A revista Forbes divulgou um ranking dos 20 clubes mais valiosos do mundo. O único time não europeu a aparecer na lista é o Corinthians. Atual campeão mundial, o Timão apareceu na 16ª posição, com renda avaliada no valor de R$ 358 milhões. A matéria da publicação norte-americana exalta o título conquistado em dezembro do ano passado, no Japão, sobre o Chelsea, sétimo colocado da lista. O líder, no momento, é o Real Madrid, com R$ 650 milhões de rendimento.
O Corinthians é citado como o atual campeão da Taça Libertadores da América, “uma espécie de versão latino-americana da Liga dos Campeões da Europa”, como define a Forbes. A revista lembra que o clube ainda não tem estádio próprio, mas que está construindo um financiado por dinheiro particular e público, com 48 mil lugares fixos e 20 mil removíveis – estes, especificamente para serem utilizados na Copa do Mundo.
Além dos títulos conquistados, o Timão também é lembrado por sua crescente internacionalização no mundo do futebol. A passagem de Ronaldo, a contratação do chinês Chen Zizao e a construção de escolinhas de futebol em todo o planeta (uma delas, na Califórnia, com menção honrosa) são alguns dos fatos considerados responsáveis pelo crescimento do marketing alvinegro.Curiosamente, a Forbes entrevistou o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, para falar sobre a força do Corinthians em território nacional e internacional. O mandatário tricolor afirmou que a principal força do clube paulista é sua torcida – logo no início da matéria, a revista lembra a “invasão” dos alvinegros ao Japão durante o Mundial de Clubes. Cerca de 30 mil torcedores se deslocaram ao Oriente para acompanhar a conquista histórica.
– Quando o Corinthians joga em casa, o time conta com 12 jogadores. Nós podemos perder ou ganhar, isso não importa. Até que a partida acabe, os loucos não param de nos empurrar – disse um ex-jogador do Corinthians, não identificado pela revista. De acordo com a publicação, o atleta está atualmente em outro dos principais clubes do Brasil.
Veja a lista com os 20 primeiros colocados.
1° Real Madrid (Espanha)
2° Manchester United (Inglaterra)
3° Barcelona (Espanha)
4° Arsenal (Inglaterra)
5° Bayern de Munique (Alemanha)
6° Milan (Itália)
7° Chelsea (Inglaterra)
8° Juventus (Itália)
9° Manchester City (Inglaterra)
10° Liverpool (Inglaterra)
11° Tottenham (Inglaterra)
12° Schalke 04 (Alemanha)
13° Borussia Dormund (Alemanha)
14° Inter de Milão (Itália)
15° Lyon (França) 16° Corinthians (Brasil)
17° Napoli (Itália)
18° Hamburgo (Alemanha)
19° Olympique Marselha (França)
20° Newcastle (Inglaterra)
As técnicas de produção de cerveja são variadas e, pelo mundo todo, é comum encontrar variações dessa bebida que trazem não apenas uma concentração maior ou menor de malte, como também a presença de frutas, leite e até mel em etapas de sua produção. Agora, o Brasil tenta se atualizar em relação ao resto do mundo e estuda liberar esse tipo de ingrediente na produção nacional da bebida.
Em entrevista para o UOL Economia, o diretor do Departamento de Inspecção de produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, Álvaro Viana, declarou que “hoje são importadas cervejas com características que a nossa legislação para a produção não permite. Essa mudança pode dar mais competitividade à indústria nacional”.
Para chegar a essa decisão, o governo realizará uma consulta pública. Por isso, nos dias 5 e 6 de fevereiro as autoridades responsáveis estiveram reunidas com representantes de produtoras, microempresários, associações de consumidores e até instituições de ensino com o intuito de coletar sugestões do setor.
Entre os novos ingredientes a serem liberados, estão produtos de origem animal, como leite e mel, e vegetal, como frutas, ervas e flores. O projeto também prevê a possibilidade do uso de chocolate na produção de cerveja nacional, como também já é feito em nações europeias e de outros lugares do mundo.
Luiz Felipe Scolari está de volta à Seleção e trouxe o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, e o goleiro Julio César, do Queens Park Rangers, juntos. Os dois estão convocados para enfrentar a Inglaterra, dia 6 de fevereiro, no estádio de Wembley, em Londres, partida que vai marcar a reestreia do treinador pelo Brasil. O meia Kaká, do Real Madrid, segue fora.
