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Sexta Sexxxy

futebol

 

messi

Não bastava ser dia de eleição, tinha que ter Barça e Real. Não bastava ter Barça e Real, tinha que ser na hora da eleição. Não bastava ter Barça e Real na hora da eleição, tinha que ter dois gols do Messi. Sim, pois de que importa se a mãe morreu? A parada é gol do Messi. Um jogador tão bom, mas tão bom, mas especula-se ser filho de Allejo e Angelina Jolie.

 

Fala sério, geração PES, vocês realmente acreditam que ele rende fora do Barcelona. Ah, ele meteu vários ovos no Brasil. Mas não é esse Brasil que vocês julgam ser um lixo? Como de repente virou parâmetro de fodacidade alheia? Unidos da Master League, não desliguem nem deem reset em seu console agora porque estou falando. Tenhamos frieza para analisar a sempre dolorosa cabeça veiúda dos fatos. Cidadãozinho só jogou no Barcelona (a Maçonaria do soccer nacional) onde quem ta fora não entra e quem ta dentro não sai. Poderiam colocar o clone do Pelé lá dentro que nada arrumaria. Qualquer um pode vestir a camisa do Barça, até mesmo você aí da cadeira 24 horas em frente ao PC, desde que tenha ciência que o processo de implantação do chip e assimilação da prancheta leva cerca de cinco anos. Quem era Daniel Alves antes do Barcelona? Basta ter paciência, pois antes dos tais 5 anos as chances de pagar mico são de veras gigantescas.

 

O time da Catalunha – que está prestes a se desmembrar da Espanha e enfim se foder de vez – nada mais é que um bando de meninos que jogam juntos desde o interbairros de 1995 e que nada inventado antes do i-phone é capaz de deter, exceto o bom e velho “Vai pra dentro, porra!” E isso fez o injustiçado Cristiano Ronaldo, que no lugar do anão da Evita já teria virado religião com direito a santo canonizado. E assim não vira porque o bitolamento juvenil junto a máquina PES de inversão da retina torna impossível a análise imparcial pelos jornalistas e integrantes da geração memory card. Nos tempos do imemoriável password do ISSS dava pra diferir a realidade do vídeo-game. Allejo não era Túlio. Túlio não era Allejo. Sem contar que a Konami adotava critérios sérios na hora de reproduzir um jogador e passava longe de dar poderes sobrenaturais a quem não tinha.

 

Kedhira, Reina, Nedved… Nomes legais de dizer numa aula de línguas, mas que em termos de futebol prático pouco representam. E com esses sim Messi se sobressai sem sombra de dúvidas.

 

Me perguntam se não gosto do Messi, se o motivo é ser argentino. Não tenho nada contra o Messi, exceto o fato de ser argentino. Mas se ele me desse o prazer de vê-lo desenrolar tabelando com o Moisés ou recebendo passes do Kléber Santana poderia ser, quem sabe, um pouco mais piedoso.

 

Uns dizem que sim, ele merece respeito, que é melhor que o Pelé, semi-deus, Hércules sulamericano. E se não respeitado pelo futebol, que seja pelo exemplo de humildade e superação. Mas aí a coisa muda de figura e logo paro, penso e indago: Já pensaram se o Joseph Climber jogasse futebol?

 

Dois Toques a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

elefantologia

Mais do que ninguém sobre esse pedaço de chão verde amarelo, sou totalmente confiante em nosso sucesso como organizadores da Copa do Mundo. Nunca fiz couro com os revolucionários do dedo indicador que pensam poder mudar o mundo postando uma foto de um menino da Mongólia no facebook e dizendo ser aquela a realidade do Brasil. Não passo o dia imaginando qual boné colorido do Cone irei comprar, nem prego o assistencialismo aos pobres nacionais sendo que sou incapaz de abdicar um dia do dinheiro do lanche no colégio para alimentar um faminto mendigo. Mas apenas tenho minhas ressalvas quanto ao que será feito de nossos estádios no pós-Copa.

 

Estádio de futebol deixou de ser apenas um lugar aonde vamos para assistir uma pelada bem remunerada e xingar juiz. Estádios modernos são grandes blocos de concreto cujo espetáculo na arena é apenas o primeiro de tantos. Construí-los visando apenas obter renda nos jogos é comprar um cavalo pra rodar o mundo, programa de índio. Vejam, por exemplo, o Vasco e seu estádio claramente ultrapassado que nem sequer consegue pagar um jogador reserva tendo jogos o ano inteiro. Flamengo alugando o Engenhão produz mais renda que o Vasco atuando em casa. E olha que o estádio João Havelange não é nenhum poço de dinheiro.

 

Precisamos destinar melhor o que já está sendo investido. Museus internos são legais, mas não dão dinheiro. É preciso lojas, restaurantes, um ambiente familiar e tudo que instigue o visitante a deixar todos os seus dobrões durante sua curta porém rotineira passagem. Em meu projeto até puteiro eu colocaria. Por que não? Legalizado é o que vale.

