Tag: seleção

Sexta Sexxxy

Dois Toques

 

Einstein morreu sem poder estudar com profundidade qual fenômeno cósmico afeta as mentes brilhantes das dezenas de milhões de pessoas que decidiram fechar com o rubro-negro carioca.

 

Desde os tempos mais remotos que a massa ensandecida preto-rubra pira o cabeção com os gastos desenfreados da cartolada como se não houvesse o amanhã e vez em sempre prepara um motim pra derrubar os então inadimplentes que invariavelmente serão sucedidos por outros ainda mais inadimplentes. É assim desde os tempos de Cristo, quando o Flamengo não passava da força natureza encarregada de reger o universo e suas variações dimensionais.

 

Em 2011, cedendo aos desejos alucinógenos da magnética, Tia Paty investiu até as calcinhas na busca de um come-dorme milionário que há anos não acertava nem cobrança de pênalti e após um leilão vergonhoso e frases de efeito Ronaldinho foi apresentado numa festa bem mulamba, daquelas de quebrar o portão, entrar penetra e ainda meter o dedão no bolo.

 

Foi obviamente o pior investimento flamengo desde o Fla-Barra e que não precisaremos lembrar. Mais uma vez foi montado o motim que culminou na saída da Patrícia que tia virou filha – da mãe.

 

Mas enfim conseguimos eleger alguém que sabia somar, subtrair, multiplicar, dividir e ciente de que gastos maiores que proventos geram dívidas. Ponto pra nós! Ponto por um tempo, até o presidente resolver colocar na ponta do lápis e se desfazer daqueles que deixavam nossa folha salarial insustentável e irritar a massa que nunca foi unânime. Ora bolas, querem consciência administrativa, mas não querem que sequem a folha, que despeçam os come- dormes milionários, que retirem os descontos dados à organizadas e vasculhem o mercado atrás de peças baratas que se adaptem à engrenagem? Não entendi. O que os rubro-negros querem afinal?

 

Está aí uma pergunta que sem Einstein será impossível responder, todavia podemos afirmar que se a torcida resistir ao ataque apelativo midiático que coloca o Flamengo na capa dos jornais até em derrota só pra alavancar vendas a nação colherá os frutos de gastar com sabedoria. Hoje o calo aperta, a carteira grita, mas amanhã com as contas em dia, nome limpo e dinheiro em caixa serão poupados de virar o ano apertando F5 pra ver tem a sorte de ver uma contratação na milionésima atualização.

 

Pedrinho, o Ganso de ontem?

 

Pedrinho se despediu do desporto-mor oficialmente essa semana em partida contra o Ajax num São Januário assustadoramente vazio para um jogador que (se não teve chances de mostrar todo seu futebol) mostrou respeito em todo tempo com a camisa do Vasco. Mas não vou entrar no mérito, ainda mais nessa cidade onde grande parte da torcida vascaína se deixa dominar pelos delírios juvenis de quem mal sentiu o cheiro da maturidade e certamente virá me cobrar com palavrinhas fofinhas pelo facebook.

 

Mas retornemos a pauta e deixe-me desabafar o quanto me atormenta olhar pro Pedrinho e ver o Ganso. Meias com características diferentes, mas que se assemelham muito no bom futebol e na sequência de lesões. Temo verdadeiramente que o ex-camisa 10 santista repita a história do ex-meia vascaíno que tanto jogou e que (exceto para a torcida do Vasco) será sempre lembrado pelo choro penoso na partida que rebaixou a equipe cruzmaltina em 2008.

 

Óbvio que hoje Ganso dispõe de muito mais recursos que Pedrinho no auge de suas lesões, mas é exatamente isso que me tira o sono. Saber que mesmo com tanta tecnologia e cercado de profissionais muito bem preparados Ganso não consiga engatar um sequência de seis meses sem parar para tratamento. Se tiver a sorte do Ronaldo poderá sem dúvidas entrar pros anais do futebol mundial como um dos maiores meio-campistas da história, porque futebol para isso ele tem.

 

E o Brasil inteiro precisa da recuperação desse jovem jogador. Não digo para a Copa de 2014 por considerar muitos dos selecionáveis demasiadamente precoces para uma competição tão importante, mas em 2018 quando Neymar e Cia estarão no auge não ter Ganso dará a mesma sensação de orfandade que sentimos por não podermos contar com Ronaldinho Gaúcho.

