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Sexta Sexxxy

 

elefantologia

Mais do que ninguém sobre esse pedaço de chão verde amarelo, sou totalmente confiante em nosso sucesso como organizadores da Copa do Mundo. Nunca fiz couro com os revolucionários do dedo indicador que pensam poder mudar o mundo postando uma foto de um menino da Mongólia no facebook e dizendo ser aquela a realidade do Brasil. Não passo o dia imaginando qual boné colorido do Cone irei comprar, nem prego o assistencialismo aos pobres nacionais sendo que sou incapaz de abdicar um dia do dinheiro do lanche no colégio para alimentar um faminto mendigo. Mas apenas tenho minhas ressalvas quanto ao que será feito de nossos estádios no pós-Copa.

 

Estádio de futebol deixou de ser apenas um lugar aonde vamos para assistir uma pelada bem remunerada e xingar juiz. Estádios modernos são grandes blocos de concreto cujo espetáculo na arena é apenas o primeiro de tantos. Construí-los visando apenas obter renda nos jogos é comprar um cavalo pra rodar o mundo, programa de índio. Vejam, por exemplo, o Vasco e seu estádio claramente ultrapassado que nem sequer consegue pagar um jogador reserva tendo jogos o ano inteiro. Flamengo alugando o Engenhão produz mais renda que o Vasco atuando em casa. E olha que o estádio João Havelange não é nenhum poço de dinheiro.

 

Precisamos destinar melhor o que já está sendo investido. Museus internos são legais, mas não dão dinheiro. É preciso lojas, restaurantes, um ambiente familiar e tudo que instigue o visitante a deixar todos os seus dobrões durante sua curta porém rotineira passagem. Em meu projeto até puteiro eu colocaria. Por que não? Legalizado é o que vale.

 

Pense no estádio no Amazonas. Agora imagine-o um mês depois da Copa. Vai servir apenas pra receber pelada da molequeira da floresta. E será sem dúvidas o maior elefante branco do eixo Mercúrio/Plutão. Isso pra não citar Brasília, Fortaleza… Lugares que na mesma frequência que anos bissextos vêem seus clubes disputando a Série A – ou mais que isso. E Série B só dá lucro se o time começar a voar e/ou na reta final. Fora isso são 35 fanáticos empunhados com mini-bandeiras e toalhas de banho do time gritando feito loucos a cada pixotada pela zaga desferida.

 

A brazucada pensa no destino dado a metrôs, aeroportos, ônibus, mas isso é fichinha. Quem viveu de jiló sabe dar banquete com pirão. Vamos voar como nunca, pegar busão como nunca e ouvir pregações em metrô como nunca antes na história desse país. Raiva vão dar os estádios que certamente decepcionarão.

 

Tenho vontade de perguntar às autoridades se eles imaginaram a merda que seria a manutenção de um estádio bem na divisa da Puta que Pariu como Inferno. Nada contra a Puta Que Pariu, nem o Inferno, mas a divisa é foda. Manaus é longe pra caralho.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

futebol

Vamos resenhar na freneticidade sobre nossa seleção de futebol.

 

Times parece estar esquisito, mas vem encorpando e esse torneio inventado pra colocar na vitrine nossos atletas serviu pra mostrar que temos carga pra carregar e muito ovo pra estalar.

 

Tá certo que a Argentina não era a principal, mas nós éramos? E quem de lá tem ovo pra pegar uma bola no apagar das luzes e dizer que vai bater o pênalti do desempate?

 

Há anos venho dizendo que nossa principal deficiência é um atacante com pauderecência, e se ainda não temos, acredito em Neymar, que quando precisou colocou o lulu na mesa e chamou a puxou a responsa da fodelança para si. Nenhum dos preferidos da moçada possuiu o ovo necessário e contraiu a cloaca quando o galo cantou grosso, mas o Neymar não.

 

Vejo essa seleção no mesmo caminho das seleções de 1993 e 2001, quando o máximo de nossos sonhos era ir à Copa do Mundo e ao fim da mesma vimos toda a Nação dizendo que aquela sim era a seleção, Aldair era mesmo o cara, Roque Jr era o melhor zagueiro do mundo e jogar na retranca era necessário.