Além deste jogo com a Inglaterra, a CBF tem mais quatro amistosos marcados até a estreia na Copa das Confederações: contra Itália (21 de março, na Suíça), Rússia (25 de março, na Inglaterra), Inglaterra (2 de junho, no Maracanã) e França (9 de junho, na Arena do Grêmio).
Einstein morreu sem poder estudar com profundidade qual fenômeno cósmico afeta as mentes brilhantes das dezenas de milhões de pessoas que decidiram fechar com o rubro-negro carioca.
Desde os tempos mais remotos que a massa ensandecida preto-rubra pira o cabeção com os gastos desenfreados da cartolada como se não houvesse o amanhã e vez em sempre prepara um motim pra derrubar os então inadimplentes que invariavelmente serão sucedidos por outros ainda mais inadimplentes. É assim desde os tempos de Cristo, quando o Flamengo não passava da força natureza encarregada de reger o universo e suas variações dimensionais.
Em 2011, cedendo aos desejos alucinógenos da magnética, Tia Paty investiu até as calcinhas na busca de um come-dorme milionário que há anos não acertava nem cobrança de pênalti e após um leilão vergonhoso e frases de efeito Ronaldinho foi apresentado numa festa bem mulamba, daquelas de quebrar o portão, entrar penetra e ainda meter o dedão no bolo.
Foi obviamente o pior investimento flamengo desde o Fla-Barra e que não precisaremos lembrar. Mais uma vez foi montado o motim que culminou na saída da Patrícia que tia virou filha – da mãe.
Mas enfim conseguimos eleger alguém que sabia somar, subtrair, multiplicar, dividir e ciente de que gastos maiores que proventos geram dívidas. Ponto pra nós! Ponto por um tempo, até o presidente resolver colocar na ponta do lápis e se desfazer daqueles que deixavam nossa folha salarial insustentável e irritar a massa que nunca foi unânime. Ora bolas, querem consciência administrativa, mas não querem que sequem a folha, que despeçam os come- dormes milionários, que retirem os descontos dados à organizadas e vasculhem o mercado atrás de peças baratas que se adaptem à engrenagem? Não entendi. O que os rubro-negros querem afinal?
Está aí uma pergunta que sem Einstein será impossível responder, todavia podemos afirmar que se a torcida resistir ao ataque apelativo midiático que coloca o Flamengo na capa dos jornais até em derrota só pra alavancar vendas a nação colherá os frutos de gastar com sabedoria. Hoje o calo aperta, a carteira grita, mas amanhã com as contas em dia, nome limpo e dinheiro em caixa serão poupados de virar o ano apertando F5 pra ver tem a sorte de ver uma contratação na milionésima atualização.
Pedrinho, o Ganso de ontem?
Pedrinho se despediu do desporto-mor oficialmente essa semana em partida contra o Ajax num São Januário assustadoramente vazio para um jogador que (se não teve chances de mostrar todo seu futebol) mostrou respeito em todo tempo com a camisa do Vasco. Mas não vou entrar no mérito, ainda mais nessa cidade onde grande parte da torcida vascaína se deixa dominar pelos delírios juvenis de quem mal sentiu o cheiro da maturidade e certamente virá me cobrar com palavrinhas fofinhas pelo facebook.
Mas retornemos a pauta e deixe-me desabafar o quanto me atormenta olhar pro Pedrinho e ver o Ganso. Meias com características diferentes, mas que se assemelham muito no bom futebol e na sequência de lesões. Temo verdadeiramente que o ex-camisa 10 santista repita a história do ex-meia vascaíno que tanto jogou e que (exceto para a torcida do Vasco) será sempre lembrado pelo choro penoso na partida que rebaixou a equipe cruzmaltina em 2008.
Óbvio que hoje Ganso dispõe de muito mais recursos que Pedrinho no auge de suas lesões, mas é exatamente isso que me tira o sono. Saber que mesmo com tanta tecnologia e cercado de profissionais muito bem preparados Ganso não consiga engatar um sequência de seis meses sem parar para tratamento. Se tiver a sorte do Ronaldo poderá sem dúvidas entrar pros anais do futebol mundial como um dos maiores meio-campistas da história, porque futebol para isso ele tem.
E o Brasil inteiro precisa da recuperação desse jovem jogador. Não digo para a Copa de 2014 por considerar muitos dos selecionáveis demasiadamente precoces para uma competição tão importante, mas em 2018 quando Neymar e Cia estarão no auge não ter Ganso dará a mesma sensação de orfandade que sentimos por não podermos contar com Ronaldinho Gaúcho.