 

Em cinco anos Ganso estará no ápice de sua forma física se seus joelhos e coxas permitirem. E vamos torcer para que isso aconteça, afinal ninguém aqui está afim de chorar mais um Pedrinho.

 

Ô molecadinha ruim da peste.

 

Eliminado

 

Quem está acompanhando o sulamericano sub-20 de futebol está com as pregas nas unhas com a nossa selecinha. E olha que sou bastante patriota, mas não posso negar que nunca antes na história desse país tivemos um time de moleques tão ruins. A começar pelo goleiro que é o maior assassino de borboletas desde Vladimir.

 

E quando a bruxa está livre até quem é bom empereba, como é o caso do zagueirão Dória que fez um excelente Brasileiro pelo Botafogo e na seleção dá mais frio na barriga que maratona de sorvete. Garoto alto, forte, com moral e incapaz de acertar um corte pelo alto que dê ao menos um alívio temporário. Vive uma fase tão ruim que até a bola que corta vira um lateral que resulta em gol.

 

Isso sem falar de Adryan e Marcos Júnio, jogadores de Flamengo e Fluminense respectivamente, que ainda não conseguiram dar uma identidade à seleção e na última partida amargaram o banco.

 

Nossa entressafra está mais intensa que o pessimista-mor poderia imaginar. Pra quem achou que o bicho pegava na seleção principal e que a ajuda estaria vindo da molecadinha pode começar a vigília, porque o que estamos vendo é bem diferente. Uns garotos sem ousadia, atacantes sem personalidade, ninguém puxa a responsabilidade, sem peças que resolvam vindo do banco… Um verdadeiro mistão formado na base do “não tem tu vai tu mesmo”.

 

Interessante é que em seus clubes essa molecada resolve. Será que a canarinho ta pesando? E se pesa agora que “não vale muita coisa” vai deixar de pesar quando realmente valer?

 

Na via das dúvidas, repitam comigo: “Pai nosso que está no céu, santificado…”

 

Esporte Barrense

 

Aí povo da Terrinha, hoje eu tenho comigo uma galerinha boa de bola e que talvez seja o time mais genuíno, encorpado e entrosado de Barra do Piraí: O time de futsal das Oficinas Velhas.

 

Genuíno, pois ao contrário da maioria das equipes da cidade que vivem pegando emprestado jogadores de bairros adjacentes e nem tão adjacentes assim, no time OF todos são cria da casa, formados na quadra ao som do pagode no Bakura. E tive a oportunidade de vê-los jogar bem de pertinho e posso afirmar que é um baita time, com jogadores bem treinados em todas as posições e peças de reposição importantes como é o caso de Dudu, o homem do segundo-tempo, o cara que entra pra brincar de correria e fazer enfartar a equipe adversária endiabrando em quadra.

 

Liderados pelo jogador Cristiano a equipe chama a atenção pelo refinado entrosamento dos jogadores. Sem um treinador (o que geralmente gera conflitos nas substituições) todos parecem saber a hora de sair e dar lugar para que outro companheiro que possa fazer mais pela equipe durante a partida.

 

O diferencial da equipe talvez esteja sobre seu pivô, Kadu, que reveza bem com Daniel a responsabilidade de manter o time no ataque e marcar gols. Daniel, que, diga-se de passagem, é daqueles jogadores que o Júnior Baiano adoraria mandar pro Departamento Médico pra ficar de molho uns três meses. Habilidoso, goleador, chato feito a peste. Já tive o desprazer de marcá-lo pelo meu super time Ressaca-FC que busca sua primeira vitória na vida – tenso né?

 

Daniel é alguém a ser visto com carinho pelos olheiros barrenses que sonham com dobrões desde a explosão de Ramires. Pelo fino e raro futebol apresentado, Daniel visivelmente sabe desenrolar tanto em quadra quanto em campo. Vão por mim, olheiros, é um cara a ser observado.

 

Mas nem tudo são flores no time da OF. Existe uma pedra no meio do caminho chamada Terrão. É o time do bairro cantão, principal adversário da equipe oficinavelhosiana e que não vende barato a bagaça. Atualmente o embate se contra empatado, mas para o time que se diverte no pagode n Bakura é como se estivesse levando de lavada. Natural para uma equipe tão boa.

