Sexta Sexxxy

Fala aê galerinha bandeiraduense fortalecedora a pampa desse espaço comandado por esse riodejaneirense. Passo a semana toda cheio da vontade de terminar a rodada do Brasileirão pra mandar aquela letra responsa pra vocês, mas é só a rodada acabar que me bate aquela sensação retratada na música dos paulistanos cheios de sotaque do CPM 22 que diz “não sei porquê, mas nada mudou”. O jogo de toalhas segue frenético e a galera não se cansa em jogá-la e pegá-la sem medo daquele que vem por trás. Por isso, pra evitar que os posts virem um lenga-lenga fatal até o fim dessa joça, resolvi compartilhar com vocês algo interessante e de suma importância ao ego masculino daqueles que aqui frequentam.

 

Essa semana estava conversando com uma pessoa do sexo feminino que se exaltava ante os marmanjos por manjar de modo colossal das regras do MMA. Pensei até que ela fosse uma das encalhadas que lêem a coluna Papo de Boleira desse blog, devido a constante mudança de comportamento por ela apresentada – característica comum de mulheres que não tem por hábito o famoso vai e vem, entra e sai que culmina na perpetuação do homo sapiens. Via os marmanjos totalmente sem graça diante da enloquência argumentativa da pequena notável e ficava pasmo até que esta me reconhecendo fez-me a fatal questão: Sabe as regras de MMA?

 

Fiz um silêncio daqueles sepulcrais e fui sucinto como meu testosterona ensina na resposta. As regras de MMA são idiotices, porque a realidade, o que realmente faz a diferença é saber que todas elas consistem em bata até a quase morte e será o vencedor desde que não morda nem chute o saco. Fato!

 

Galera, não é necessário nenhum Galvão Bueno enchendo o saco no fim de noite para compreender que o campeão é aquele que menos sangra, menos apresenta hematomas e/ou terminou o duelo de pé e lúcido (de preferência). Total perda de tempo ficar tirando onda que sabe regra de MMA, UFC ou Luta Livre, que assim como música eletrônica, são tudo a mesma coisa até que se prove o contrário.

 

Já até deixo a letra pra minha amiga Lica Moon não perder seu tempo tentando dar dicas para as costureiras e cabeleireiros de sua coluna sobre a luta em questão. Regra de MMA é a mesma que impera nos guetos do mundo. Bate quem menos apanha. Digo isso porque devido a questões infrutíferas e debates sem vitamina como o proposto pela gatinha que resolveram colocar o mala do Galvão pra nos “ensinar” a ver quem está batendo.

 

MMA não é como futebol que gera polêmica, com lances duvidosos e dá pano pra manga pra mais de anos. MMA é porrada-lona e quanto a isso ninguém tem dúvida.

 

Terminada minha dissertação e havendo já demonstrado toda a minha destreza e conhecimento superabundante às regras de MMA, levantei-me supremo ante o olhar incrédulo da questionadora e fui cumprir com meus compromissos etílicos pré-rodada que já se tornara um ritual hereditário antes de cometer a imbecilidade e não conseguir me embriagar antes do Galvão Bueno começar a narrar. Tédio total!

 

Só não tentei o suicídio porque o porradeiro comeu firme e fui premiado com aquele comentário sapientíssimo, recheado de sabedoria salomânica de minha avó: “Podia ser pior. Já pensou se também tivessem chamado o Arnaldo?”

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol… E com a narração do Galvão Bueno!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Salve galerinha bandeiraduense! Aqui estou eu novamente no único ambiente paulista de todos os universos que não cheira a fumaça de pneu nem causa câncer de tranqueia. Hoje indignado com a cafecomleitagem que certas torcidas e certas equipes demonstram nesse sistema europeu de campeonato que disputamos. Embora o sistema de pontos corridos mate a emoção daquela final que culminava sempre na morte súbita de um cervejeiro de cada equipe, é preciso ter um mínimo de bom senso pra compreender que embora devagar-quase-parando o modelo em questão exige raciocínio e é fatal contra a ingenuidade.