Em cinco anos Ganso estará no ápice de sua forma física se seus joelhos e coxas permitirem. E vamos torcer para que isso aconteça, afinal ninguém aqui está afim de chorar mais um Pedrinho.
Ô molecadinha ruim da peste.
Quem está acompanhando o sulamericano sub-20 de futebol está com as pregas nas unhas com a nossa selecinha. E olha que sou bastante patriota, mas não posso negar que nunca antes na história desse país tivemos um time de moleques tão ruins. A começar pelo goleiro que é o maior assassino de borboletas desde Vladimir.
E quando a bruxa está livre até quem é bom empereba, como é o caso do zagueirão Dória que fez um excelente Brasileiro pelo Botafogo e na seleção dá mais frio na barriga que maratona de sorvete. Garoto alto, forte, com moral e incapaz de acertar um corte pelo alto que dê ao menos um alívio temporário. Vive uma fase tão ruim que até a bola que corta vira um lateral que resulta em gol.
Isso sem falar de Adryan e Marcos Júnio, jogadores de Flamengo e Fluminense respectivamente, que ainda não conseguiram dar uma identidade à seleção e na última partida amargaram o banco.
Nossa entressafra está mais intensa que o pessimista-mor poderia imaginar. Pra quem achou que o bicho pegava na seleção principal e que a ajuda estaria vindo da molecadinha pode começar a vigília, porque o que estamos vendo é bem diferente. Uns garotos sem ousadia, atacantes sem personalidade, ninguém puxa a responsabilidade, sem peças que resolvam vindo do banco… Um verdadeiro mistão formado na base do “não tem tu vai tu mesmo”.
Interessante é que em seus clubes essa molecada resolve. Será que a canarinho ta pesando? E se pesa agora que “não vale muita coisa” vai deixar de pesar quando realmente valer?
Na via das dúvidas, repitam comigo: “Pai nosso que está no céu, santificado…”
Esporte Barrense
Aí povo da Terrinha, hoje eu tenho comigo uma galerinha boa de bola e que talvez seja o time mais genuíno, encorpado e entrosado de Barra do Piraí: O time de futsal das Oficinas Velhas.
Genuíno, pois ao contrário da maioria das equipes da cidade que vivem pegando emprestado jogadores de bairros adjacentes e nem tão adjacentes assim, no time OF todos são cria da casa, formados na quadra ao som do pagode no Bakura. E tive a oportunidade de vê-los jogar bem de pertinho e posso afirmar que é um baita time, com jogadores bem treinados em todas as posições e peças de reposição importantes como é o caso de Dudu, o homem do segundo-tempo, o cara que entra pra brincar de correria e fazer enfartar a equipe adversária endiabrando em quadra.
Liderados pelo jogador Cristiano a equipe chama a atenção pelo refinado entrosamento dos jogadores. Sem um treinador (o que geralmente gera conflitos nas substituições) todos parecem saber a hora de sair e dar lugar para que outro companheiro que possa fazer mais pela equipe durante a partida.
O diferencial da equipe talvez esteja sobre seu pivô, Kadu, que reveza bem com Daniel a responsabilidade de manter o time no ataque e marcar gols. Daniel, que, diga-se de passagem, é daqueles jogadores que o Júnior Baiano adoraria mandar pro Departamento Médico pra ficar de molho uns três meses. Habilidoso, goleador, chato feito a peste. Já tive o desprazer de marcá-lo pelo meu super time Ressaca-FC que busca sua primeira vitória na vida – tenso né?
Daniel é alguém a ser visto com carinho pelos olheiros barrenses que sonham com dobrões desde a explosão de Ramires. Pelo fino e raro futebol apresentado, Daniel visivelmente sabe desenrolar tanto em quadra quanto em campo. Vão por mim, olheiros, é um cara a ser observado.
Mas nem tudo são flores no time da OF. Existe uma pedra no meio do caminho chamada Terrão. É o time do bairro cantão, principal adversário da equipe oficinavelhosiana e que não vende barato a bagaça. Atualmente o embate se contra empatado, mas para o time que se diverte no pagode n Bakura é como se estivesse levando de lavada. Natural para uma equipe tão boa.
Fato é que a essa altura vocês já devem estar se perguntando se realmente esses caras são tão bons. Eu afirmo que sim, mas se quiserem comprovar montem seus times e desafie-os. Mas levem quem saiba defender pra evitar esculachos. Está dito. Depois não digam que eu não avisei.
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