 

Triste, mas essa geração que precedeu a Restart com glíter foi mordida pelo bichinho dos velhacos e já passa recibo de viúva do Garrincha antes mesmo dos 30 anos. Desde 1970 que não chegamos à Copa com a seleção que desejamos. Aliás, creio que isso nunca aconteceu. Mas ainda assim aqueles caras representam você, eu, sua tia, seu avô que morreu…

 

Se vivesse numa vila internacional e convivesse com um argentino que dorme e acorda gritando Messi saberia do que falo e pensaria duas vezes antes de jogar a toalha, pagar de brocha, vestir-se de puta velha e apenas criticar nossa Caraninho. Porque isso é atitude de prostituta aposentada. Brasileiro de verdade apoia.

 

Melancólica geração pré-justin-bieberiana que arrota ser anti-sistema, anti-Globo, mas reproduz tudo que os caras do plim-plim preparam. Bando do Galvões Buenos recém-pós-puberdade. Tenho medo do que vejo, porque falam do jeito, das vestes, do estilo do Neymar, mas agem com muito mais imbecilidade que o próprio. Porque imbecil ou não, pelo menos ele joga muita bola e já aprendeu a fazer dinheiro.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

brazuca

Estava pensando em gravar um podcast fodão tipo Colômbia pra vocês, a fim de liberar meu fim de semana e exibir minha mensagem de forma diferente e desfilando meu sotaque foderástico. Todavia fui trollado pela internet, não consegui comunicar o cara que gerencia esse site com mãos mais poderosas que Bill Gates e a Microsoft e tive que fazer esse post já no fim do domingo. Acontece.

 

Mas a letra será breve. Apenas exporei o que tanto me incomoda e tira o sono. Por que nosso desempenho nas paralimpíadas – mudaram o nome dessa joça. Pra quê? – supera de modo acachapante nossa performance entre os caras de membros simétricos e visão de águia? Os treinamentos, feitas as ressalvas, são idênticos e as potencias são as mesmas que as olímpicas. Não queria acreditar que o profeta tinha razão, mas sou obrigado a crer que de fato o brasileiro pra render, primeiramente tem que se foder. Os demagogos, chefes de Ong’s e defensores da Hello Kity dirão que estou desmerecendo a superação de nosso paratletas, mas qualquer ser sem deficiência de paracérebro sabe bem que esses mesmos campeões são a prova de que o povo tupiniquim gosta mesmo é de se superar, renascer. É a arte da pré-fodelança que sempre culmina em verdadeiras histórias de vidas. Muitos participantes do grupo de pessoas que nunca valorizaram a vida até perceber que o barraco caiu e que era hora de reerguer outro cafofo em terreno bem mais íngreme. Josephs Climberes da vida real.

 

Aí pergunto? Se arrancássemos uns membros a varejo da nossa delegação de futebol e dos caras do vôlei que foram de perninha teríamos conseguido alguns dobrões a mais? Estaria nosso fiasco pré-estabelecido por Mano Menezes no precoce enriquecimento de nossos garotos que já aos 16 anos ganham salários milionários e não conhecem o que é ter uma mulherzinha pra comer e perceber que não tem carro, nem grana pro motel e a mãe ta dormindo em casa? Deveríamos então torcer para que a catástrofe imprevisível que assola vez ou outra (alguns vez em sempre) todos os humanos ainda capazes do complexo movimento de inspiração e expiração assole esses endinheirados?

 

A comissão brasileira paralímpica deu-nos uma lição além do que esperado. Vinte e pancada dobrões-mor, hino tocado com seus rostos na expressão de “chupa” por mais de duas dezenas de vezes. Se faltaram visão, pernas e braços para segurar a medalha, sobraram coragem, patriotismo e vergonha na cara.

 

Aliás, no quesito vergonha na cara, o que considero a ausência de, uma enorme deficiência, nossa seleção de futebol se prepara no estilo canguru perneta de pau para mais uma Para-Copa do mundo.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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30
ago
Meu herói

 

Esse não tem medo de cara feia, sou fã desse sujeito.

 

Vi essa imagem no Facebok.

Postado em: CuriosidadesImagens Por: Binho
Postado em: HumorImagens Por: Binho

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