Categoria: Dois toques

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Até que enfim terminaram as 958 rodadas do Nacional e alguém decidiu finalizar a peleja que parecia nunca findar. Como sempre, venceu o melhor time da competição. Certamente muitos dirão que estou sob o efeito alucinógeno de drogas ilícitas, afinal semana passada rasguei elogios ao Vasco da Gama e afirmei que a equipe carioca tinha o melhor time do Brasil. E tinha até hoje.

 

Quem sou eu para desmerecer o título corinthiano? E se o Vasco merecesse faturar mesmo esse caneco, teria faturado e se assim não fez foi porque faltou uma dose de… Corinthians. O time do bando de loucos figurou desde o início do campeonato entre os primeiros e mesmo quando em má fase viu seus rivais não aproveitarem as chances de voar e tomar distância. O Corinthians teve o que nenhum outro time demonstrou nesse campeonato – competência.

 

Até mesmo o Vasco que desfilou um futebol bonito não conseguiu transformar beleza em primeira posição. Aliás, se eu fosse o Dinamite contrataria um exorcista pós-graduado em zica infinita e maldição hereditária, porque já saiu dos limites do campo natural faz tempos essa sina de ser vice sempre que o título se torna palpável. Não é admissível que uma equipe tenha tamanha aptidão para frustrações de última hora e ninguém nada faça para mudar. Tá na hora de contratar o exterminador de mizinfim.

 

Outra equipe que necessita urgentemente de uma benzida das boas é o Botafogo e o Atlético-MG, este sempre leva sapecada do rival quando vale alguma coisa, aquele tem mais motivos pra chorar no fim de ano que Peru de Natal. Tá certo que novamente a arbitragem tornou a alisar sem dó o traseiro botafoguense – o que já passou de sacanagem -, mas nessa altura do campeonato tal bolinada deveria ser levada na maciota e como sinal, esperança de dias melhores.

 

Porque com tanto mau-olhado e aberrações inexplicáveis acontecendo temo que o futuro dessas equipes seja como o do Atlético-PR que de tanto namorar o colo acinzentado do rei das trevas, enfim se uniu a causa infernal e ano que vem queimará do caldeirão principal do Rubro. O mesmo fim que teve Ceará (até que enfim), Avaí e América-MG.

 

É galera, finalmente o Campeonato mais pika do Universo chegou ao fim, já vimos o campeão, quem vai disputar a Libertadores, quem vai pra inútil Sulamericana, que serve como um tapa na cara que trás a tona a vergonha por ti cometida no ano anterior, e quem teve o desprazer de ver Portuguesa, Ponte Preta, Náutico e Sport pegando sua vaguinha de direito. Putz!

 

O Brasileirão acabou, mas a coluna Dois Toques continua, afinal o Mundial vem aí e pelo que tenho visto na equipe do Santos… Messi vai virar deus no Japão.

 

Sócrates, você foi o cara!

 

Dois Toques e a gente sai na cara do Gol!
 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Mais uma semana que começa, fim do ano se aproximando e eu já me sinto no direito de fazer uma análise desse ano que finda. Verdadeiramente 2011 foi incrível no tange ao desporto preferido pela brazucada. Vimos craques nascendo, craque aposentando, uma enorme valorização tupiniquim que parece pôr fim à insana lógica de levar nossos garotos para o exterior e europeuzar o futebol dos caras, vimos equipes ressurgirem, outras afundarem… De fato o ano foi corrido e valeu a pena não cortar os pulsos – que diga o vascaíno que se frustrou no harakiri da marquise em 2008. Por que se teve um time que deu gosto ver jogar, essa equipe é sem dúvidas o Clube de Regatas Vasco da Gama. O time jogou tanto que ser campeão é mero capricho do destino. O Vasco não precisa faturar a bagaça pra mostrar que é o melhor.