 

Pense no estádio no Amazonas. Agora imagine-o um mês depois da Copa. Vai servir apenas pra receber pelada da molequeira da floresta. E será sem dúvidas o maior elefante branco do eixo Mercúrio/Plutão. Isso pra não citar Brasília, Fortaleza… Lugares que na mesma frequência que anos bissextos vêem seus clubes disputando a Série A – ou mais que isso. E Série B só dá lucro se o time começar a voar e/ou na reta final. Fora isso são 35 fanáticos empunhados com mini-bandeiras e toalhas de banho do time gritando feito loucos a cada pixotada pela zaga desferida.

 

A brazucada pensa no destino dado a metrôs, aeroportos, ônibus, mas isso é fichinha. Quem viveu de jiló sabe dar banquete com pirão. Vamos voar como nunca, pegar busão como nunca e ouvir pregações em metrô como nunca antes na história desse país. Raiva vão dar os estádios que certamente decepcionarão.

 

Tenho vontade de perguntar às autoridades se eles imaginaram a merda que seria a manutenção de um estádio bem na divisa da Puta que Pariu como Inferno. Nada contra a Puta Que Pariu, nem o Inferno, mas a divisa é foda. Manaus é longe pra caralho.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

futebol

Vamos resenhar na freneticidade sobre nossa seleção de futebol.

 

Times parece estar esquisito, mas vem encorpando e esse torneio inventado pra colocar na vitrine nossos atletas serviu pra mostrar que temos carga pra carregar e muito ovo pra estalar.

 

Tá certo que a Argentina não era a principal, mas nós éramos? E quem de lá tem ovo pra pegar uma bola no apagar das luzes e dizer que vai bater o pênalti do desempate?

 

Há anos venho dizendo que nossa principal deficiência é um atacante com pauderecência, e se ainda não temos, acredito em Neymar, que quando precisou colocou o lulu na mesa e chamou a puxou a responsa da fodelança para si. Nenhum dos preferidos da moçada possuiu o ovo necessário e contraiu a cloaca quando o galo cantou grosso, mas o Neymar não.

 

Vejo essa seleção no mesmo caminho das seleções de 1993 e 2001, quando o máximo de nossos sonhos era ir à Copa do Mundo e ao fim da mesma vimos toda a Nação dizendo que aquela sim era a seleção, Aldair era mesmo o cara, Roque Jr era o melhor zagueiro do mundo e jogar na retranca era necessário.

 

Triste, mas essa geração que precedeu a Restart com glíter foi mordida pelo bichinho dos velhacos e já passa recibo de viúva do Garrincha antes mesmo dos 30 anos. Desde 1970 que não chegamos à Copa com a seleção que desejamos. Aliás, creio que isso nunca aconteceu. Mas ainda assim aqueles caras representam você, eu, sua tia, seu avô que morreu…

 

Se vivesse numa vila internacional e convivesse com um argentino que dorme e acorda gritando Messi saberia do que falo e pensaria duas vezes antes de jogar a toalha, pagar de brocha, vestir-se de puta velha e apenas criticar nossa Caraninho. Porque isso é atitude de prostituta aposentada. Brasileiro de verdade apoia.

 

Melancólica geração pré-justin-bieberiana que arrota ser anti-sistema, anti-Globo, mas reproduz tudo que os caras do plim-plim preparam. Bando do Galvões Buenos recém-pós-puberdade. Tenho medo do que vejo, porque falam do jeito, das vestes, do estilo do Neymar, mas agem com muito mais imbecilidade que o próprio. Porque imbecil ou não, pelo menos ele joga muita bola e já aprendeu a fazer dinheiro.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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futebol

 

Nostalgia infindável é o que sinto vendo o bom e velho futebol. Sinto saudade do bom e velho team de football que não vi. Um futebol da época em que nem existia o verbo torcer no sentido de apoiar, éramos todos adeptos, os famosos inchas dos países de língua espanhola. Os que tiveram o deleite imensurável de diligentemente apresentarem-se aos estádios para genuínas partidas disputadas por seus verdadeiros times assim falam com a doçura e pureza de quem de fato o verdadeiro futebol presenciou.

 

Hoje, a evolução e transformação do desporto-mor do planeta em ação de marketings milionários conseguiu a sorumbática realidade de cegar-nos e incapacitar-nos, tirando-nos o censo crítico a ponto de torcermos pelo Corinthians como se de fato fosse o Corinthians, pelo Vasco como se fosse o Vasco, pelo Cruzeiro como se realmente fosse o Cruzeiro.

 

Vendem-nos cópias baratas daquilo que involuntariamente decidimos amar, empurram-nos guela abaixo aquilo que nem mesmo podemos questionar. Fazem conosco como bêbados de paladar insípido no alto de sua embriaguez onde toda e qualquer gota de álcool se torna o mais bebível e sublime drink.

