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Sexta Sexxxy

 

futebol

 

Nostalgia infindável é o que sinto vendo o bom e velho futebol. Sinto saudade do bom e velho team de football que não vi. Um futebol da época em que nem existia o verbo torcer no sentido de apoiar, éramos todos adeptos, os famosos inchas dos países de língua espanhola. Os que tiveram o deleite imensurável de diligentemente apresentarem-se aos estádios para genuínas partidas disputadas por seus verdadeiros times assim falam com a doçura e pureza de quem de fato o verdadeiro futebol presenciou.

 

Hoje, a evolução e transformação do desporto-mor do planeta em ação de marketings milionários conseguiu a sorumbática realidade de cegar-nos e incapacitar-nos, tirando-nos o censo crítico a ponto de torcermos pelo Corinthians como se de fato fosse o Corinthians, pelo Vasco como se fosse o Vasco, pelo Cruzeiro como se realmente fosse o Cruzeiro.

 

Vendem-nos cópias baratas daquilo que involuntariamente decidimos amar, empurram-nos guela abaixo aquilo que nem mesmo podemos questionar. Fazem conosco como bêbados de paladar insípido no alto de sua embriaguez onde toda e qualquer gota de álcool se torna o mais bebível e sublime drink.

 

Sentiria-se no direito de comemorar um título da seleção brasileira com um gol marcado por Maradona contratado ou imaginaria a Espanha em festa com um gol aos 45 de Cristiano Ronaldo emprestado? Estranho né? Mas é esse tipo de produto que vem deglutindo desde que se entende por gente. Edmundo, cria do Vasco, fazia gol pelo Fla e mais tarde em atitudes e palavras denegriria a imagem do clube rubro-negro. Paulo Nunes foi Palmeiras, foi Corinthians, mas nasceu Flamengo. E eu te pergunto corinthiano, quem do seu time campeão da América foi lapidado a ser Corinthians? Ou quem do seu time campeão da Copa do Brasil, Vasco da Gama, de fato é fruto de um projeto de base do Vasco? Se para torneios nacionais passasse a vigorar a mesma regra do Desafio Das Américas, onde apenas nascidos, genuínos podem jogar, qual seria a escalação do seu time, em que posição ele terminaria?

 

A aceitação cega desse modelo de futebol é a causa do descaso profissional que assola a grande maioria dos clubes brasileiros, afinal pra que formar se posso comprar? Agem como meros mortais que preferem comprar alface a ter o trabalho de plantar, regar, cuidar e colher. É mais rápido e mais rentável, todavia te faz prisioneiro do escambo e te exige que sempre tenha em mãos boas e infindáveis moedas de troca.

 

Enganam-nos ser uma realidade Mundial o que não é. Por mais que equipes médias europeias tenham seu elenco em grande parte comprado e emprestado, existe todo um trabalho de base para que evoluindo a equipe esses sejam incorporados e enfim o time tenha identidade com o clube e a torcida. As gerações vitoriosas de Manchester United, Inter de Milão e Barcelona são provas de um investimento a longo prazo de veras lucrativo. E não muito longe o Flamengo de 1981 e o Santos atual campeão de quase tudo. Equipes feitas nos fornos artesanais da própria casa, com atletas lapidados e alguns medalhões contratados – mas profundamente identificados com o clube- a fim de fornecer experiência durante o processo de amadurecimento da equipe.

 

Você pode achar balela, choro de um carioca iludido com sol em demasia na cabeça, mas a incrível supremacia argentina em torneios continentais assim se deu, e essa creio ser piamente a fórmula do sucesso.

 

O jogador do seu time que está na seleção não é aquele que agora a defende pelo desempenho em sua equipe, mas aquele que mesmo na China, Japão, Itália, França, toda vez que veste a amarelinha, que marca um gol, que faz um desarme, que ganha um título os comentaristas citam que ele foi criado no Corinthians, no Flamengo, no Fluminense ou no Grêmio, lá no Brasil.

 

Esse sim é genuíno, esse sim foi oriundo do dinheiro que você investiu em camisas, canecas, calções e ingressos.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

Atleta – em Latim, athleta, em Grego athletes, “competidor nos jogos”. Vem de athlein, “competir por um prêmio”, relacionado a athlos, “disputa” e a athlon, “prêmio”. O atleta é o profissional dos desportos e geralmente relacionado a um homem ou mulher de sólida compleição.

 

 

Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior ou Juninho Pernambucano, meia do Vasco da Gama poderia ser tombado como patrimônio desportivo mundial pelo seu histórico, disciplina e regularidade em tantos anos de carreira. São nada menos que 25 títulos conquistados (somando-se clubes e seleção brasileira) e 7 títulos individuais. Juninho tem a incrível média de 1,52 títulos/ano. Poucos futebolistas possuem um currículo tão invejado quanto o meia supracitado. Juninho é a prova viva da produtividade e mesmo aos 37 anos e atuando cheio de limitações e com reduzida mobilidade faz com que o pequeno espaço que ocupa no meio de campo seja suficiente para que se notabilize com um dos maiores meias em atividade no Brasil.

