Categoria: Dois toques

Sexta Sexxxy

Salve galera do Bandeira Dois que tem fortalecido a vera essa humilde coluna escrita por esse riodejaneirense aqui. O campeonato mais machão do mundo segue a mil nessa reta final e continua deixando os profetas de plantão – os mesmos que ao início do campeonato davam Cruzeiro e Santos como favoritos e Vasco como candidato ao rebaixamento – de boca aberta e no agradecimento de não estarmos no estado teocrata de Israel que sempre mandava pro colo morno do capeta quem frescava em profetagem.
 
O coro come firme, nada definido, ninguém afim de voar e garantir o caneco… Afinal, qual o problema em faturar o Brasileirão? Preparei um esquema aqui pra mostrar a vocês o que anda rolando nesse torneio louco, mas para isso gostaria de salientar-vos que meu compromisso nunca será com a verdade como ela é, mas sim como esta se apresenta. O popular Vox Populi.
 
Iniciemos com o azarão Botafogo e sua mística de sempre rodar pro inacreditável bem na hora de engolir a farofa. O time preto e branco do Rio vem fazendo aquela campanha estilo cura do HIV. Esperança há, mas não é bom ficar muito na expectativa. O time do Loco pega o Cruzeiro com a faca no pescoço, bate num placar magrelo e não convence nem Dona Ernestina e seus 106 anos de Glorioso. Um futebol cabuloso pra quem pretende ganhar o Brazuca.
 
O Fluminense tem a seu favor o inacreditável senso de porra nenhuma que Flamengo, São Paulo e outros aspirantes a Libertadores tem demonstrado nesses últimos jogos. O rubro-negro carioca conseguiu perder de 4 (virou moda lá na Gávea) pro Grêmio, que está sem mãe, pai, nem alguém que o faço ninar. Um vexame daqueles. Melhores mesmo nessa parada estão Vasco e Corinthians que tem vacilado, mas não tanto como os demais. O Vasco, aliás, só perde esse título se for pra ele mesmo – o que acontece com mais frequência que ataque terrorista no Líbano.
 
Esse Campeonato Brasileiro precisa urgentemente se reformular. O sistema de mata-mata evitava esse tipo de coisa. Tava mal, ralava logo e deixava espaço pra quem tinha sangue. Nem digo que se recupere o cardíaco sistema mata-mata, mas que vire um quadrangular só com quem esteja a no máximo 5 pontos do líder há 5 rodadas do fim. Assim teríamos partidas diretas, jogos emocionantes e evitaríamos frustrações dos torcedores cujos times ainda disputam alguma coisa, nem que seja a fuga da garganta do Satã. Porque nada mais frustrante que assistir ao seu time no estádio ou na TV, receber aquele alerta de gol, criar toda uma expectativa e descobrir que o placar em questão se referia à Figueirense e Bahia. Dá vontade de xingar o cara do placar.
 
Times na zona do Oásis, vulgo Sulamericana (que parece alguma coisa, mas na verdade não é coisa nenhuma) deveriam já ganhar aquele passaporte pra casa, assistir às finais at home e se preparar para algo mais intenso na próxima temporada. Ou dá emoção lá em cima ou faz a gente rir lá em baixo. Ou calor do cão ou frio da porra. Ou Natal ou Rio de Janeiro. Ficar ali no meio, no Tocantins da tabela é super sem noção.
 
Mas isso nunca irá mudar se ninguém sãopaular como fizeram os caras de sexualidade questionável (é o que dizem em Sampa, estou apenas reproduzindo) anos atrás quando faturaram a bagaça com rencas de jogos na lambuja. Enquanto os times de verdade permitirem que time cuja sala de troféu não recebe um troféu de respeito desde os tempos em que Seven UP era o refri do momento, equipes de passaporte forjado e timecos que nunca fizeram bonito fora de seus respectivos estaduais figurem entre os aspirantes a algo grande essa palhaçada estará garantida ano após ano. Alguém tem que abocanhar a taça logo e o G4 abrir pelo menos 7 pontos do 5º colocado. Aí sim se criará um abismo colossal entre as partes da tabela e quem sabe tenhamos um brasileirão sem times que merecem disputar a Série Y do torneio de verão da Mongólia categoria amputados ou um racha super equilibrado contra o time de costureiras acima do peso e encalhadas da Lica Moon?
 
Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 
 
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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Salve, muito salve à galerinha bandeiraduense que tem fechado com o Dois Toques e fortalecido a vera tornando as manifestações de carinho públicas e deixando o blogueiro aqui mais inchado (mas no sapatinho) e mais agradecido à todos que independente da cor da flâmula que ostente vem aqui conferir as letras mal traçadas ainda que o post não seja, naquela semana, tão amigável ao seu time. O povo que viaja em Bandeira Dois sem medo de ser feliz certamente já se conectou na esperança de ver o que se dará após essa rodada que se findou, porém terei que deixar-vos na míngua. Tudo porque hoje precisamos falar de futuro, coisa séria e não nesse campeonato que quando mais se define, mais se embola. A parada hoje é sobre uma possível instauração do ENEM DO BRASILEIRÃO.

O ENEM em questão significa Exame Nacional das Equipes Médias e teria o caráter de expor a testes físicos, psicológicos e de habilidade todas as equipes que morcegaram no ano vigente assim como os recém-chegados à Série A. Isso porque diante de certas equipes que nada fazem no Brasileirão senão impedir que alguém leve a bagaça com 100% a tendência é deixar o campeonato chocho em certos momentos, reservando adrenalina apenas às rodadas finais. Entre a 1ª e a 856ª rodada não temos nada senão um monte de jogador caro levando porrada na gratuidade e uma renca de timeco sem postura avacalhando a competição e tornando inviável a transmissão de todas as partidas ao mundo afim de que não tenhamos nosso bom nome jogado aos vermes e sentenciado a ser o campeonato peruano da vez.

Sem contar que os times que vêm da Série B teriam uma boa chance de provar que não ipatingarão nem americaminerarão na elite do futebol nacional, porque nada a ver uma equipe subir simplesmente para servir de cascudo pro pelotão de frente e Viagra pro pelotão do fim. Equipes que se averiguadas de perto certamente integrariam a Série F do futebol afegão sem maiores dúvidas.

A Portuguesa, por exemplo, me dá a sensação de que a cada dois anos visitam a Série A, dão um vexame, caem e tornam a subir. Tenho a impressão que nunca antes na história desse país um time caiu e subiu tanto como a Portuga de Sampa do Meio. Fico preocupado com o rumo do nacional se o ENEM não for rapidamente executado.

Uma boa prova para avaliação do nível de pernadepalês de certas equipes é iniciar um jogo desses pelas contra o então último colocado da Série A. Vitória por menos de 2 gols não garantiriam a ascensão do então candidato. Outro método bastante eficaz é pregar uma peça dizendo que a Série B teve uns jogos anulados e bla bla bla. Chorou, deu ataque, xingou juiz ou foi à Globo dar ataque de pelanca são situações de eliminação automática. Time que se preze não fica de frescurinha dessa forma. E a Série A está cheia deles. Um mais fresco que o outro. Tão frescos que acredito que a leitura semanal dessas figuras seja a coluna Papo de Boleira da Lica Moon. Devem ler não pra aprender algo, mas para sonhar com aquele rela-rela de homem suado que a Lica insiste em mencionar como se fosse normal como andar pra frente ou evacuar de cócoras. Eca!