 

Fato é que a essa altura vocês já devem estar se perguntando se realmente esses caras são tão bons. Eu afirmo que sim, mas se quiserem comprovar montem seus times e desafie-os. Mas levem quem saiba defender pra evitar esculachos. Está dito. Depois não digam que eu não avisei.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

dois toques

 

seleção

 

“América para os americanos”. Frase exclusivista, sim, mas que em certos momentos surte efeito. E hoje, essa doutrina merece um toque brasuca no que tange a nossa seleção canarinho.

 

Futebol é cultura e cultura deve ser respeitada. Nunca fomos bons em lidar com os estilos dos caras lá de fora e muito menos com brasileiros pródigos que voltaram nacionalizados. O Brasil não se vive, se compreende. Não se entende o Brasil estando fora dele. É preciso sim manter sempre em dia a manutenção de nosso jeitinho brazuca. Aliás, sinto-me na obrigação de dissertar a favor desse tão contestado jeitinho.

 

O leitor que passa o dia inteiro acompanhando aquelas peladas do velho continente percebe bem presentes as lembranças de um passado de guerras e conquistas. Os times ingleses disputam um verdadeiro prélio dentro dos gramados, a torcida irlandesa parece torcer praticando um ritual de guerra, espanhois sempre visando a conquista de outros terrenos como nos tempos de colonização, portugueses naquele jeito meio tô nem aí, mas claramente esperando o momento pra ancorar a embarcação… Isso minha gente é o jeitinho de cada um. Cada um se vira da forma como foi acostumado. E você não ouve inglês se aporrinhando com o jeito aguerrido de seu povo. É mal do brasileiro esculachar o que é da casa.

 

Fomos colonizados a la caralho, sem nenhuma pretensão maior e tudo que conquistamos foi na manha, na malandragem, na base do trambique. Esse estilo sonso e sacana é nosso, está contido no DNA de todos e até mesmo no gene do chupador de gringo. Logo, uma seleção brasileira sem “brasileiros” é oferecer macarronada de miojo. Engana a primeira vista, mas na prática você percebe que não é a mesma coisa, não dá a mesma sustância.

 

A seleção B que meteu o ovo nos argentinos (hihihi) lá no estádio feioso com cara de prisão federal é a prova de que o MADE IN BRAZIL ainda é o mais vantajoso. Não digo que tenhamos que montar um time todo daqui de dentro da Terrinha, mas que olhar pra quem ainda tem o samba correndo na veias pode dar resultados, isso sim. Um jogador que quando entra em campo lembra do que viu nas ruas – as festas, a bebedeira, o menino que chutava latinha e gritava seu nome, o garoto que se jogou na lama pra pegar um pênalti e disse ser o tal goleiro, o pescador que abriu mão da grana diária pra assistir uma hora e meia de pelada – pode fazer toda a diferença. Muito ao contrário daquele que tudo que lembra é uma conversa em portunhol com o Messi.

 

Não manda pra guerra contra os espanhois, um soldado criado na Espanha. Passou da hora de tornar Monroe a doutrina na seleção. Nosso principal jogador é brasileiro e sentimos bem mais próxima de nós quando os filhos que vivem na pátria nos representam.

 

A seleção foi se distanciando do povo na medida em que seus integrantes foram se distanciando do Brasil. E bem sabemos que sem o apoio do povo tudo fica mais difícil.

 

Bra-Monroe já. Para a seleção nacional voltar a vencer.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

futebol

Vamos resenhar na freneticidade sobre nossa seleção de futebol.

 

Times parece estar esquisito, mas vem encorpando e esse torneio inventado pra colocar na vitrine nossos atletas serviu pra mostrar que temos carga pra carregar e muito ovo pra estalar.

 

Tá certo que a Argentina não era a principal, mas nós éramos? E quem de lá tem ovo pra pegar uma bola no apagar das luzes e dizer que vai bater o pênalti do desempate?

 

Há anos venho dizendo que nossa principal deficiência é um atacante com pauderecência, e se ainda não temos, acredito em Neymar, que quando precisou colocou o lulu na mesa e chamou a puxou a responsa da fodelança para si. Nenhum dos preferidos da moçada possuiu o ovo necessário e contraiu a cloaca quando o galo cantou grosso, mas o Neymar não.

 

Vejo essa seleção no mesmo caminho das seleções de 1993 e 2001, quando o máximo de nossos sonhos era ir à Copa do Mundo e ao fim da mesma vimos toda a Nação dizendo que aquela sim era a seleção, Aldair era mesmo o cara, Roque Jr era o melhor zagueiro do mundo e jogar na retranca era necessário.