 

E o torcedor vascaíno merecia após a década negra que viveram. Foram quase 10 anos num jejum de títulos que soava como uma injustiça ante a grandeza do clube em questão. Mas como disse no texto da semana passada o Vasco precisou sofrer, apanhar na cara para compreender que sem profissionalismo é impossível obter sucesso no mundo da pelota. Roberto Dinamite mostrou continuar sendo o grande cara que encantou nos gramados e usou sua veia vascaína para fazer a receita perfeita e recolocar o Vasco no pedestal de onde nunca deveria ter saído. Montar um time “barato” apenas com jogadores dispostos a derramar sangue, com talentos jovens e ídolos de um passado recente foi sem dúvida o maior golaço do Senhor Dinamite. A mescla de juventude e experiência certamente teve peso extra na estrutura vascaína, mas ter Juninho e Felipe na equipe foi golpe de mestre. A presença dos ídolos deu aquela dose de esperança e adoçou a torcida fazendo com que os jovens talentos tivessem tempo de aparecer antes das pedras voarem da arquibancada.

 

Há muito não via uma equipe disputar com chances reais de título todas as competições do ano, mas o Vasco conseguiu. Viu o campeonato carioca escapar numa disputa de pênaltis, faturou a Copa do Brasil, corre na pressão no Brasileiro e faz uma campanha impecável na Sulamericana. Se pararmos pra pensar que o clube estava arrasado ano passado e lutava para não ser novamente rebaixado no Nacional ficará fácil compreender o tamanho e a velocidade da evolução do Vasco. Talvez isso se dê porque ao contrário do que muitos clubes fizeram de contratar um cara que desequilibra e jogar em função dele, o Vasco montou um time, uma equipe, tem elenco. Pode não ter os melhores em cada posição, tem uns ou outros jogadores bem abaixo da média, uns vacilões, mas o corpo, a gordura do elenco compensa a debilidade técnica e mental de alguns jogadores.

 

Muito da ressurreição de Diego Souza se deve ao Vasco. Um jogador no nível dele, num elenco comprometido onde ninguém é escolhido pra mártir ou salvador da pátria é o ambiente perfeito para qualquer astro brilhar. Não ter a responsabilidade de ter que fazer chover fez com que Diego Souza tornasse a ser o bom e velho Diego dos tempos de Palmeiras e a segurança passada por Dedé e Fernando Prass faz com que o talento individual de jogadores acima da média apareçam com mais frequência, uma vez que perdendo a bola, a zaga e o goleiro garantem.

 

Aliás, vendo o Prass me pergunto por que cargas d’água esse goleiro foi despontar tão velho? Alto, seguro, inteligente, não faz gracinha… O cara tem caráter de goleiro de seleção. Ainda não vi Fernando Prass sequer ameaçar aquele clássico vacilo que dá frio na espinha e congela o coração. Até aquelas bolas pro meio da área que ele costumava rebater já foi corrigida e hoje o goleirão é sem dúvidas um dos maiores goleiros do Brasil.

 

De ponta a ponta, o Vasco é o melhor time brasileiro na atualidade e a gestão Dinamite deu a prova que faltava para mostrar que um time profissional sem presepeiros zoadores beberrões dá resultado em tempo recorde. E a tendência é que o Vasco se torne ainda mais indigesto, porque com a vaga na Libertadores garantida, maior visibilidade e patrocinadores super empenhados em expor seus nomes por um valor muito agradável e convidativo, a equipe certamente suprirá suas carências em algumas posições (como a lateral esquerda) e aí sim vai ficar esquisito bater de frente com os caras. Já imaginaram o Vasco partindo pra cima estilo to pegando fogo e não tendo que aturar Julinho, Jumar, Alecsandro e outras bizarrices que ninguém entende porque ainda estão lá?

 

Mantendo essa base e dando uns retoques certamente quem der vacilo, ficar de bobeira e parar na frente do Vasco será impiedosamente rasgado ao meio, no pelo e com terra.