 

Clarence Clyde Seedorf ou simplesmente Seedorf, atualmente meia do Botafogo-RJ é outro exemplo de atleta no sentido mais genuíno da palavra. Dono de 27 títulos por equipes e 4 individuais (sendo um FIFA 100), o holandês de 36 anos despertou um certo desespero em muitos em sua apresentação ao Botafogo quando foi flagrado trocando a camisa. Mais parecendo um fisiculturista, Seedorf certamente não tem ideia do quanto foi útil à nossa cultura futebolista mostrar cada gomo de seu ultra-abdômen ante ignotos garotos já infectados pela cultura Zoeira na Barra da Tijuca.

 

Rivaldo Vítor Borba Ferreira, conhecido simplesmente como Rivaldo é outro da seleta lista aqui citada. Um homem que dispensa comentários, campeão de tudo e que aos 40 anos ainda consegue ganhar dinheiro jogando futebol atuando por um time da Angola. Campeão Mundial, melhor do mundo… Rivaldo é sim um atleta que merece a devida honra.

 

Esse é obviamente o conceito de atleta que aprendemos e temos, todavia em se tratando de nosso desporto-mor, razão maior de nosso investimento e paixão esportiva esse conceito de pessoas de músculos torneados e vida regrada é uma figura quase mitológica. Mas até onde uma vida sem regras e desalinhada pode influenciar no desempenho profissional de tais indivíduos? Realmente eu não sei, mas prefiro focar em verdadeiros exemplos para comprovar que disciplina totalmente desportiva só tem a acrescentar na vida útil e rendimento dos mesmos.

 

Agora, sabem o que esses três jogadores tem em comum? Uma vida cercada pela família, longe de escândalos e bebedeira. Rivaldo então alega nunca ter consumido álcool em sua vida. Assim como em qualquer profissão, preserva-se é a forma mais eficaz de prolongar sua vida útil, e quando o trabalho exige tônus muscular a coisa fica magnificamente séria.

 

Mas na democrática e imprevisível arte de viver existe sim uma lista também grande de jogadores indisciplinados que fizeram sucesso e jogaram até longa data, porém as possibilidades de virar um Ronaldo em fim de carreira, um Garrincha no fim da vida, um Heleno de Freitas e um Adriano são bem maiores que ser um Romário, que pulava o muro da concentração, comia mulher, pegava a aeromoça e ainda fazia gols. Sendo assim, a melhor opção, a que deve ser seguida por seres de perfeito intelecto é acompanhar a gama de bons exemplos que sempre deram certo. Vocês sabiam que Rivaldo nunca se lesionou e que Juninho costuma se recuperar de contusões em tempo recorde? É de gente assim que nosso Brasil precisa. E vejo Neymar caminhando para esse belo caminho da vida do atleta.

 

E é assim que tem que ser. Que eles se cuidem, trabalhem e nos representem no gramado, porque na área da bebedologia podem ficar tranquilos que a representação é com a gente. E nisso somos verdadeiros Pelés, quase Maradonas.

 

Dois Toques a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

 

Vi no Bola nas Costas.

Postado em: HumorImagens Por: Binho
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Galerinha, desculpem o atraso no texto, mas fiquei o final de semana inteiro sem internet e a menos que saísse da cidade, mandar a letra para vocês seria algo totalmente inviável e impossível. Entendo que exista quem curta meus riscos e que logo que abduzido pela internet abriu esse site maneirão, não viu nenhuma letra nessa época em que os estaduais enfim se findam e advertiu dar chilique e ameaçar infarto. Sei disso. Mas relaxem, pois há males que vem pra bem e hoje pude atualizar parte da letra que já havia escrito.

 

Vamos começar deixando claro que mesmo a República Federativa possuindo 93 estados uma Capital cheia de bandido vamos abordar aqui só o que interessa (Paulistão e Cariocão) – nesse caso, mais o Carioca, porque o exemplo que vou usar vem do Rio de Janeiro – até porque nem mesmo o pernambucano,o baiano ou qualquer outro “ano” brasileiro aguentam assistir seus respectivos campeonatos. Se eu quase me mato vendo o Madureira, quanto mais ter que dissertar sobre Ypiranga, Itapipoca e Sãos Longuinhos Brasil a fora.

 

Então bora ao que interessa. Botafogo, o que foi aquilo? Tanto doce, tanto tempo de invencibilidade, total frescura pra entregar a virgindade e que quando perde, perde de quatro. Na verdade, eu sei o que foi. Foi o bom e velho tapa na popa que todo time sem planejamento, que joga há anos estilo Alemanha década de 90 – se tudo der errado, bola na área pro grandalhão desajeitado – e joga com apenas um lateral dentre os relacionados, leva. O time alvinegro não é de hoje que deixa a torcida desvairada em furor com essa carência em pelo menos uma posição no elenco. Mesmo o lateral sendo um jogador que geralmente não é muito valorizado, esse pode decidir um jogo (geralmente pro mal), mas pode. Uma bola nas costas, um cruzamento errado, uma expulsão ou uma lesão (quando não existe substituto) são fatores determinantes para a derrota vergonhosa de qualquer equipe, pois ao contrário do atacante, zagueiro, volante e meia que podem ser improvisados, improviso na lateral não dura nem 45 minutos, porque pra correr pela beira do campo exige manha, caso contrário a língua cai, pulmão contrai e a energia vai pro ralo.