O ENEM viria para deixar a Série A mais sucinta, mais justa, com mais cara de elite. Um campeonato com 2 times paulistas, 2 cariocas e uma vaga disputada na repescagem pelo resto do Brasil num sistema mata-mata em campo neutro só com jogo de ida seria tudo de bom. Teríamos um campeonato que rapidinho terminaria, sem frescuragem, sem chororô, geral ciente que foi campeão vencendo quem realmente tinha time, e ainda teria a repescagem que seria um show a parte com botinadas mil, partidas às 3 da tarde de norte a sul do Brasil disputadas debaixo de um sol escaldante ou num frio da porra por times que dariam realmente valor que a Série A merece. Seria possível até realizar mais de um campeonato por ano. Sem contar que o Mano Menezes poderia esvaziar os times convocando sua seleção com 56 jogadores sem medo, afinal o calendário ia ficar de boa com tempo até pros caras pegarem uns funks, umas mulheres frutas, uma cervejada, (quem gosta) um veneno e tudo isso sem medo do anti-doping. A boleirada ia se amarrar.

Mas como esse modelo com 4 disputando o título, 8 que entram na competição a la caralho, 3 que impedem o 100% de qualquer um que seja e 5 brincando de roleta russa o campeonato todo dá mais dinheiro, duvido que alguém lá de cima se mova pra tornar o Brazucão mais dinâmico.

Eu como bom gozador e torcedor que sou permaneço na esperança, que só não é maior que a da Portuguesa em não fazer feio mais uma vez no Brasileirão do ano que vem. Além de deixar-vos com uma frase marota, sacana e sem nenhuma graça que costumam dizer aqui no Rio.

“Os cariocas estão felicíssimos com a ascensão da Portuguesa, porque campeonato brasileiro que se preze tem que ter aquele paulista preparado pra cair.”

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.
 
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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
14
out
Sortefobia


Salve Galera do Bandeira Dois! É incrível como que um simples feriado no meio da semana é capaz de puxar a sexta-feira umas duas casas pra frente. Nem parece ter sete dias desde a minha última letra nessa casa paulista super maneira. E a semana além de rápida conseguiu um encurtamento de tempo-espaço digno de filme de ficção científica. Até a selecinha jogou lá nos Pobretões da América do Norte. E venceu.

Aliás, essa vitória do time do Hermano Menezes me deixou com um paradoxo nível estrela. Fiquei feliz com a vitória brasileira, afinal vencendo bem e pegando corpo é certo que meus feriados em 2014 serão ricos e regados a muita, mas muita cerveja. Porém estou abismado com os gols achados que a seleção teve que cavar para bater o México, que embora tenha Galvão Bueno colocando-os acima do Barcelona, nunca foi essa Coca-Cola toda. O que é muito preocupante, porque se lembrarmos do treinador mais burro do Brasil (senão do mundo), Dunga, veremos que a essa altura do campeonato o cara com nome de anão imbecil estava descendo o porrete em geral e terminaria a pré-Copa conquistando 3 dos 3 títulos disputados. No entanto deu no que deu.

Hermano Menezes conseguiu sua primeira vitória em meio a chuvas, raios, ventanias e uma sonora ajuda da sorte, que não costuma ser amiga quando o assunto é Copa do Mundo. O torneio é rápido e não permite piscadinhas nem paradinhas na esquina para esperar a bendita estrela do destino aparecer para executar a obra. Sorte na Copa só aparece quando a equipe em campo já fez (e muito) por merecer. No maior torneio de seleções do mundo as potestades e toda a sorte de espírito evoluído com a incumbência do perfeito desenrolar da peleja costumam fazer hora extra se preciso para tornar campeão o verdadeiro merecedor, por isso acho bom Hermano começar a ler as linhas das mãos, entender que tem gente melando a paçoca e partir pra eliminação nervosa de cidadãos que só jogam agarrados na aba de um nome cuja alcunha Galvão Bueno deu.

