Tag: vasco

Sexta Sexxxy
27
fev
OH GOD. WHY?

Sabe aqueles dias em que qualquer conjunto de palavras por mais bem elaborada que seja jamais conseguirá exprimir de forma real o que passa pela sua mente? Hoje passo por isso.

 

Há anos tento entender o porquê de certas sinas, carmas, zicas que acompanham certos times de futebol em determinados momentos. É como o Flamengo só ter uma Libertadores mesmo com tantos grandes times, o Corinthians não conseguir faturar uma nem vendendo a alma, e o Vasco sempre pagar mico em finas até de cara ou coroa.

 

Aliás, o Vasco em final é o tipo de caso que só a ciência explica. Pra quem não acompanha a sina do time cruzmaltino, vou tentar ser sucinto. Imagine que você jogue um cubo cujo único valor desfavorável seja o cinco. Se for usar uma camisa do Vasco vai dar cinco.

 

 

Num estudo super mal elaborado feito por conta própria, peguei os números do time carioca e vi que ele precisa de pelo menos 3 finais para faturar uma. Pode parecer pouco se o seu time faturar a cada 3. No caso do time de São Januário, 7 finais sem sucessos seguidas é o mais comum, o que leva os rivais ao delírio e a torcida a ser o opróbio da Cidade Maravilhosa.

 

Acredito que o problema já tenha ido para o ramo psicológico. A pressão exercida sobre os jogadores vem acumulada de outras gerações e quanto mais vices-campeonatos, mais pressão e mais chances de erros e vergonhas múltiplas.

 

No jogo deste domingo, na final da Taça Guanabara (primeiro turno do Campeonato Carioca) era visível um Vasco com vontade, mas afoito, ansioso, como que tivesse que fazer algo contra a natureza. O mesmo bicho que morde o Corinthians em Libertadores atacava o Vasco da Gama no estadual.

 

O departamento psicológico dos times de futebol deveria ser levado mais a sério. Casos como esses são comuns, se repetem com mais frequência que imaginamos e esperar pela sorte nem sempre é vantajoso.

 

Chega a ser complicado falar. Só o que penso é que devam investir em entrar na mente dos jogadores. Só assim algo poderá mudar.

 

Para ficar mais fácil a compreensão do que digo e como não fico nada feliz em tragédias vascaínas, deixo-vos com uma reportagem épica da Globo que enfatiza e ratifica bem o que disse.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Salve Povão! Começou o torneio mais osso duro de roer da galáxia, a Copa Libertadores da América. Um campeonato tão sem mãe que qualquer profetagem, por mais certeira que pareça, pode ir por terra em questão de segundos.

 

O Caneco-mor da América de Baixo pede mais que a paudurecência por mim já dita nesse site maneirão, mas não perdoa ingenuidade suicida de ninguém, nem da torcida. E que saiba disso a torcida do Vasco, que não pisava nas Libertas desde o tempo em que Michael Jackson levava as crianças pro rancho e o povo jurava que era pra brincar. Sim, o Brasil ainda era tetra e o Ronaldo era dúvida. Desde 2001 que ninguém da colina visitava a Argentina pra decidir a vida e tamanho jejum de comparecimento deu a torcida uma dose fatal de singeleza a ponto de pensar que seria moleza descer a porva no Nacional dentro de São Janu. Acordem, vascaínos!

 

Libertadores não é Sulamequinha e Nacional não é Aurora. Todo ser provido de senso de ridículo sabe que os deuses dos Andes, potestades encarregadas do bem estar do futebol sulamericano zelam pelo equilíbrio do torneio-mor e que qualquer sinal de exaltação, frenesi descontrolado é punido com chicote no lombo e mico internacional para o aprendizado de todos. Corinthians, Flamengo e Fluminense já sentiram na pele o ardor do cetro das potestades incas. Não se pode cometer vacilos quando o assunto envolve o místico caneco anti-São Jorge.

 

E a torcida do Vasco além do mico, cometeu outro erro no mesmo jogo e que pode ser capital. Hostilizou o treinador de tantas alegrias pouco tempo atrás. Ora, o cara é apenas um interino, defende um osso que não é só dele, não é treinador com carcaça grossa e certamente ainda flatula nos dedos quando vem a mente que aqueles gritos de Burro vieram ao fim da primeira derrota, do primeiro jogo, de um total de no mínimo seis, onde simplesmente escalou o time na mesma formação vice-campeã brasileira e campeã da Copa do Brasil com o adendo de escalar juntos Felipe e Juninho (o que seria imperdoável por parte da torcida caso não acontecesse). Agora, se o homem não mostrar que o instrumento endurece sobre pressão, tudo estará vascado, afinal Libertadores não tem tempo hábil para troca de treinadores – o que julgo, no Vasco, ser quase impossível de acontecer.

