torcida deposite confiança no cara que, pela lógica, tem futebol inferior ao primeiramente escolhido. Vejam Júnior César, lateral do Flamengo, que mesmo tendo um futebol acima de média atual está sendo negociado por um alguém do Atlético-MG que nem lateral tem. A torcida do Fla pede Magal para titular – Pode isso, Arnaldo? Foi tempo em que correr pelo lado era coisa de coadjuvante.

 

E não pensem que isso é apenas um problema do Flamengo. O Vasco desde a saída de Felipe em Mil e Novecentos e Paysandu na Série A que não conseguiu outro camisa 6 amado que não fosse o próprio Felipe. Vários caras esquisitíssimos desfilaram por lá e nheca de pitibiriba, não arrumaram nada. O Fluminense não tem um nome aclamado que não tenha sido por falta de opção desde a saída de Marcelo para o Real Madrid. O Botafogo viveu o tenso intervalo Nilton Santos- Cortês. Aí você já pensa: Isso é um problema do Rio. Ledo engano.

 

Em São Paulo a bagaça se mostra ainda mais dolorosa. Vejam o tricolor tri do mundo que veio no Rio buscar Juan quase sendo assassinado pela torcida do Flamengo, viram o cara não arrumar nada e o Santos pegá-lo como se fosse o Branco em 94. Isso pra não citar o ídolo Corinthiano André Santos (putz) e Palmeiras que não tem lateral decente desde a aposentadoria de Arce. Essas coisas.

 

Galera, fico demasiadamente preocupado e ouso até usar meu baixo intelecto e quase nula percepção futebolística para afirmar que, no Brasil, devida a escassez de gente que preste usando a 2 e/ou a 6, se pintar um jogador que entenda que saber cortar pro fundo com velocidade é quase pênalti, certamente esse será O CARA na seleção. É sério. Não bastasse a debilidade técnica de nossos laterais ainda temos que aturar os laterais burros. Será que ninguém compreendeu que quando alguém estica a bola a 5 metros do corpo, dentro da área e em direção à linha de fundo, essa jogada está perdida? Pra que dar o carrinho? Alguém me explica?

 

Esse tipo de jogada se ignorada reduz o preço do cidadão no Cartola numas 5 cartoletas. Sair com bola é mais feio que isolar pênalti por cima. E hoje ser esperto é fundamental, dada a exigência do mercado da bola que pede técnica, esforço e raciocínio já que malandragem e futebol nunca estiveram tão arraigados.

 

Se o treinador adversário for um Guardiola e perceber que seus homens de lado pipocam com a bola no pé pode escrever que ele vai sufocar sua saída de bola fazendo com que seus zagueiros iniciem a jogada e caso ainda assim a jogada prossiga marcarão seus meias obrigando que seus alas façam das tripas coração com inúteis cruzamentos tortos que invariavelmente se transformarão em vaias e consequentemente demissão pós-temporada.

 

Parece não tão importante, mas time sem lateral não anda. E a Copa vem aí. Nossa seleção só tem o Daniel Alves, que só joga ao lado do Messi (aí até eu) e o Marcelo que vez ou outra rende na seleção. Isso é preocupante ao extremo, porque com o meio de campo lento, ruim e ainda indefinido precisaremos de laterais que desenrolem caso o enredo se complique, senão oitavas-de-final classificando em segundo será prêmio de consolação, e isso arregaçará meus feriados copadomundianos.

 

Precisamos de lateral e pra ontem. Para não fazer valer a velha canção do avelhantado poeta com sua longa e alva barba que dizia: “Com meio ineficiente e sem lateral pra cruzar de nada adiantará ter na área Leandro Damião e Neymar”.

 

Dois toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Galerinha, desculpem o atraso no texto, mas fiquei o final de semana inteiro sem internet e a menos que saísse da cidade, mandar a letra para vocês seria algo totalmente inviável e impossível. Entendo que exista quem curta meus riscos e que logo que abduzido pela internet abriu esse site maneirão, não viu nenhuma letra nessa época em que os estaduais enfim se findam e advertiu dar chilique e ameaçar infarto. Sei disso. Mas relaxem, pois há males que vem pra bem e hoje pude atualizar parte da letra que já havia escrito.