 

Aconselho de verdade que os cruzmaltinos desistam de vez da ideia do suicídio coletivo da marquise e se preparem para 2012, porque se ninguém se mexer garanto que, caso o mundo não acabe, o ano será de janeiro a dezembro todo do Vasco.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Salve galerinha que viaja por aqui em Bandeira Dois! Semana está apenas começando, Brasileirão afunilando em níveis pika e eu resolvi, inexplicavelmente me ater a outra ponta da tabela. Tudo porque comecei a analisar de modo racional o fenômeno de atividade reversa que atinge equipes que após anos cirandando o descenso, enfim não resistem e acabam namorando o colo morno do capeta. Estaria certo o poeta do clichê errando que se aprende?

 

Falo isso por conta do avanço atípico de equipes que melhoraram significativamente após serem rebaixadas. Vasco, Corinthians, Fluminense… Penso até que times que ficam num jejum absurdo de faturar algo que preste, deva sofrer tal queda para se reestruturar e voltar a ser um clube que preste. Certamente as séries subalternas servem para uma reflexão, é a lupa que torna visível todos os mínimos erros. O Vasco da Gama, por exemplo, havia estacionado no tempo, amargava um jejum de títulos vergonhoso – porque o Campeonato Carioca é nível monkey nu -, viu a torcida diminuir e nada fez. Precisou levar um tapa no pé da orelha, ser rebaixado em casa e ver um torcedor se frustrar num harakiri da marquise para então perceber que reestruturação era a palavra chave. Foi ruim? Lógico, mas só por um ano.

 

O Vasco voltou da Série B indisposto a tolerar qualquer presepada de quem quer que seja e tivemos a prova disso no início do Carioca desse ano quando mandou embora técnico e alguns brigões mudando totalmente a filosofia de trabalho e transformando novamente a equipe Cruzmaltina no gigante que sempre foi. O fruto desse supletivo, que começou na Série B, vê-se hoje numa equipe competitiva que disputou com chances reais de títulos todos os campeonatos do ano e hoje lidera o Nacional.

 

Outro exemplo é o Corinthians que há anos vinha jogando a la caralho, enganando, irritando e após a queda viu a necessidade de retomar a postura que o consagrou como o time da segunda maior torcida do Brasil. Investiu em marketing, contratações que resolvessem, adotou um caráter diferente e há 2 anos vem desfilando na linha frente do futebol Brasileiro.

 

Ser rebaixado nunca será bom, deve ser evitado, mas tem equipe que precisa raciocinar rápido antes que a Segunda Divisão seja sua tábua de salvação. E uma vez estando lá, é bom saber usar essa oportunidade de ressurgir no efeito estilingue. Palmeiras e Botafogo não souberam aprender com o erro. Caíram juntos, subiram juntos e abraços amargam as vergonhas em seus respectivos estados ao ver todos os seus rivais conquistando títulos de expressão e essas duas equipes sonhando um sonho distante.

 

Mas se existe um clube que conseguiu crescer na mesma progressão com que descia, esse clube é o Santa Cruz. Disputando a Série D, jogando no tártaro, no subsolo do inferno onde se encontra a King Size do capeta, o Santa conseguiu fazer uma renda de bilheteria que muito clube da Série A nem sonha. Comparem as bilheterias do Botafogo nos últimos anos com a do Santa Cruz na Série D. O Tricolor pernambucano fez a proeza de ter o maior público de todas as Séries e diretamente do orifício posterior do inferno colocou mais de 60 mil fanáticos no estádio. Pra um clube que amarga a infelicidade de rebolar no alegórico do Senhor Satã não tendo nenhuma renda, nem ajuda da CBF,tirando tudo do bolso e servindo salgadinho frio pro centro-avante matador, uma renda oriunda de uma torcida que põe uma média de 35 mil torcedores no estádio é chuva pinga em festa de petisco.