 

As equipes brasileiras que ainda jogarão devem compreender que se existe um momento para escorregar na batata, esse momento é a fase de grupos. Derrota em casa só acende o alerta após a segunda. Um vacilo at home todo mundo dá.

 

Nosso futebol está contaminado, acabou esse lance de sermos obrigados a varrer todo mundo, já era essa noia. A parada é compreender que 7 pontos em casa é digno de aplausos e 3 pontinhos fora já garantem uma vaga nas oitavas. Não precisam arrancar as calcinhas pela cabeça, até porque Wando is dead.

 

Molecadinha novinha e velhacos estressados precisam esquecer de tudo que outrora aprenderam sobre derrotas em casa. Fator campo em Libertadores só serve pra decidir pra qual lado o juiz vai tender em caso de laterais duvidosos e pênalti a favor. Libertadores todo jogo é fora e fim de papo.

 

Sorte aos brasileiros e bora manter o caneco aqui, afinal temos o futebol menos decadente da América Latina.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!
 


 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Até que enfim terminaram as 958 rodadas do Nacional e alguém decidiu finalizar a peleja que parecia nunca findar. Como sempre, venceu o melhor time da competição. Certamente muitos dirão que estou sob o efeito alucinógeno de drogas ilícitas, afinal semana passada rasguei elogios ao Vasco da Gama e afirmei que a equipe carioca tinha o melhor time do Brasil. E tinha até hoje.

 

Quem sou eu para desmerecer o título corinthiano? E se o Vasco merecesse faturar mesmo esse caneco, teria faturado e se assim não fez foi porque faltou uma dose de… Corinthians. O time do bando de loucos figurou desde o início do campeonato entre os primeiros e mesmo quando em má fase viu seus rivais não aproveitarem as chances de voar e tomar distância. O Corinthians teve o que nenhum outro time demonstrou nesse campeonato – competência.

 

Até mesmo o Vasco que desfilou um futebol bonito não conseguiu transformar beleza em primeira posição. Aliás, se eu fosse o Dinamite contrataria um exorcista pós-graduado em zica infinita e maldição hereditária, porque já saiu dos limites do campo natural faz tempos essa sina de ser vice sempre que o título se torna palpável. Não é admissível que uma equipe tenha tamanha aptidão para frustrações de última hora e ninguém nada faça para mudar. Tá na hora de contratar o exterminador de mizinfim.

 

Outra equipe que necessita urgentemente de uma benzida das boas é o Botafogo e o Atlético-MG, este sempre leva sapecada do rival quando vale alguma coisa, aquele tem mais motivos pra chorar no fim de ano que Peru de Natal. Tá certo que novamente a arbitragem tornou a alisar sem dó o traseiro botafoguense – o que já passou de sacanagem -, mas nessa altura do campeonato tal bolinada deveria ser levada na maciota e como sinal, esperança de dias melhores.

 

Porque com tanto mau-olhado e aberrações inexplicáveis acontecendo temo que o futuro dessas equipes seja como o do Atlético-PR que de tanto namorar o colo acinzentado do rei das trevas, enfim se uniu a causa infernal e ano que vem queimará do caldeirão principal do Rubro. O mesmo fim que teve Ceará (até que enfim), Avaí e América-MG.

 

É galera, finalmente o Campeonato mais pika do Universo chegou ao fim, já vimos o campeão, quem vai disputar a Libertadores, quem vai pra inútil Sulamericana, que serve como um tapa na cara que trás a tona a vergonha por ti cometida no ano anterior, e quem teve o desprazer de ver Portuguesa, Ponte Preta, Náutico e Sport pegando sua vaguinha de direito. Putz!

 

O Brasileirão acabou, mas a coluna Dois Toques continua, afinal o Mundial vem aí e pelo que tenho visto na equipe do Santos… Messi vai virar deus no Japão.

 

Sócrates, você foi o cara!

 

Dois Toques e a gente sai na cara do Gol!
 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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Mais uma semana que começa, fim do ano se aproximando e eu já me sinto no direito de fazer uma análise desse ano que finda. Verdadeiramente 2011 foi incrível no tange ao desporto preferido pela brazucada. Vimos craques nascendo, craque aposentando, uma enorme valorização tupiniquim que parece pôr fim à insana lógica de levar nossos garotos para o exterior e europeuzar o futebol dos caras, vimos equipes ressurgirem, outras afundarem… De fato o ano foi corrido e valeu a pena não cortar os pulsos – que diga o vascaíno que se frustrou no harakiri da marquise em 2008. Por que se teve um time que deu gosto ver jogar, essa equipe é sem dúvidas o Clube de Regatas Vasco da Gama. O time jogou tanto que ser campeão é mero capricho do destino. O Vasco não precisa faturar a bagaça pra mostrar que é o melhor.

