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As Olimpíadas estão chegando, Londres já se vê preparada e nosso comitê brazuca mais uma vez partirá sob o lema ”Tentaremos não fazer tão feio” – como todo ano olímpico. Vendo os discursos de muitos dos atletas olímpicos Brasil, porte físico, vontade e certeza de vitória, penso. Não estaria o COB dando dentadura a quem não tem boca?

 

A cultura tupiniquim desde os tempos que Cabral pisou em terras tropicais atesta que só somos sinistros na base do mulão, da galera reunida, do comboio e que quando mandam o brasileiro se virar ser um braço amigo a situação estreita. Nosso forte é esporte coletivo. Poucos são os nadadores, saltadores e outros “ores” que sozinhos conseguem disputar uma competição cheios de vontade e não saem de lá sem patrocinadores. Cielo, Thiago Pereira emais dois ou três até merecem investimentos, mas não vejo lógica em patrocinar bailarinas subaquáticas e atiradores de arco e flecha que não falem tupi-guarani. Enquanto muito poderia estar sendo feito por jovens promessas do atletismo (que vão aparentemente bem para a disputa, mas que na raia somem entre os músculos bem torneados de americanos, jamaicanos, quenianos e tobaguianos) o dinheiro é pessimamente investido em jogadores profissionais de badminton. Gente, peteca!

 

Como pode um cidadão ou vários cidadãos engravatados com pelo menos um doutorado no currículo, não ter ciência de que campeonato de peteca no Brasil só dá vazão se na vinheta da Globo vir escrito OPEN BAR? Esgrima, Hóquei sobre a grama, Pentatlo Moderno, Halterofilismo, pra quê?

 

Joguemos a toalha. Os praticantes de halterofilismo podem muito bem serem encaminhados ao MMA, galera da esgrima aproveita o físico de grilo atleta e parte pro taekwondo, Hóquei sobre a grama tenta vaga numa peneira de futebol e a galera do badminton aproveita a raquete e parte pro tênis.

 

Não é nada vantajoso, nem rentável e ainda fere a auto-estima investir em atletas amadores para disputarem uma competição importantíssima defendo o país e termos que ouvir que o Brasil teve sua melhor colocação na história no tiro com arco ocupando o 83º lugar. Muito mais proficuidade há em destinar a verba a centros formadores de atletas para que em longo prazo o resultado possa ser no mínimo satisfatório.

 

Já deixei claro a todos que assim como faço todos os anos (exceto no futebol) abster-me-ei das Olimpíadas e só verei o Brasil em replays de improváveis pratas e bronzes que sempre acontecem justamente quando o povo já contava com o ouro. Porque perder meu tempo assistindo a Pátria Mãe passar vergonha e nível mundial, disso eu não preciso.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

O Bandeira Dois fez uma pesquisa minuciosa sobre toda a trajetória de criação do logotipo das Olimpíadas Rio 2016, confira abaixo!

Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro, a marca escolhida tem estética “inovadora e criativa” e classificou o desenho como leve, que da espaço à imaginação, com a visualização do sol, da praia e da montanha, que compõem o cenário carioca, além de representar pessoas de mãos dadas num formato que lembra o Pão de Açúcar e traduz com inspiração o espírito olímpico e seus atletas, sentimentos e aspirações, tornando uma marca essencialmente humana.

Escolhida por unanimidade por uma comissão de 12 membros, a marca escolhida para representar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro foi criada pela agência Tátil, que venceu outras sete finalistas. O processo de seleção reuniu 138 escritórios brasileiros de design e branding. O briefing para a marca dos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 era extenso: energia contagiante, diversidade harmônica, natureza exuberante e espírito olímpico.

Elianne Jobim e Rodolfo Capeto, ambos designers e professores ESDI da Uerj, afirmam que o trabalho realizado traz aspectos que o situam numa linhagem do design atual: o encantamento das curvas, a ilusão de tridimensionalidade e gradações abstratas de cor. Uma marca tem o poder de concentrar simbolicamente o evento, além de todo o conjunto de elementos que demonstrará a consistência da opção pelo design: dos equipamentos aos pictogramas, da sinalização aos mapas.

O processo de criação

A agência Tátil reuniu uma equipe multidisciplinar no Rio e em São Paulo com mais de 40 pessoas participando do processo, entre estrategistas, designers e redatores. Após investigarem o universo da marca e suas edições anteriores, outras competições e eventos internacionais, fizeram brainstormings para descobrir sua essência, seu propósito e como criar expressões e experiências relevantes.

Segue a defesa da marca, pela própria agência Tátil:

A atmosfera da nossa paisagem se reflete na marca e na sua paleta de cores. O amarelo é feito do sol e da nossa essência calorosa, viva, alegre. O azul tem a fluidez da água que nos cerca e do nosso jeito descontraído de levar a vida. O verde traz nossas florestas e a nossa esperança, a visão sempre positiva e otimista que nos permite ir mais longe.

Juntos, diferentes países, atletas e povos se abraçam num movimento individual e coletivo que, num segundo olhar, revela um dos nossos cartões postais. Um Pão de Açúcar vibrante, que balança num gingado feito de alegria, união, celebração e amizade.

Essa forma sai do papel e ganha uma perspectiva tridimensional, com volumes, recortes. Relevos que desenham na nossa imaginação a topografia da cidade. Uma marca–escultura, infinita, que ganha texturas, vira forma, objeto. Uma marca lúdica, feita para ser experimentada.

O logotipo expressivo, gestual, com as letras interligadas de forma fluida, reforça o desejo de união e a essência humana e acolhedora da marca, traduzindo a simpatia carioca. O desenho tipográfico exclusivo combina excelência e leveza, inspiração e atenção aos detalhes de modo único e proprietário.

Inspirada pela natureza do Rio, dos atletas e das pessoas, a marca Rio 2016 dos Jogos Olímpicos convoca à união, acende a vontade e o desejo de fazer juntos, de compartilhar saberes e talentos, de somar nossas forças e nossas aspirações para viver, realizar e transformar o presente e o futuro a partir de uma visão sustentável.

“É uma marca que transborda união, transformação, paixão e energia. É uma grande rede coletiva em movimento, um convite e uma inspiração para o Rio e para o mundo.”


 

Postado em: CuriosidadesImagensVídeos Por: Juca

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