 

Fico imaginando quando esse time chegar à Série A, quantos alucinados tricolores pisarão o estádio para ver tal feito. E mantendo nas séries de acesso essa média de público, o Santa Cruz tem tudo para chegar na Primeira Divisão ao menos com uma equipe competitiva, afinal qual patrocinador não disputará uma vaguinha na camisa de um clube que lota arquibancada todo jogo?

 

Aliás, existem umas equipes na Série A que exibem vergonhosamente um público tão pífio que talvez passar umas temporadas na Série D comendo angu com tutu e tomando banho gelado em chuveiro com gota eletrificada seja o combustível pra tirar uns velhacos de casa que nunca comparecem e contribuem praquele enorme mosaico de cadeiras que somos obrigados a assistir toda semana na telinha da Globo.

 

Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Atléticos… Cuidado hein. Nada a ver ter que perder o frinfa pra então perceber que é possível correr atrás da honra.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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Fala aê galerinha bandeiraduense fortalecedora a pampa desse espaço comandado por esse riodejaneirense. Passo a semana toda cheio da vontade de terminar a rodada do Brasileirão pra mandar aquela letra responsa pra vocês, mas é só a rodada acabar que me bate aquela sensação retratada na música dos paulistanos cheios de sotaque do CPM 22 que diz “não sei porquê, mas nada mudou”. O jogo de toalhas segue frenético e a galera não se cansa em jogá-la e pegá-la sem medo daquele que vem por trás. Por isso, pra evitar que os posts virem um lenga-lenga fatal até o fim dessa joça, resolvi compartilhar com vocês algo interessante e de suma importância ao ego masculino daqueles que aqui frequentam.

 

Essa semana estava conversando com uma pessoa do sexo feminino que se exaltava ante os marmanjos por manjar de modo colossal das regras do MMA. Pensei até que ela fosse uma das encalhadas que lêem a coluna Papo de Boleira desse blog, devido a constante mudança de comportamento por ela apresentada – característica comum de mulheres que não tem por hábito o famoso vai e vem, entra e sai que culmina na perpetuação do homo sapiens. Via os marmanjos totalmente sem graça diante da enloquência argumentativa da pequena notável e ficava pasmo até que esta me reconhecendo fez-me a fatal questão: Sabe as regras de MMA?

 

Fiz um silêncio daqueles sepulcrais e fui sucinto como meu testosterona ensina na resposta. As regras de MMA são idiotices, porque a realidade, o que realmente faz a diferença é saber que todas elas consistem em bata até a quase morte e será o vencedor desde que não morda nem chute o saco. Fato!

 

Galera, não é necessário nenhum Galvão Bueno enchendo o saco no fim de noite para compreender que o campeão é aquele que menos sangra, menos apresenta hematomas e/ou terminou o duelo de pé e lúcido (de preferência). Total perda de tempo ficar tirando onda que sabe regra de MMA, UFC ou Luta Livre, que assim como música eletrônica, são tudo a mesma coisa até que se prove o contrário.

 

Já até deixo a letra pra minha amiga Lica Moon não perder seu tempo tentando dar dicas para as costureiras e cabeleireiros de sua coluna sobre a luta em questão. Regra de MMA é a mesma que impera nos guetos do mundo. Bate quem menos apanha. Digo isso porque devido a questões infrutíferas e debates sem vitamina como o proposto pela gatinha que resolveram colocar o mala do Galvão pra nos “ensinar” a ver quem está batendo.

 

MMA não é como futebol que gera polêmica, com lances duvidosos e dá pano pra manga pra mais de anos. MMA é porrada-lona e quanto a isso ninguém tem dúvida.

 

Terminada minha dissertação e havendo já demonstrado toda a minha destreza e conhecimento superabundante às regras de MMA, levantei-me supremo ante o olhar incrédulo da questionadora e fui cumprir com meus compromissos etílicos pré-rodada que já se tornara um ritual hereditário antes de cometer a imbecilidade e não conseguir me embriagar antes do Galvão Bueno começar a narrar. Tédio total!