 

E o torcedor vascaíno merecia após a década negra que viveram. Foram quase 10 anos num jejum de títulos que soava como uma injustiça ante a grandeza do clube em questão. Mas como disse no texto da semana passada o Vasco precisou sofrer, apanhar na cara para compreender que sem profissionalismo é impossível obter sucesso no mundo da pelota. Roberto Dinamite mostrou continuar sendo o grande cara que encantou nos gramados e usou sua veia vascaína para fazer a receita perfeita e recolocar o Vasco no pedestal de onde nunca deveria ter saído. Montar um time “barato” apenas com jogadores dispostos a derramar sangue, com talentos jovens e ídolos de um passado recente foi sem dúvida o maior golaço do Senhor Dinamite. A mescla de juventude e experiência certamente teve peso extra na estrutura vascaína, mas ter Juninho e Felipe na equipe foi golpe de mestre. A presença dos ídolos deu aquela dose de esperança e adoçou a torcida fazendo com que os jovens talentos tivessem tempo de aparecer antes das pedras voarem da arquibancada.

 

Há muito não via uma equipe disputar com chances reais de título todas as competições do ano, mas o Vasco conseguiu. Viu o campeonato carioca escapar numa disputa de pênaltis, faturou a Copa do Brasil, corre na pressão no Brasileiro e faz uma campanha impecável na Sulamericana. Se pararmos pra pensar que o clube estava arrasado ano passado e lutava para não ser novamente rebaixado no Nacional ficará fácil compreender o tamanho e a velocidade da evolução do Vasco. Talvez isso se dê porque ao contrário do que muitos clubes fizeram de contratar um cara que desequilibra e jogar em função dele, o Vasco montou um time, uma equipe, tem elenco. Pode não ter os melhores em cada posição, tem uns ou outros jogadores bem abaixo da média, uns vacilões, mas o corpo, a gordura do elenco compensa a debilidade técnica e mental de alguns jogadores.

 

Muito da ressurreição de Diego Souza se deve ao Vasco. Um jogador no nível dele, num elenco comprometido onde ninguém é escolhido pra mártir ou salvador da pátria é o ambiente perfeito para qualquer astro brilhar. Não ter a responsabilidade de ter que fazer chover fez com que Diego Souza tornasse a ser o bom e velho Diego dos tempos de Palmeiras e a segurança passada por Dedé e Fernando Prass faz com que o talento individual de jogadores acima da média apareçam com mais frequência, uma vez que perdendo a bola, a zaga e o goleiro garantem.

 

Aliás, vendo o Prass me pergunto por que cargas d’água esse goleiro foi despontar tão velho? Alto, seguro, inteligente, não faz gracinha… O cara tem caráter de goleiro de seleção. Ainda não vi Fernando Prass sequer ameaçar aquele clássico vacilo que dá frio na espinha e congela o coração. Até aquelas bolas pro meio da área que ele costumava rebater já foi corrigida e hoje o goleirão é sem dúvidas um dos maiores goleiros do Brasil.

 

De ponta a ponta, o Vasco é o melhor time brasileiro na atualidade e a gestão Dinamite deu a prova que faltava para mostrar que um time profissional sem presepeiros zoadores beberrões dá resultado em tempo recorde. E a tendência é que o Vasco se torne ainda mais indigesto, porque com a vaga na Libertadores garantida, maior visibilidade e patrocinadores super empenhados em expor seus nomes por um valor muito agradável e convidativo, a equipe certamente suprirá suas carências em algumas posições (como a lateral esquerda) e aí sim vai ficar esquisito bater de frente com os caras. Já imaginaram o Vasco partindo pra cima estilo to pegando fogo e não tendo que aturar Julinho, Jumar, Alecsandro e outras bizarrices que ninguém entende porque ainda estão lá?

 

Mantendo essa base e dando uns retoques certamente quem der vacilo, ficar de bobeira e parar na frente do Vasco será impiedosamente rasgado ao meio, no pelo e com terra.

 

Aconselho de verdade que os cruzmaltinos desistam de vez da ideia do suicídio coletivo da marquise e se preparem para 2012, porque se ninguém se mexer garanto que, caso o mundo não acabe, o ano será de janeiro a dezembro todo do Vasco.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

A evolução de Ricardo Gomes está cada vez melhor. Na manhã da última quinta-feira, o grupo de médicos que acompanha o caso retirou o tubo traqueal que auxiliava a respiração do técnico.

Com isso, o comandante vascaíno já respira sem ajuda de qualquer auxílio. Além disso, ele já não fica mais o tempo todo deitado. Além de sentar, Ricardo interage cada vez melhor com as pessoas chegando até a pronunciar de maneira clara algumas palavras. Diante da evolução, o treinador deve trocar o CTI pelo quarto em cerca de quatro dias.
 
 
 
Que legal que o Ricardo Gomes consegue até pronunciar palavras já. Muito triste isso que ele tem passado.
 
Fonte: G1
 

Postado em: ImagensNotícias Por: Binho

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