 

Vejam o Vasco da Gama. Galerinha tava cheia de otimismo, falando que o Santos é rival do Corinthians, que ia entregar, que era balela e chopp preparado e bla bla bla. Porra, boy! Santos com um candidatíssimo a artilheiro, outro a melhor do mundo e pensando no mundial vai entregar como? O fato de não lutarem mais por porra nenhuma no Brasileiro apenas deixa a equipe santista ainda mais sanguinária, afinal nada melhor que usar o nacional para preparação pro Mundial de Clubes. “Treinar” no Brasileirão é como jogar Tetris no level 7 em velocidade 12 – coisa de mestre. Onde já se viu ficar de moleza só porque um torcedor velhaco e algumas criancinhas disseram que o vizinho do amigo do pai da irmã do colega do primo de segundo grau da tia da vó dele que mora do Paraná disse que o Neymar ia jogar de sacanagem? Neymar de sacanagem é melhor que muito centro-avante pica jogando sério. FATO!

 

A ingenuidade que atingiu o Vasco acertou em cheio Botafogo, Corinthians e tantos outros que ainda pensam ser possível a cinco rodadas do fim do Brasileirão existir um time sem pretensão na competição. Isso não existe – pelo menos não no Brasil. Timecos inexpressivos da zona do arroz sem sal podem em 5 rodadas tirar um cheio de onda da Libertadores, candidatos ao título amados pela torcida podem terminar o campeonato com uma organizada apedrejando o CT e aspirante à Série B podem rir a toa puxando outro otário pro colo morno do capeta.

 

Um dia, se conseguir alguma notoriedade no ramo esportivo, enviarei minha proposta do ENEM DO BRASILEIRÃO e anexarei que exijam o mínimo de maldade vindo das equipes. Não se pode ser mané a níveis tão alarmantes. Se o Botafogo tivesse lido meus textos e compreendido que o Figueirense é time que disputa pra dar cala-frio e tirar pontos de quem sonha, teria ganhado na facilidade e evitaria uma evasão ainda maior de sua torcida que vira mais a casaca que católico conservador em missa carismática. Não se pode ser imbecil a esse ponto.

 

Confesso galera, que se não fosse domingo estaria embriagado num bar qualquer falando merda e tentando esquecer tamanha falta de senso de abre o olho que esse povinho do Brasileirão tem mostrado. Mas como é pré-segunda, pré-deprê e estamos a poucas horas de acordar blasfemando, me recolherei ao meu leito e lá ficarei a pensar, sorrir e tramar minha semana. Longe do Brasileirão, porque com tanta gente burra tenho medo de ser contaminado.

 

Só deixo um último recado. O único que realmente vai entregar alguma coisa é o Palmeiras, afinal o único jeito de alegrar aquela torcida é agindo na putaigem. Destino reservado à equipes que não ganham nada – e pior, ultimamente nem sonham.

 

Dois toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Salve galera do Bandeira Dois que tem fortalecido a vera essa humilde coluna escrita por esse riodejaneirense aqui. O campeonato mais machão do mundo segue a mil nessa reta final e continua deixando os profetas de plantão – os mesmos que ao início do campeonato davam Cruzeiro e Santos como favoritos e Vasco como candidato ao rebaixamento – de boca aberta e no agradecimento de não estarmos no estado teocrata de Israel que sempre mandava pro colo morno do capeta quem frescava em profetagem.
 
O coro come firme, nada definido, ninguém afim de voar e garantir o caneco… Afinal, qual o problema em faturar o Brasileirão? Preparei um esquema aqui pra mostrar a vocês o que anda rolando nesse torneio louco, mas para isso gostaria de salientar-vos que meu compromisso nunca será com a verdade como ela é, mas sim como esta se apresenta. O popular Vox Populi.
 
Iniciemos com o azarão Botafogo e sua mística de sempre rodar pro inacreditável bem na hora de engolir a farofa. O time preto e branco do Rio vem fazendo aquela campanha estilo cura do HIV. Esperança há, mas não é bom ficar muito na expectativa. O time do Loco pega o Cruzeiro com a faca no pescoço, bate num placar magrelo e não convence nem Dona Ernestina e seus 106 anos de Glorioso. Um futebol cabuloso pra quem pretende ganhar o Brazuca.
 