 

O Botafogo foi engolido pelo Flu depois que o único lateral direito da equipe foi expulso e o grande Osvaldo teve a brilhante ideia de trocar Loco Abreu por Herrera (o quase gol). Compreendo que sem lateral não havia motivos para manter o grandalhão cabeceador, mas pelo jeito com que a partida se desenrolava o melhor a se fazer era, literalmente, botafogar estilo Joel Santana- 9-0-1. Fluminense estava esganando com as duas mãos igual ao Santos com o Guarani. Deco parecia o Neymar e a zaga do Botafogo um bando de Angelins. Tava dando pena. Com o agravante de que o abismo social e futebolístico vivente na final paulista era inexistente na decisão Carioca.

 

Se o Guarani aguentou levar apenas 2 ovos do Santos, o Botafogo tinha a obrigação de levar no máximo 3 do Flu dada a situação. Agora terão que partir pra dentro estilo “a la carai” pra tentar enfiar pelo menos outros 3 se quiserem ir pros pênaltis. Vergonhoso. Antes deixasse o Vasco decidir. Pelo menos daria renda – renda essa que está totalmente comprometida para o segundo jogo, porque se eles não aparecem nem quando a coisa tá maneira, quanto mais quando o caldo já entornou e na cara do neném.

 

Espero que o exemplo do Botafogo sirva de lição ao futebol como um todo. Time que joga
há anos num esquema esquisito, estilo pinball e só pode contar com um atacante capaz de decidir uma partida precisa me mexer e rápido. Mas dos males, o menor. Já pensou se eles só descobrissem isso no Brasileiro? Carioca só vale mesmo se você for conquistar a hegemonia, senão só serve pra contundir jogador e às vezes ser usado de pré-temporada.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Preconceito é algo até aceitável. E não seja preconceituoso em me tachar de defensor do preconceito por causa dessa minha primeira frase. Explicarei. Ter preconceito é como o assassino ou cidadão comum que pensa poder voar saltando de sua janela no 7º andar; é lícito, mas não é aconselhável por conta das consequências. Ver no negro ao lado um macaco, no gay um viado, na mulher uma puta, no judeu um herege e num muçulmano um homem-bomba em potencial é totalmente admissível. Colocar em prática, por pra fora a força maléfica desse pensamento já faz o caldo engrossar.

 

Sinceramente, não tenho muita paciência pra gente démodé, e logo que me imagino numa situação constrangedora como a que viveu o zagueiro Dedé do Vasco da Gama já calculo a quantidade de safanões e pescotapas que deferiria no infeliz que ousasse me insultar de tal forma. Acho que bateria tanto que até a mãe do sorumbático mortal teria dores uterinas, tamanha a raiva por mim extravasada.

 

Século XXI, tsunamis em escalas inimagináveis, grande parte da humanidade já comprando caverna esperando o fim do mundo e ainda existe gentinha sem noção e adepta do bostejamento sem freio? Sério? Quando imagino o pensamento dum cidadão que se vira para um atleta exercendo sua profissão e o insulta com frases racistas ou homofóbicas logo me vem a mente a falta de mulher que a pessoa enfrenta. E isso é fato. Um cara com um currículo variado, femininamente falando, não tem tempo para ser racista uma vez que experimentando mulheres de todas as raças, cores, idades e amores automaticamente tudo de ruim da raça alheia cai por terra.

 

Você deve estar pensando. E quanto ao homossexual, tem que pegar um também pra deixar de ser preconceituoso? Sim. As lésbicas estão aí e quem experimentou eternizou a clássica frase “Ninguém beija como as lésbicas”. Aliás, o alto índice de lesbianismo se deve exatamente a esses seres babões que gastam saliva na coisa errada e ao invés de exercitarem o poder persuasivo no claro escopo do convencimento do sexo oposto visando a lubricidade humana, vulgo jogar kaô, preferem ofender o próximo em pleno ato de defender o pão. Desse jeito a mulherada se pega e a tendência é marmanjo chupar dedo.

 

Está mais que na hora de um confronto direto com quem pratica essas sacanagens verbais. Chega de papinho chato e sem sentido. Placas como “Abaixo o Preconceito” já caíram em descrédito. Aparada é lançar logo frases de efeito como “Me chupa, seu preconceituoso de araque”, “Vai comer alguém rei do bullying”, ou clássico e infalível “Quem for preconceituoso ta rombado”. Duvido que esses textos em vários idiomas e dialetos não diminuam significativamente o número de gentinha atrasada que não sabe conviver com as diferenças.

 

Ah, e quem não curtir e divulgar esse texto também está rombado.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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