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1 – Enver Hoxha

Esse cara foi um líder comunista que se manteve no governo da Albânia de 1944 até a sua morte, em 1985. Ele começou atuando como Primeiro Ministro (de 1944 a 1954) e, mais tarde, ocupou o posto de Ministro de Assuntos Exteriores e Ministro da Defesa — e, no fundo, era o responsável por comandar o país.

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Enver Hoxha e seus ídolos

Stalinista devoto, Hoxha decidiu se voltar contra Nikita Khrushchev, sucessor de Joseph Stalin após a sua morte, porque o soviético não apoiava todas as suas decisões. Então, o albanês resolveu se aproximar de Mao Tsé-Tung, mas também arrumou confusão com os chineses depois do fim da Revolução Cultural. Basicamente, até as nações mais comunistas do planeta não eram comunistas o suficiente para ele!Enquanto esteve no poder, Hoxha fechou as fronteiras da Albânia e proibiu que os albaneses saíssem do país — sob pena de morte — ou que qualquer um entrasse. Ele ainda ordenou a construção de bunkers por todo o país para que ele tivesse onde se abrigar caso os soviéticos lançassem um ataque nuclear contra a Albânia, baniu as barbas e criou uma série de Gulags (ou campos de trabalho forçado) para liquidar quem desobedecesse suas ordens.

 

2 – Francisco Macías Nguema

Francisco Nguema foi o primeiro presidente da Guiné Equatorial e esteve no comando do país entre 1968 e 1979 — quando foi derrubado pelo próprio sobrinho, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, atual ditador dessa pequena nação africana. Pois Francisco era um verdadeiro paranoico e morria de medo de ser assassinado. Ele inclusive se recusava a ir à capital, Malabo, e só entrava na cidade em casos de extrema emergência.

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Completo paranoico

O problema é que a eletricidade de Malabo só era conectada quando o presidente estava na cidade — o que significa que a população da capital era obrigada a viver a maior parte do tempo sob a luz de velas e lampiões. Francisco vivia em uma pequena cabana e mantinha o tesouro nacional escondido embaixo de sua cama, e sua base governamental era composta quase que unicamente por membros de sua tribo e família.

Além disso, o presidente tinha o costume de mandar picotar seus inimigos a machadadas e alimentar os tubarões com os pedacinhos! E Francisco, que se sentia profundamente desconfortável na presença de pessoas inteligentes, chegou a decretar que qualquer um pego usando óculos fosse executado — já que, para ele, esse acessório era sinal de, você sabe… inteligência. Bem, talvez não tenha sido tão ruim assim que Teodoro o tenha derrubado.

 

3 – Jean-Bédel Bokassa

O que você pensaria de um cara conhecido pelo apelido carinhoso de “ditador canibal”? Coisa boa que não seria, certo? Pois assim era Jean-Bédel Bokassa, ditador que esteve à frente da República Centro-Africana, sendo eleito como presidente do país em 1966 e se autoproclamando Imperador Centro-Africano em 1976 — ficando nessa posição até ser deposto, em 1979. Sim, caro leitor, o homem corou a si mesmo.

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Resolveu ser Imperador

Aliás, a cerimônia de coroação foi inspirada na de Napoleão Bonaparte e custou o PIB inteiro do país. Mas, voltando a falar sobre Bokassa, durante o tempo em que foi imperador, ele manteve um pequeno zoológico repleto de animais selvagens que eram alimentados com seus inimigos, e existem rumores de que, além de Bokassa supostamente servir a carne de seus oponentes para autoridades estrangeiras, ele curtia devorar criancinhas.

Mas dizem que Bokassa só gostava de crianças como petisco. Ele chegou a decretar que os uniformes escolares tivessem uma enorme imagem sua estampada — e as roupas eram vendidas a preços exorbitantes que a maioria das famílias não podia pagar. Além disso, em uma ocasião, durante um protesto de estudantes, o Imperador resolveu o problema chamando as Forças Armadas e ordenando que os soldados abrissem fogo, matando dezenas de adolescentes.

 

4 – Gnassingbé Eyadéma

Eyadéma foi um dos ditadores mais “longevos” da África, permanecendo no poder de 1967 até sua morte, em 2005. Ele assumiu o comando do Togo depois de um golpe militar, e não demorou até ele começar a circular pelo país acompanhado de mil mulheres que tinham como função dançar, aplaudir e cantar louvores sobre o ditador.

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Eyadéma e seus superpoderes

Além disso, a maioria das lojas contava com retratos de Eyadéma decorando o ambiente, existiam relógios de pulso que mostravam a imagem do ditador a cada 15 segundos, e as rádios do país eram obrigadas a reproduzir uma musiquinha antes de qualquer anúncio que dizia que ele havia sido escolhido por Deus para governar. Inclusive havia um gibi que tinha Eyadéma como protagonista e o retratava como uma espécie de super-herói invencível!

Por certo, o ditador conseguiu sobreviver a várias tentativas de assassinato — o que serviu para reforçar a imagem de homem indestrutível que ele criou —, e uma delas chegou a virar uma espécie de data oficial conhecida como “Festa da Vitória Sobre as Forças do Mal”. Eyadéma não foi deposto nem derrubado por um golpe de estado. Ele morreu de ataque cardíaco em 2005 e foi substituído por seu filho, Faure Gnassingbé Eyadéma.

 

Via Mega Curioso.

Postado em: Curiosidades Por: Binho

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