O Fluminense tem a seu favor o inacreditável senso de porra nenhuma que Flamengo, São Paulo e outros aspirantes a Libertadores tem demonstrado nesses últimos jogos. O rubro-negro carioca conseguiu perder de 4 (virou moda lá na Gávea) pro Grêmio, que está sem mãe, pai, nem alguém que o faço ninar. Um vexame daqueles. Melhores mesmo nessa parada estão Vasco e Corinthians que tem vacilado, mas não tanto como os demais. O Vasco, aliás, só perde esse título se for pra ele mesmo – o que acontece com mais frequência que ataque terrorista no Líbano.
 
Esse Campeonato Brasileiro precisa urgentemente se reformular. O sistema de mata-mata evitava esse tipo de coisa. Tava mal, ralava logo e deixava espaço pra quem tinha sangue. Nem digo que se recupere o cardíaco sistema mata-mata, mas que vire um quadrangular só com quem esteja a no máximo 5 pontos do líder há 5 rodadas do fim. Assim teríamos partidas diretas, jogos emocionantes e evitaríamos frustrações dos torcedores cujos times ainda disputam alguma coisa, nem que seja a fuga da garganta do Satã. Porque nada mais frustrante que assistir ao seu time no estádio ou na TV, receber aquele alerta de gol, criar toda uma expectativa e descobrir que o placar em questão se referia à Figueirense e Bahia. Dá vontade de xingar o cara do placar.
 
Times na zona do Oásis, vulgo Sulamericana (que parece alguma coisa, mas na verdade não é coisa nenhuma) deveriam já ganhar aquele passaporte pra casa, assistir às finais at home e se preparar para algo mais intenso na próxima temporada. Ou dá emoção lá em cima ou faz a gente rir lá em baixo. Ou calor do cão ou frio da porra. Ou Natal ou Rio de Janeiro. Ficar ali no meio, no Tocantins da tabela é super sem noção.
 
Mas isso nunca irá mudar se ninguém sãopaular como fizeram os caras de sexualidade questionável (é o que dizem em Sampa, estou apenas reproduzindo) anos atrás quando faturaram a bagaça com rencas de jogos na lambuja. Enquanto os times de verdade permitirem que time cuja sala de troféu não recebe um troféu de respeito desde os tempos em que Seven UP era o refri do momento, equipes de passaporte forjado e timecos que nunca fizeram bonito fora de seus respectivos estaduais figurem entre os aspirantes a algo grande essa palhaçada estará garantida ano após ano. Alguém tem que abocanhar a taça logo e o G4 abrir pelo menos 7 pontos do 5º colocado. Aí sim se criará um abismo colossal entre as partes da tabela e quem sabe tenhamos um brasileirão sem times que merecem disputar a Série Y do torneio de verão da Mongólia categoria amputados ou um racha super equilibrado contra o time de costureiras acima do peso e encalhadas da Lica Moon?
 
Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 
 
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Salve, muito salve à galerinha bandeiraduense que tem fechado com o Dois Toques e fortalecido a vera tornando as manifestações de carinho públicas e deixando o blogueiro aqui mais inchado (mas no sapatinho) e mais agradecido à todos que independente da cor da flâmula que ostente vem aqui conferir as letras mal traçadas ainda que o post não seja, naquela semana, tão amigável ao seu time. O povo que viaja em Bandeira Dois sem medo de ser feliz certamente já se conectou na esperança de ver o que se dará após essa rodada que se findou, porém terei que deixar-vos na míngua. Tudo porque hoje precisamos falar de futuro, coisa séria e não nesse campeonato que quando mais se define, mais se embola. A parada hoje é sobre uma possível instauração do ENEM DO BRASILEIRÃO.

O ENEM em questão significa Exame Nacional das Equipes Médias e teria o caráter de expor a testes físicos, psicológicos e de habilidade todas as equipes que morcegaram no ano vigente assim como os recém-chegados à Série A. Isso porque diante de certas equipes que nada fazem no Brasileirão senão impedir que alguém leve a bagaça com 100% a tendência é deixar o campeonato chocho em certos momentos, reservando adrenalina apenas às rodadas finais. Entre a 1ª e a 856ª rodada não temos nada senão um monte de jogador caro levando porrada na gratuidade e uma renca de timeco sem postura avacalhando a competição e tornando inviável a transmissão de todas as partidas ao mundo afim de que não tenhamos nosso bom nome jogado aos vermes e sentenciado a ser o campeonato peruano da vez.