 

Vamos começar deixando claro que mesmo a República Federativa possuindo 93 estados uma Capital cheia de bandido vamos abordar aqui só o que interessa (Paulistão e Cariocão) – nesse caso, mais o Carioca, porque o exemplo que vou usar vem do Rio de Janeiro – até porque nem mesmo o pernambucano,o baiano ou qualquer outro “ano” brasileiro aguentam assistir seus respectivos campeonatos. Se eu quase me mato vendo o Madureira, quanto mais ter que dissertar sobre Ypiranga, Itapipoca e Sãos Longuinhos Brasil a fora.

 

Então bora ao que interessa. Botafogo, o que foi aquilo? Tanto doce, tanto tempo de invencibilidade, total frescura pra entregar a virgindade e que quando perde, perde de quatro. Na verdade, eu sei o que foi. Foi o bom e velho tapa na popa que todo time sem planejamento, que joga há anos estilo Alemanha década de 90 – se tudo der errado, bola na área pro grandalhão desajeitado – e joga com apenas um lateral dentre os relacionados, leva. O time alvinegro não é de hoje que deixa a torcida desvairada em furor com essa carência em pelo menos uma posição no elenco. Mesmo o lateral sendo um jogador que geralmente não é muito valorizado, esse pode decidir um jogo (geralmente pro mal), mas pode. Uma bola nas costas, um cruzamento errado, uma expulsão ou uma lesão (quando não existe substituto) são fatores determinantes para a derrota vergonhosa de qualquer equipe, pois ao contrário do atacante, zagueiro, volante e meia que podem ser improvisados, improviso na lateral não dura nem 45 minutos, porque pra correr pela beira do campo exige manha, caso contrário a língua cai, pulmão contrai e a energia vai pro ralo.

 

O Botafogo foi engolido pelo Flu depois que o único lateral direito da equipe foi expulso e o grande Osvaldo teve a brilhante ideia de trocar Loco Abreu por Herrera (o quase gol). Compreendo que sem lateral não havia motivos para manter o grandalhão cabeceador, mas pelo jeito com que a partida se desenrolava o melhor a se fazer era, literalmente, botafogar estilo Joel Santana- 9-0-1. Fluminense estava esganando com as duas mãos igual ao Santos com o Guarani. Deco parecia o Neymar e a zaga do Botafogo um bando de Angelins. Tava dando pena. Com o agravante de que o abismo social e futebolístico vivente na final paulista era inexistente na decisão Carioca.

 

Se o Guarani aguentou levar apenas 2 ovos do Santos, o Botafogo tinha a obrigação de levar no máximo 3 do Flu dada a situação. Agora terão que partir pra dentro estilo “a la carai” pra tentar enfiar pelo menos outros 3 se quiserem ir pros pênaltis. Vergonhoso. Antes deixasse o Vasco decidir. Pelo menos daria renda – renda essa que está totalmente comprometida para o segundo jogo, porque se eles não aparecem nem quando a coisa tá maneira, quanto mais quando o caldo já entornou e na cara do neném.

 

Espero que o exemplo do Botafogo sirva de lição ao futebol como um todo. Time que joga
há anos num esquema esquisito, estilo pinball e só pode contar com um atacante capaz de decidir uma partida precisa me mexer e rápido. Mas dos males, o menor. Já pensou se eles só descobrissem isso no Brasileiro? Carioca só vale mesmo se você for conquistar a hegemonia, senão só serve pra contundir jogador e às vezes ser usado de pré-temporada.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
30
abr
Esportes


Há quem diga que papo de bar é infrutífero e só serve pra cozinhar adultério, racha de fim de semana e escrotizar aquele seu amigo que torce mal. De fato, isso tem um pingo de verdade, mas nessa semana estávamos conversando sobre esportes em geral e reparando como o esporte nacional se reelitizou em tão pouco tempo. O branqueamento das seleções de vôlei e basquete são os exemplos mais exponenciais desse fenômeno jacobinista que jurava ter sido largado nos meados do século XX. E talvez isso explique o porquê da estagnação e retrocesso desses esportes no Brasil, principalmente o Basquete – ta certo que o vôlei conquistou uma renca de títulos nos últimos 10 anos, mas vem quebrando.