 

Triste, mas essa geração que precedeu a Restart com glíter foi mordida pelo bichinho dos velhacos e já passa recibo de viúva do Garrincha antes mesmo dos 30 anos. Desde 1970 que não chegamos à Copa com a seleção que desejamos. Aliás, creio que isso nunca aconteceu. Mas ainda assim aqueles caras representam você, eu, sua tia, seu avô que morreu…

 

Se vivesse numa vila internacional e convivesse com um argentino que dorme e acorda gritando Messi saberia do que falo e pensaria duas vezes antes de jogar a toalha, pagar de brocha, vestir-se de puta velha e apenas criticar nossa Caraninho. Porque isso é atitude de prostituta aposentada. Brasileiro de verdade apoia.

 

Melancólica geração pré-justin-bieberiana que arrota ser anti-sistema, anti-Globo, mas reproduz tudo que os caras do plim-plim preparam. Bando do Galvões Buenos recém-pós-puberdade. Tenho medo do que vejo, porque falam do jeito, das vestes, do estilo do Neymar, mas agem com muito mais imbecilidade que o próprio. Porque imbecil ou não, pelo menos ele joga muita bola e já aprendeu a fazer dinheiro.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
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Povo bandeiraduense e curiosos que foram jogados pelo Google nessa conexão Rio-Brasil com sede em São Paulo, a coluna é visivelmente esportiva e quem aqui escreve respira competições, independente do que esteja em jogo. Seja a brinca ou seja a vera. Mas hoje permitam-me usar a música para explicar o medo que tenho do que pode ocorrer com nosso futebol.

 

Não sei quanto a vocês, mas sou estilo velhaco conservador que vê nas mudanças oportunidades de pederastar todo e qualquer ambiente que até então vinha dando certo e quando citam tais modificações sob pretexto de ajudar o futebol… eu piro. O esporte bretão, desafogador-mor das dores brasucas desde que Charles Muller chegou com as boas novas é tão perfeito que qualquer alteração hoje cogitada soa como a mais terrível das blasfêmias. É o peso por questionar o inquestionável.

 

Mas tenho um outro motivo pelo qual vou contra essas mudanças esquisitonas. Sou carioca, brasileiro e como todos os nascidos nessa terra indígena sou amante da música. Acompanho as constantes mudanças e às vezes me pego arrancando meus crespos cabelos com tamanhas atrocidades por musicistas cometidas. De tanto querer mexer, mudar, reformar e infindavelmente transformar a arte de manifestar os diversos afetos da alma mediante ao som, o homem detonou estilos divinos. Vejam Restart e alguns sertanejos universitários…

 

Lembro-me quando meu pai, mineiro de coração e botafoguense por opção, se sentava no banco de seu velho carro com as portas abertas e me ensinava alguns acordes em sua velha viola ao som de Tonico e Tinoco, Milionário e Zé Rico… Era estranho, eu não curtia, mas sabia que a música era coisa de primeira, tanto que até depois de mortos muitos deles ainda são estudados e ensinados nas escolas de música. Acham que o Tonico não está negociando uma sova coletiva lá onde se encontra? Cara não consegue nem dormir. Kurt Cobain confecciona a mão sua guitarra pontiaguda que punirá Pe Lanza, Pe Lu, Pe lassaco e todos os Pes que resolverem continuar avacalhando o bom e velho rock’n roll de distorções sujas e vocal abafado. E se deixarem mexer no futebol, o Garricha também vai querer voltar.

 

Vejam esse tal de Fair play. Boiolagem nível Walkíria na night. Um jogador, ainda que rival, sabe reconhecer quando seu companheiro de trabalho está tendo um AVC, um infarto sem volta ou se seu fêmur saltou pela coxa. Quedinha, torção e ralar de joelho não são motivos pra jogar bola pra fora e parar o lance. Sou do tempo em que se podia dizer que “futebol é pra homem”. Qualquer tronco na moral que isole um infeliz raquítico linha lateral a fora já soa como um alarme fair play. VSF. Levanta e joga. Esporte nenhum existe isso. Só o futebol, ou melhor, justo no futebol vão querer emboiolar a situação? Espero que a galera mais afeminada que lê, me entenda que não sou homofóbico, longe disso. Quando falo emboiolar e coisas assim digo como um termo que sinônima de acabar, ferrar, tornar frágil e não como algo pejorativo a quem optou pelo 3º sexo. Amo lésbicas!