Sem contar que os times que vêm da Série B teriam uma boa chance de provar que não ipatingarão nem americaminerarão na elite do futebol nacional, porque nada a ver uma equipe subir simplesmente para servir de cascudo pro pelotão de frente e Viagra pro pelotão do fim. Equipes que se averiguadas de perto certamente integrariam a Série F do futebol afegão sem maiores dúvidas.

A Portuguesa, por exemplo, me dá a sensação de que a cada dois anos visitam a Série A, dão um vexame, caem e tornam a subir. Tenho a impressão que nunca antes na história desse país um time caiu e subiu tanto como a Portuga de Sampa do Meio. Fico preocupado com o rumo do nacional se o ENEM não for rapidamente executado.

Uma boa prova para avaliação do nível de pernadepalês de certas equipes é iniciar um jogo desses pelas contra o então último colocado da Série A. Vitória por menos de 2 gols não garantiriam a ascensão do então candidato. Outro método bastante eficaz é pregar uma peça dizendo que a Série B teve uns jogos anulados e bla bla bla. Chorou, deu ataque, xingou juiz ou foi à Globo dar ataque de pelanca são situações de eliminação automática. Time que se preze não fica de frescurinha dessa forma. E a Série A está cheia deles. Um mais fresco que o outro. Tão frescos que acredito que a leitura semanal dessas figuras seja a coluna Papo de Boleira da Lica Moon. Devem ler não pra aprender algo, mas para sonhar com aquele rela-rela de homem suado que a Lica insiste em mencionar como se fosse normal como andar pra frente ou evacuar de cócoras. Eca!

O ENEM viria para deixar a Série A mais sucinta, mais justa, com mais cara de elite. Um campeonato com 2 times paulistas, 2 cariocas e uma vaga disputada na repescagem pelo resto do Brasil num sistema mata-mata em campo neutro só com jogo de ida seria tudo de bom. Teríamos um campeonato que rapidinho terminaria, sem frescuragem, sem chororô, geral ciente que foi campeão vencendo quem realmente tinha time, e ainda teria a repescagem que seria um show a parte com botinadas mil, partidas às 3 da tarde de norte a sul do Brasil disputadas debaixo de um sol escaldante ou num frio da porra por times que dariam realmente valor que a Série A merece. Seria possível até realizar mais de um campeonato por ano. Sem contar que o Mano Menezes poderia esvaziar os times convocando sua seleção com 56 jogadores sem medo, afinal o calendário ia ficar de boa com tempo até pros caras pegarem uns funks, umas mulheres frutas, uma cervejada, (quem gosta) um veneno e tudo isso sem medo do anti-doping. A boleirada ia se amarrar.

Mas como esse modelo com 4 disputando o título, 8 que entram na competição a la caralho, 3 que impedem o 100% de qualquer um que seja e 5 brincando de roleta russa o campeonato todo dá mais dinheiro, duvido que alguém lá de cima se mova pra tornar o Brazucão mais dinâmico.

Eu como bom gozador e torcedor que sou permaneço na esperança, que só não é maior que a da Portuguesa em não fazer feio mais uma vez no Brasileirão do ano que vem. Além de deixar-vos com uma frase marota, sacana e sem nenhuma graça que costumam dizer aqui no Rio.

“Os cariocas estão felicíssimos com a ascensão da Portuguesa, porque campeonato brasileiro que se preze tem que ter aquele paulista preparado pra cair.”

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.
 
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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
14
out
Sortefobia


Salve Galera do Bandeira Dois! É incrível como que um simples feriado no meio da semana é capaz de puxar a sexta-feira umas duas casas pra frente. Nem parece ter sete dias desde a minha última letra nessa casa paulista super maneira. E a semana além de rápida conseguiu um encurtamento de tempo-espaço digno de filme de ficção científica. Até a selecinha jogou lá nos Pobretões da América do Norte. E venceu.

Aliás, essa vitória do time do Hermano Menezes me deixou com um paradoxo nível estrela. Fiquei feliz com a vitória brasileira, afinal vencendo bem e pegando corpo é certo que meus feriados em 2014 serão ricos e regados a muita, mas muita cerveja. Porém estou abismado com os gols achados que a seleção teve que cavar para bater o México, que embora tenha Galvão Bueno colocando-os acima do Barcelona, nunca foi essa Coca-Cola toda. O que é muito preocupante, porque se lembrarmos do treinador mais burro do Brasil (senão do mundo), Dunga, veremos que a essa altura do campeonato o cara com nome de anão imbecil estava descendo o porrete em geral e terminaria a pré-Copa conquistando 3 dos 3 títulos disputados. No entanto deu no que deu.