 

Não quero ser classista, racista e dizer que branco mela mais a situação que comer jaca madura, só o que quero ressaltar é que no Brasil, a fórmula do sucesso desportivo é mais simples que essas pseudo-soluções que as mentes pensantes dos comitês buscam imprimir. Ainda que com uma economia fodona e cheios de moral mundo a fora não podemos nos esquecer que aqui é Brasil. Aqui qualquer 100 pratas excedentes viram cerveja e que se o juiz não viu, não foi. Nossa base esportiva não sai dos endinheirados porcos capitalistas que infiltram seus filhos em escolinhas como forma de quitação de pendengas capitalísticas.

 

Boleiros, basqueteiros, saltadores, corredores, nadadores saem mesmo é do gueto, periferia. Saem das casas onde na falta de oportunidade, por não poder cursar caríssimos cursos o garoto se empenha em jogar bola, subir morro, bater luta com a galera, nadar no rio, na praia. Esporte é coisa que vem desde cedo e como exige esforço físico e disciplina só vinga quem precisa. Lógico que vez ou outra nos apartamentos nascem um Kaká ou um Caio Ribeiro, enquanto na periferia Romários, Ronaldos, Deners, Neymares, Gansos e Rivaldos nascem à esmo.

 

O NBB, por exemplo, é uma faísca disfarçada de explosão. Fez renascer o basquete nacional? Em parte. Quem já estava no contexto agora aparece, mas quem enfrenta quadras esburacadas, sol de rachar, bolas surradas e pouco material esportivo continuam condenados ao ostracismo. Custa promover eventos, as prefeituras incentivarem o esporte e esquecerem um pouco do futebol? Futebol a gente joga até na sala de aula, já basquete, voltei e natação exigem uma certa logística.

 

Posso estar queimando a língua (torço por isso), mas tive o desprazer de ver a filha da Xuxa jogando vôlei pelo Flamengo e só tenho um elogio a fazer: Ela é gata. Porque voleibol… De boa, vai cantar hilariê.

 

O Brasil é miscelânea, são diversidades de culturas e pensamentos. Uma seleção apenas negra, apenas branca, apenas judia… Tem algo errado. Aliás, está tudo errado. O esporte integra, reintegra e transforma com o bônus de mudar o futuro de forma significativa para muitos. Ajudando, o esporte nacional pode ser ajudado e juntos aparecemos. Vasculhando nas periferias, visitando a classe média e olhando nos endinheirados poderemos ir longe em todos os esportes. Porque nossa história já mostrou que juntos somos mil vezes mais fortes.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Jogo do Barcelona e playboy da Sandy são duas coisas que o brasileiro jamais abrirá mão de ver. É saber que o time catalão estará em campo que a cuecada já se prepara para um show de Messi e companhia que parecem sempre jogar no very hard.

 

Sou sacana, daqueles que torce pro pior time só pra poder causar discussão e ficar dias lembrando do mal feito, e hoje posso afirmar que um dos meus maiores desejos é ver o Barça se lascar de verde, amarelo e nariz de palhaço. Eita timinho metido a besta. Contra o Chelsea (além do meu conterrâneo e vizinho Ramires) tinham vários motivos para secar como nunca o time do argentino baixinho tirador de onda. Uma porque não os acho essa Coca-Cola toda, outra que aquele futebol omelete – mexe pra lá, mexe pra cá, mexe de novo e fica mexendo – enche a porra do saco e o dia em que eu torcer pra um time faturar tudo, estarei falando do Flamengo.

 

Mal havia começado o jogo e aquele futebolzinho enjoado já dava resultado com bola na trave, dribles, troca de passes… Foi aí que resolvi apelar e ligar o secador nível máster estrela no único intuito de ver os espanhóis jogando no sufoco. Deu certo. Depois do gol do Drogba (como mete gol esse cara!) eles até continuaram jogando, mas quando deu lá pros meados da etapa final eu sorri com todas as minhas forças. Já poderei falar com meus netos que vi esse Super Barcelona que a mídia chupa jogando um futebol “a la porra”, dando bicudo pro alto, Messi voltando pra buscar a bola na defesa, lançando bola na área, um festival de sufoco. Esquema tático já tinha ido pra casa do Carvalho há muito tempo.