 

Mas retornando ao assunto. O que fazer? Esse lance de chip na bola é a primeira ponta rosa na bengala do Chacal. O futebol é mágico porque ele continua mesmo depois que acaba. O impedimento duvidoso, o gol mal anulado, a bola que não passou, é isso que alimenta nossa semana e nos fazer sobreviver à abstinência que dura cerca de uma semana. Acabar com isso será um soco no pâncreas. Assim não pode. Assim não dá.

 

Já pensaram que brochante, ao invés do indeciso (e nem por isso baixo) grito de gol quando a bola ficou ali na zona do vou/não vou, ouvirmos um apito fininho oriundo da bola e ecoando nos altos falantes? Levanto-me e vou embora. É sério. Encho a cara e só apareço no outro dia.

 

Por isso gente, vamos lutar. Nosso futebol não pode mudar. Senão vai acontecer igual fizeram com o clássico I Will Survive que no início era uma música pra quem nunca pensou em dar ré no quibe e hoje… Confiram aqui no fim do post e vejam o que podem fazer com sua diversão no fim de semana.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

É inacreditável como a semana passa rápido. Parece que foi ontem que postei minha última letra a ser mandada ao ar no lado feio da Dutra. Porém mais inacreditável ainda é o comentário da imprensa mercenária após mais um vice da selecinha kid do Brasil. Até mesmo meu ralo intelecto que vez ou outra me deixa na mão é capaz de forçar os neurônios de modo que me faça compreender uma visível involução técnica inexistente nos tempos de Ronaldo e Romário. Perdemos apenas a final? Não, perdemos a moral e a pior coisa que se pode acontecer ao errar é não aprender com eles.

 

Por exemplo: Alex Sandro. De onde tiraram esse jogador que mais parece meio-campo de time pequeno do Rio de Janeiro? Passa o jogo inteiro brincando de comigo-não-tá, não tem peito pra tentar um drible e foi cabal no achincalhamento do treinador pós-fiasco. Jogadorzinho de Bangu, Boa Vista, Olaria… péssimo.

 

Ganso: Ia falar dele, mas fica difícil se o cara não jogar.

 

Os goleiros: Nunca antes na história desse país fomos a uma competição com guarda-metas tão insanos e passando tão nula confiança. Aquele Neto, principalmente, parecia jogar de tapa olhos e luvas de pedra. Cidadão conseguiu quase passar de uma bola recuada. Patético. Não existe levar pra torneio um goleiro que é banco de um time médio da Itália. Outro vacilo do Mano.

 

Esses foram apenas 3 dos principais vacilos que o cara que aparenta expor a mão à palmatória na sala da justiça da CBF cometeu no processo de gestão da equipe, e que pelo bem da Nação deveria pular do barco nos poupando de mais uma vez naufragarmos na Ilha de São Dunga. Aliás, o retrospecto do atual coach da seleção não é de nenhuma forma assaz nem se comparado com o desempenho do anão número 7. O ex-capitão a essa altura já tinha faturado uma Copa América e costumava fazer pífias partidas capazes somente de manter-nos no frio e trêmulo fio da mediocridade de permanecermos invictos. Mano não nos faz sem campeões e tem o dom de perder jogos cabais. Cara é pé-frio (pra não dizer ruim).

 

Com todas essas coisas, se continuarmos com esse papinho galvaobuênico de que mexer agora é começar do zero, preparem para verem seus feriados copadomundianos indo para a leviana parideira em 2014 ao som de tango. É triste, mas vamos ter que usar a Copa das Confederações como literalmente um teste para a Copa do Mundo e não há momento melhor para mudar o comando técnico que agora. Bem ou mal o cara terá um ano a mais que se for contratado ano que vem quando sairmos na primeira fase da competicinha.

 

Todavia, não podemos ser visionários surreais ao ponto de termos a demência de querermos transformar nossa canarinho manqueta num belo e imponente falcão real. Todo ser provido do dom da visão é capaz de notar que aquele time titular é composto em sua vasta maioria por jogadores que em 2014 estarão pelo menos no banco. Dos 23, uns 13 estarão na odisseia rumo ao “Vamos jogar no Maraca em nome de Jesus!” então não é uma boa ideia colocar a molequeira no tronco. A velha preguiça que moldou nosso caráter nesses pouco mais de 500 anos nos ensinou que é mais fácil tacar o velhaco no asilo que assassinar as crianças, e felizmente a hora do Mano chegou. Até passou.

 

Rezem, porque se essa cara não rodar, quem irá rodar somos nós.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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