Hermano Menezes conseguiu sua primeira vitória em meio a chuvas, raios, ventanias e uma sonora ajuda da sorte, que não costuma ser amiga quando o assunto é Copa do Mundo. O torneio é rápido e não permite piscadinhas nem paradinhas na esquina para esperar a bendita estrela do destino aparecer para executar a obra. Sorte na Copa só aparece quando a equipe em campo já fez (e muito) por merecer. No maior torneio de seleções do mundo as potestades e toda a sorte de espírito evoluído com a incumbência do perfeito desenrolar da peleja costumam fazer hora extra se preciso para tornar campeão o verdadeiro merecedor, por isso acho bom Hermano começar a ler as linhas das mãos, entender que tem gente melando a paçoca e partir pra eliminação nervosa de cidadãos que só jogam agarrados na aba de um nome cuja alcunha Galvão Bueno deu.

Nosso treinador tem feito escolhas inexplicáveis – o que em parte entende-se como equívoco mínimo exigido para escolha do treinador do time da nação – convocando quem não teria vaga em nossas equipes da Master League do PES. Daniel Alves, por exemplo, foi o primeiro a sofrer a fúria das entidades protetoras do esporte sendo expulso num pênalti imbecil que caso não fosse defendido teria originado uma catastrófica crise em nossa selecinha sem vergonha. Incrivelmente os seres do outro mundo estavam a fim de mostrar a quem ainda não tinha percebido que o carinha do Barcelona nada soma e que sua queda serviu como multiplicar a seleção por -1 tornando tudo que era negativo em positivo. Por mim esse cara não voltaria nunca mais.

Outro que merece cuidado especial por parte da psicologia da CBF é o tal Lucas Leiva. Seu comportamento conífero no círculo central e sua extrema capacidade de aparecer repentinamente levando cartões e baixando o sarrafo sugerem um autismo a ser tratado. Não se permite tamanho fantasmamento de um jogador por quase 90 minutos da partida, ainda mais quando ele atua numa posição onde constantemente a bola passará por ele. Deve ser analisado com carinho.

Mas algo não quer calar. Como pode o time que por mais rodadas frequentou a primeira posição do Brasileirão ter apenas um selecionável e do meio-defensivo? Estaria Hermano equivocado ou de apadrinhamento?

Não curto essas teorias conspiratórias envolvendo Globo/ Corinthians/ NASA/ Satanás, e ainda considero tais atitudes, coisas oriundas de famélicos, hiantes tupiniquins ainda na necessidade de abluir suas carcaças emboloradas de séries subalternas do esporte bretão ou por fim no ostracismo na esperança semi-morta de um reconhecimento de sua equipe em âmbito nacional faturando um torneio que apenas equipes grandes tenham faturado, mas que parece alisamento do Hermano muito do sem vergonha, isso parece.

Tirar Jefferson, Ronaldinho e Dedé de seus respectivos clubes não se compara a tirar Ralf do Corinthians. Se quiser levar um Ralf de cada clube do Rio tenho a certeza de que Alessandro, Márcio Careca e Deivid estarão à disposição sem prévio aviso.

Acredito que enquanto Hermano não entender que seleção é coisa séria, gera discórdia e um fracasso simples trás consigo um atestado maior que um diploma de Harvard – o título de burro assinado por 180 milhões – não poderemos dormir sossegados quanto a constante evolução de nosso time pátrio.

Por isso, despeço-me com aquela dica sexta-feirana que nunca matou ninguém e geral gosta de seguir. Saia, tome um gelo, treine (apenas treine) o processo simples de satisfação recíproca resultante na perpetuação do Homo sapiens e divirta-se sem medo de ser feliz, porque se tu cismar de ficar pensando nas burrices da seleção do Hermano, na vergonha que seu time tem arrumado no campeonato e na trágica tarde brindada com um pífio show de Justin Bieber, garanto que não só sua noite, mas o resto de sua vida será tenso.

Se dirigir, alugue o carro como motel e fature uma grana.

Dois toques e a gente sai na cara do gol.
 
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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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