Nosso treinador tem feito escolhas inexplicáveis – o que em parte entende-se como equívoco mínimo exigido para escolha do treinador do time da nação – convocando quem não teria vaga em nossas equipes da Master League do PES. Daniel Alves, por exemplo, foi o primeiro a sofrer a fúria das entidades protetoras do esporte sendo expulso num pênalti imbecil que caso não fosse defendido teria originado uma catastrófica crise em nossa selecinha sem vergonha. Incrivelmente os seres do outro mundo estavam a fim de mostrar a quem ainda não tinha percebido que o carinha do Barcelona nada soma e que sua queda serviu como multiplicar a seleção por -1 tornando tudo que era negativo em positivo. Por mim esse cara não voltaria nunca mais.

Outro que merece cuidado especial por parte da psicologia da CBF é o tal Lucas Leiva. Seu comportamento conífero no círculo central e sua extrema capacidade de aparecer repentinamente levando cartões e baixando o sarrafo sugerem um autismo a ser tratado. Não se permite tamanho fantasmamento de um jogador por quase 90 minutos da partida, ainda mais quando ele atua numa posição onde constantemente a bola passará por ele. Deve ser analisado com carinho.

Mas algo não quer calar. Como pode o time que por mais rodadas frequentou a primeira posição do Brasileirão ter apenas um selecionável e do meio-defensivo? Estaria Hermano equivocado ou de apadrinhamento?

Não curto essas teorias conspiratórias envolvendo Globo/ Corinthians/ NASA/ Satanás, e ainda considero tais atitudes, coisas oriundas de famélicos, hiantes tupiniquins ainda na necessidade de abluir suas carcaças emboloradas de séries subalternas do esporte bretão ou por fim no ostracismo na esperança semi-morta de um reconhecimento de sua equipe em âmbito nacional faturando um torneio que apenas equipes grandes tenham faturado, mas que parece alisamento do Hermano muito do sem vergonha, isso parece.

Tirar Jefferson, Ronaldinho e Dedé de seus respectivos clubes não se compara a tirar Ralf do Corinthians. Se quiser levar um Ralf de cada clube do Rio tenho a certeza de que Alessandro, Márcio Careca e Deivid estarão à disposição sem prévio aviso.

Acredito que enquanto Hermano não entender que seleção é coisa séria, gera discórdia e um fracasso simples trás consigo um atestado maior que um diploma de Harvard – o título de burro assinado por 180 milhões – não poderemos dormir sossegados quanto a constante evolução de nosso time pátrio.

Por isso, despeço-me com aquela dica sexta-feirana que nunca matou ninguém e geral gosta de seguir. Saia, tome um gelo, treine (apenas treine) o processo simples de satisfação recíproca resultante na perpetuação do Homo sapiens e divirta-se sem medo de ser feliz, porque se tu cismar de ficar pensando nas burrices da seleção do Hermano, na vergonha que seu time tem arrumado no campeonato e na trágica tarde brindada com um pífio show de Justin Bieber, garanto que não só sua noite, mas o resto de sua vida será tenso.

Se dirigir, alugue o carro como motel e fature uma grana.

Dois toques e a gente sai na cara do gol.
 
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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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07
out
Dois Toques


Salve galerinha do Bandeira! Enfim a semana passou, é chegada a cerva-feira e anexo a ela nossa hora de dar aquela explanada na rodada que passou. Rodada essa que serviu para provar o que semi-profeta, cartomante de araque já havia previsto. O campeonato Brasileiro será resolvido na última rodada.

Vasco e Corinthians ficaram a semana toda arrotando um papo besta de final antecipada como se o campeonato se restringisse apenas a eles dois e se esqueceram que bem grudados, baforando no cangote tem uma galera formada de pelo menos uns 4 clubes. Desdenharam o restante, fizeram um joguinho exclusivo e só o que conseguiram foi um empate que serviu pra fazer Flamengo e Fluminense rirem a toa. Fluminense esse que vem fazendo bonito no segundo turno e se aproveitando da debilidade mental de alguns treinadores já defasados para conseguir vitórias épicas. Vide contra o Santos. Os caras saem lá do litoral da Argentina do Sudeste, caem em Volta Redonda, conseguem um empate suado aos 44 do segundo tempo e ainda ficam na ganância de meter mais? Levaram piau aos 50 do segundo tempo, daqueles que chega a dar gosto de sangue bem no canto da boca. Papagaiagem!