 

Posso estar viajando total, mas nunca vi, nem verei tudo isso nesse Barcelona. A estratégia de colocar a bola debaixo dos braços e dar no máximo três chances de gol ao adversário é realmente interessante, mas com a bola rolando ta na cara que os homens passam sufoco. E eu ainda pago pra vê-los enfrentando um time brasileiro (empenhado) daqueles estilo Atlético-PR na Arena da Baixada ou outro que tenha um zagueirão do tipo Júnior Baiano que desce a porrada em malandro que gosta de sair costurando. Messi jamais vingaria num futebol onde logo após o domínio a porrada canta.

 

No Brasil ninguém domina a bola e pensa no que fazer com ela. Cara já recebe sabendo que virá um mordendo, outro na sobra e um terceiro pra parar a jogada caso os dois primeiros não dêem conta. Já na Espanha (e Europa em geral) é possível tabelar na intermediária. Como permitem isso?

 

Santos só não ganhou o Mundial porque faltou ovo. Respeito demais. Se entrasse disposto a descer a porva duvido muito que teriam pagado aquele mico maior que o King Kong.

 

Essa semana tem o jogo de volta lá na casa dos caras, onde qualquer empurrão é falta e espirro dentro da área é pênalti. Espero que coloquem um juiz que tenha peito e ovo, muito ovo, porque se eles cismarem de partir pra cima sem freio igual fizeram com o Milan, Ramires vai engatar a 5ª marcha e vai ficar ruim pro centenário Puyol pegar. Afinal água morro abaixo, fogo morro a cima, mulher quando quer dar e Ramires na correria é ruim de segurar. E dá-lhe Chelsea – para salvar o churras na casa do Ramires caso sejam campeões. Vocês não tem noção do que é uma festa na casa desse cara.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

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Na boa, eu sempre fui contra a ascensão da Portuguesa. Sou sim, portuguesofóbico e creio piamente que nada que venha de Portugal preste. O Brasil foi um país mediano, esquisito e de costumes estranhos até perceber que nossas mulheres não tinham bigodes, nossa cerveja era coisa fina e de português não tínhamos nada além do idioma. Portuguesa chega aos trancos e barrancos à Série A do Brasileiro e já levou na retaguarda no Paulistinha, ou seja, vai virar piada em dezembro. Porra, quem não fica de pé diante daquelas bizarrices cheias de sotaque interiorano, de boa, pede pra cagar e sai.

 

Por que a Portuguesa subiu? Portuguesa, Paysandu, Criciúma e Ipatinga tinham que ser banidos do futebol e quem sabe faturar o espanhol – onde até o Messi joga bola. Times pavorosos de torcidas famélicas, verdadeiros recebedores de assistências dos comunistas bretões mundiais e que não conseguem o favor de ficar seis meses sem virar notícia ruim do GE. Nem a AL Qaeda consegue tanto noticiário negativo quanto essas equipes. Time que cai duas vezes num período de 5 anos já deveria receber uma punição de uns 2 anos, quanto mais a Portuguesa. De verdade, os primos do Vasco só fazem vergonha.

 

Com base no que vimos no Paulistinha a CBF já tinha que doar a vaga da Portuguesa a quem quisesse fazer algo decente. Na boa, não rola mais ver time subir só pra descer. Tá certo que como bom carioca, rebaixar um paulista dá um tesão incontrolável, mas que ao menos esse paulista faça força. Portuguinha vai levar de quatro o torneio todo, vai ser Viagra do Nordeste, piada do Sul, alegria do Sudeste e certamente convidado a se foder ano que vem às 3 da tarde no Ceará.

 

Tô fora desses timecos. Se é pra fazer vexame, convoca o Santa – aproveita o convite do Fluminense -, pelo menos dá público.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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