 

Sentiria-se no direito de comemorar um título da seleção brasileira com um gol marcado por Maradona contratado ou imaginaria a Espanha em festa com um gol aos 45 de Cristiano Ronaldo emprestado? Estranho né? Mas é esse tipo de produto que vem deglutindo desde que se entende por gente. Edmundo, cria do Vasco, fazia gol pelo Fla e mais tarde em atitudes e palavras denegriria a imagem do clube rubro-negro. Paulo Nunes foi Palmeiras, foi Corinthians, mas nasceu Flamengo. E eu te pergunto corinthiano, quem do seu time campeão da América foi lapidado a ser Corinthians? Ou quem do seu time campeão da Copa do Brasil, Vasco da Gama, de fato é fruto de um projeto de base do Vasco? Se para torneios nacionais passasse a vigorar a mesma regra do Desafio Das Américas, onde apenas nascidos, genuínos podem jogar, qual seria a escalação do seu time, em que posição ele terminaria?

 

A aceitação cega desse modelo de futebol é a causa do descaso profissional que assola a grande maioria dos clubes brasileiros, afinal pra que formar se posso comprar? Agem como meros mortais que preferem comprar alface a ter o trabalho de plantar, regar, cuidar e colher. É mais rápido e mais rentável, todavia te faz prisioneiro do escambo e te exige que sempre tenha em mãos boas e infindáveis moedas de troca.

 

Enganam-nos ser uma realidade Mundial o que não é. Por mais que equipes médias europeias tenham seu elenco em grande parte comprado e emprestado, existe todo um trabalho de base para que evoluindo a equipe esses sejam incorporados e enfim o time tenha identidade com o clube e a torcida. As gerações vitoriosas de Manchester United, Inter de Milão e Barcelona são provas de um investimento a longo prazo de veras lucrativo. E não muito longe o Flamengo de 1981 e o Santos atual campeão de quase tudo. Equipes feitas nos fornos artesanais da própria casa, com atletas lapidados e alguns medalhões contratados – mas profundamente identificados com o clube- a fim de fornecer experiência durante o processo de amadurecimento da equipe.

 

Você pode achar balela, choro de um carioca iludido com sol em demasia na cabeça, mas a incrível supremacia argentina em torneios continentais assim se deu, e essa creio ser piamente a fórmula do sucesso.

 

O jogador do seu time que está na seleção não é aquele que agora a defende pelo desempenho em sua equipe, mas aquele que mesmo na China, Japão, Itália, França, toda vez que veste a amarelinha, que marca um gol, que faz um desarme, que ganha um título os comentaristas citam que ele foi criado no Corinthians, no Flamengo, no Fluminense ou no Grêmio, lá no Brasil.

 

Esse sim é genuíno, esse sim foi oriundo do dinheiro que você investiu em camisas, canecas, calções e ingressos.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

 

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brazuca

Estava pensando em gravar um podcast fodão tipo Colômbia pra vocês, a fim de liberar meu fim de semana e exibir minha mensagem de forma diferente e desfilando meu sotaque foderástico. Todavia fui trollado pela internet, não consegui comunicar o cara que gerencia esse site com mãos mais poderosas que Bill Gates e a Microsoft e tive que fazer esse post já no fim do domingo. Acontece.

 

Mas a letra será breve. Apenas exporei o que tanto me incomoda e tira o sono. Por que nosso desempenho nas paralimpíadas – mudaram o nome dessa joça. Pra quê? – supera de modo acachapante nossa performance entre os caras de membros simétricos e visão de águia? Os treinamentos, feitas as ressalvas, são idênticos e as potencias são as mesmas que as olímpicas. Não queria acreditar que o profeta tinha razão, mas sou obrigado a crer que de fato o brasileiro pra render, primeiramente tem que se foder. Os demagogos, chefes de Ong’s e defensores da Hello Kity dirão que estou desmerecendo a superação de nosso paratletas, mas qualquer ser sem deficiência de paracérebro sabe bem que esses mesmos campeões são a prova de que o povo tupiniquim gosta mesmo é de se superar, renascer. É a arte da pré-fodelança que sempre culmina em verdadeiras histórias de vidas. Muitos participantes do grupo de pessoas que nunca valorizaram a vida até perceber que o barraco caiu e que era hora de reerguer outro cafofo em terreno bem mais íngreme. Josephs Climberes da vida real.

 

Aí pergunto? Se arrancássemos uns membros a varejo da nossa delegação de futebol e dos caras do vôlei que foram de perninha teríamos conseguido alguns dobrões a mais? Estaria nosso fiasco pré-estabelecido por Mano Menezes no precoce enriquecimento de nossos garotos que já aos 16 anos ganham salários milionários e não conhecem o que é ter uma mulherzinha pra comer e perceber que não tem carro, nem grana pro motel e a mãe ta dormindo em casa? Deveríamos então torcer para que a catástrofe imprevisível que assola vez ou outra (alguns vez em sempre) todos os humanos ainda capazes do complexo movimento de inspiração e expiração assole esses endinheirados?

 

A comissão brasileira paralímpica deu-nos uma lição além do que esperado. Vinte e pancada dobrões-mor, hino tocado com seus rostos na expressão de “chupa” por mais de duas dezenas de vezes. Se faltaram visão, pernas e braços para segurar a medalha, sobraram coragem, patriotismo e vergonha na cara.

 

Aliás, no quesito vergonha na cara, o que considero a ausência de, uma enorme deficiência, nossa seleção de futebol se prepara no estilo canguru perneta de pau para mais uma Para-Copa do mundo.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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