Como a festa com vitória cantada antes do tempo pelo São Paulo. Nada contra o Luís Fabiano que é um excelente jogador, mas pra mim ele já deu, sem trocadilhos só porque o cara é São Paulino.

Brasileirão embora emocionante tem mostrado uma história bastante repetida. Tem separado os times em classes, o que pode facilitar a CBF na elaboração do Brasileirão 2012. Temos até então Vasco, Corinthians, Flamengo, Fluminense e São Paulo disputando o título; Botafogo como aquela zebrinha enganadora de sempre; os gaúchos apenas disputando, os mineiros se esforçando pra Série B do ano que vem se chamar campeonato mineiro deluxe, Avaí cumprindo seu papel de rebaixamento certo que lhe é peculiar e o restante fazendo direitinho sua tarefa de disputar apenas pra não deixar ninguém faturar o torneio com aproveitamento de 100%.

Por isso que defendo o campeonato nacional com apenas uns 8 times. 6 pra disputarem e 2 pra caírem. Nada mais justo. Quando que Atlético-GO vai disputar o Brasileiro pra vencer? Se ainda fosse um campeonato de moda de viola ou medidor de maior dor de corno… Nada a ver esse modelinho eclético e democrático só pra lotar nosso calendário.

Aliás por falar em mudanças, a galera aqui do Rio de Janeiro está angariando fundos para a construção de um puta tratorzão bizarro que possua estrutura para transportar o Morumbi pra Maravilhosa City. É o natural. O São Paulo conseguiu levar piaba dos 4 cariocas at home só nesse campeonato. O natural é que tragamos nossa casa pro Rio. Mas não vai domorar muito não, é só até o Maracanã (um estádio apto para a Copa do Mundo) ficar prontão. Sem contar que poucas coisas no mundo cairiam tão bem quanto o pop star machão estilo pérola e brilhantina, Justin Bieber, dando seus agudos no Morumbi.

Agora, mudando radicalmente de assunto pra falar de algo triste. O papelão da torcida do Vasco em metralhar um ônibus de torcedores do Corinthians na chegada ao Rio. Pelo século XXI, mundo diferente, fim do mundo logo ali em 2012, menstruação aos 8 anos e ainda tem gente com esse pensamento démodé de quebrar chaleira na testa dos outros só porque o sotaque dele é diferente do seu. Tá certo que ouvir baiano, cearense, piauiense e esses cabras lá de cima reclamando dá vontade de cometer um harakiri tamanha a aporrinhação, mas nada é motivo. Os caras do Corinthians (até que provem o contrário) vieram pra torcer e atitude de pessoas que vêem nisso uma oportunidade de fazer crueldade apenas mantém firme minha tese de que existe sim uma tremenda falta de marido por parte de alguns. Que sair na porrada? Saiam entre si. Se matem. O que não pode é uma minoria mal-acabada sujar o nome de toda uma torcida como a do Vasco. Eu estou aqui vendo como é, mas a paulistada, mineirada e o resto do Brasil que mora mau não tem noção de como é o vascaíno.

Eu entro e saio da presença deles numa boa, curto um gelo com vascaínos, sou amigo de algumas pessoas que se simpatizam com essa organizada bandida, que não darei a honra de ter seu nome nesse texto, e nunca tive problemas. Nessa hora que penso e pergunto ao meu Deus por que o satélite do tamanho de um ônibus que espatifou na Terra não acertou ao menos um infeliz desses?

Não acho certo a imprensa paulista meter o pau na torcida do Vasco generalizando como alguns fizeram. Não importa em qual âmbito da vida. Se no religioso, futebolístico, na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê. Filho da Puta se procria sem a necessidade do coito. O filho da putismo é um mal tão prejudicial quanto Cláudia Leite no Rock in Rio, mas é necessário pois serve pra entender quem é quem.