 

Só não tentei o suicídio porque o porradeiro comeu firme e fui premiado com aquele comentário sapientíssimo, recheado de sabedoria salomânica de minha avó: “Podia ser pior. Já pensou se também tivessem chamado o Arnaldo?”

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol… E com a narração do Galvão Bueno!

 

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Salve galerinha bandeiraduense! Aqui estou eu novamente no único ambiente paulista de todos os universos que não cheira a fumaça de pneu nem causa câncer de tranqueia. Hoje indignado com a cafecomleitagem que certas torcidas e certas equipes demonstram nesse sistema europeu de campeonato que disputamos. Embora o sistema de pontos corridos mate a emoção daquela final que culminava sempre na morte súbita de um cervejeiro de cada equipe, é preciso ter um mínimo de bom senso pra compreender que embora devagar-quase-parando o modelo em questão exige raciocínio e é fatal contra a ingenuidade.

 

Vejam o Vasco da Gama. Galerinha tava cheia de otimismo, falando que o Santos é rival do Corinthians, que ia entregar, que era balela e chopp preparado e bla bla bla. Porra, boy! Santos com um candidatíssimo a artilheiro, outro a melhor do mundo e pensando no mundial vai entregar como? O fato de não lutarem mais por porra nenhuma no Brasileiro apenas deixa a equipe santista ainda mais sanguinária, afinal nada melhor que usar o nacional para preparação pro Mundial de Clubes. “Treinar” no Brasileirão é como jogar Tetris no level 7 em velocidade 12 – coisa de mestre. Onde já se viu ficar de moleza só porque um torcedor velhaco e algumas criancinhas disseram que o vizinho do amigo do pai da irmã do colega do primo de segundo grau da tia da vó dele que mora do Paraná disse que o Neymar ia jogar de sacanagem? Neymar de sacanagem é melhor que muito centro-avante pica jogando sério. FATO!

 

A ingenuidade que atingiu o Vasco acertou em cheio Botafogo, Corinthians e tantos outros que ainda pensam ser possível a cinco rodadas do fim do Brasileirão existir um time sem pretensão na competição. Isso não existe – pelo menos não no Brasil. Timecos inexpressivos da zona do arroz sem sal podem em 5 rodadas tirar um cheio de onda da Libertadores, candidatos ao título amados pela torcida podem terminar o campeonato com uma organizada apedrejando o CT e aspirante à Série B podem rir a toa puxando outro otário pro colo morno do capeta.

 

Um dia, se conseguir alguma notoriedade no ramo esportivo, enviarei minha proposta do ENEM DO BRASILEIRÃO e anexarei que exijam o mínimo de maldade vindo das equipes. Não se pode ser mané a níveis tão alarmantes. Se o Botafogo tivesse lido meus textos e compreendido que o Figueirense é time que disputa pra dar cala-frio e tirar pontos de quem sonha, teria ganhado na facilidade e evitaria uma evasão ainda maior de sua torcida que vira mais a casaca que católico conservador em missa carismática. Não se pode ser imbecil a esse ponto.

 

Confesso galera, que se não fosse domingo estaria embriagado num bar qualquer falando merda e tentando esquecer tamanha falta de senso de abre o olho que esse povinho do Brasileirão tem mostrado. Mas como é pré-segunda, pré-deprê e estamos a poucas horas de acordar blasfemando, me recolherei ao meu leito e lá ficarei a pensar, sorrir e tramar minha semana. Longe do Brasileirão, porque com tanta gente burra tenho medo de ser contaminado.

 

Só deixo um último recado. O único que realmente vai entregar alguma coisa é o Palmeiras, afinal o único jeito de alegrar aquela torcida é agindo na putaigem. Destino reservado à equipes que não ganham nada – e pior, ultimamente nem sonham.

 

Dois toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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