Vou ficando por aqui porque já falei demais, a cerva chama, a rapeize espera e a night é só um children.

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
30
set
Dois Toques


Salve galerinha bandeiraduense! Vou me apresentando e avisando que todas as sextas-feiras antes de geral partir pra finalizar a Brahma – no Rio é Brahma, falam que em Sampa é Kaiser e no Piauí Urina – estarei aqui deixando minha humilde letra acerca da rodada que passou e mandando uma semi-profetagem da rodada que segue do brasileirão. A idéia é tornar a rapeize que curte secar, torcer ou apenas avacalhar, ainda mais informada sobre o que rola nesse torneio de Nível Pica Estalante onde o Barça estaria lutando pra não cair. E ainda passearemos vez ou outras pelas Oropa pra cornetar os camaradas do outro lado do Atlântico.

Vamos tentar de uma forma bem lubrificante alivar frinfas possivelmente dilacerados pelas rodadas anteriores, preparar os da perfurada iminente a fim de que tudo seja o menos traumatizante possível e manteremos em níveis admissíveis o frenesi de quem pensa que o Campeonato Brasileiro é como o Mundial de Fórmula 1 onde o campeão sai na 3ª rodada.

Não pensem que aqui vai rolar nhenhenhé. Quer ficar de perninha, baitolagem e pagando de Justin Bieber vai dar aquela moral semanal na coluna fodástica da Lica Moon e aprender a fazer um brigadeiro enquanto os caras de verdade matam a cerva e xingam vendo o jogo. Aproveita e aprende a lavar aquela cueca que tu cisma que é amuleto só porque seu time não caiu ano passado.

O espaço é pra quem aguenta a pressão e só pergunta o nome da menina depois de dar o pega pra poder adicionar no MSN. Nada de vacilagem por aqui. Tá tranquilo?

Quem dedica o ano pra acompanhar o Brasileirão não pode ficar de miguezagem boiolesca. Assim como o Nacional que passou do meio, mas ainda está a 856 rodadas do fim, camarada tem que falar grosso pra não dar vexame e pagar vacilo pra galera gargalhar.

Esse papinho de convicção infundada é tão fatal quanto perder o goleiro no primeiro tempo. É sempre bom manter os pés no chão e olhar focado pra não sair de macaco aranha. O campeonato voa pra quem está mal e passa como um cágado ferido pra quem está na luta. E qualquer dormida no ponto, qualquer titubeada a vaga de cágago do ano passa automaticamente pra você.

De início, nessa primeira postagem achei por bem apenas aprontar os corações de quem religiosamente passará aqui pelo Bandeira Dois pra conferir minha letra. Só pra separar quem dá voadora na multidão de quem dá siricutico quando a barata ameaça voar. Nas próximas semanas a gente vai engrossando o caldo, aumentando a acidez até só restarem os
remanescentes, os cabras, os sinistros de verdade.

Então espero vocês todas as sextas-feiras naquele horário pré-breja para que tenham assunto de sobra pra mandar na mesa do bar antes de sair de mãos dadas com aquele dragão da mesa ao lado que após a quinta garrafa tu já chama de modelo e ela te chama de Tigrão.

Vai dando um toque na galera que curte a segunda paixão nacional – a primeira é mulher né -, preparando aquele seu amigo que não grita é campeão há um porrilhão de anos e já fazendo as contas pra próxima sexta onde juntos repararemos o cardápio praquele assunto barzífico que possivelmente se estenderá por toda a noite.
 
Dois Toques e a gente já sai na cara do gol!

Pra galera que quiser estar sempre por dentro das minhas humildes letras mal traçadas, estou diariamente postando no Flagaiato. Lá não é eclético como aqui, mas dá pra se divertir legal. Principalmente se o texto estiver falando sobre o encaçapamento do seu rival.
 

Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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