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Sexta Sexxxy

Dois Toques

 

Garotos

Esses dias Paulo Autuori, técnico do Vasco, deu um declaração no mínimo interessante quanto ao fim do futebol de rua. Confiram: “O grande problema do futebol brasileiro foi o fim do futebol de rua. Ele proporcionava desenvolver a habilidade. Tinha calçada, você tinha que levantar bola, aprender a dominar. Você usava a parede para fazer tabela. Outra coisa que desenvolvia: jogos de rivalidade com as outras ruas. E o espírito? Você jogava três, quatro peladas com o dedo arrebentado, desenvolvia espírito de sacrifício. Mais: um jogo era de 12, então você era obrigado a fazer gol. Na pelada de rua, o papai não estava. Hoje, papai vai levar na escolinha. Enquanto o técnico fala uma coisa, ele diz outra. Nas academias, tem garoto de 6 a 12 anos fazendo preparação física. Garoto dessa idade não precisa disso, ele tem energia. Ele precisa é aprender o espírito do jogo, o que ele aprendia na rua.”

 

De fato a declaração do treinador, que eu jurava ser um ricaço almofadinha, faz total sentido. Uma verdade que todos temos a sensação que já deveria ter sido dita por alguém. A infância é, sem dúvidas, a fase onde nosso espírito se desenvolve. Um adulto nada mais que uma versão lapidada ou avolumada daquilo era quando criança. Quem consegue se esvair daquilo que fez enquanto moleque?

 

Lembro-me da minha infância maluca, feliz, onde até a sacanagem conseguia ser inocente. Recordo-me dos esconde-esconde nunca rejeitado sob o único pretexto de me esconder e ficar tirando uma casca da vizinha gostosinha, ou dos jogos de bola debaixo de chuva e com minha mãe gritando feito uma louca, jurando que eu ficaria resfriado, das primeiras brigas e distribuição de bicudas, fundamentais para o desenvolvimento e produção de testosterona em massa.

 

Recordo-me até mesmo do esquadrão de elite que formávamos para roubar maracujás e jabuticabas no sítio de um velho sovina, apegado às coisas materiais, que sempre nos recebia e despachava ao som do ronco de sua espingarda que cuspia sal grosso nas costas das criancinhas. Eram necessárias cerca de cinco blusas grossas de moletom para amenizar o impacto do sal com a pele. Num calor do Saara éramos obrigados a vestir nossa armadura de moletom. Os mais evoluídos iam no pelo mesmo, mas quem sentia a dor arrumava até capacete de motociclista para conseguir uma bolsa de jabuticaba. Era engraçado aquele monte de pivete equipado pra “brincar de Robin Hood”.

 

Gente, ser criança é um esporte. E quando vejo essa molecada toda internauta e não aproveitando nada da vida, me preocupo com os adultos que se tornarão. Talvez repitam aquele velhaco que na nossa infância rasgava nossas bolas, impedia que subíssemos nas árvores, dava tiro de sal grosso. Vítima de uma primeira-idade perdida.

 

Pra tudo na vida existe um momento e é demasiadamente nocivo pular fases. Existe uma hora até pra errar. Quando criança é a hora de cometer as maiores gafes, os maiores erros da vida. É uma época onde todo erro é considerado e tem caráter de aprendizado. Deixar pra fazer lambança depois de velho é complicado.

 

Hoje a informação te busca e o tempo de ser criança foi reduzido. Enquanto nós, aos oito anos, nos aventurávamos suando horrores e tendo colapsos de libido com as páginas de lingerie das revistas AVON, hoje os moleques já tem a iniciação, na prática.

 

Quanto tempo tu tinha que namorar a gatinha do colégio pra haurir o volume pré-torácico da supracitada? Tu tinha que bancar o Don Juan pra atingir esse estágio – e muitos nem assim conseguiam. Hoje, acredito que conseguir beijar na boca é o desafio. O processo de intimidade já é o inverso. Começa-se do fim.

 

E enquanto eu fico aqui escrevendo, você lendo e ambos recordando e sentindo falta da infância, tem um moleque sem um pelo sequer na cara marcando mini-orgias, invadindo facebook ou se alienando num jogo de computador com criaturas mágicas qualquer.

 

Meninos, meninas, voltem a ser criança, pratiquem esse esporte da vida, porque vocês terão tempo de sobra para essas práticas libidinosas. O tempo da sacanagem nunca acaba, já a infância sim.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Dois Toques

 

Camisa do Flamengo

 

No mundo cada mais vezes mais cheio de cifras do futebol é raro (principalmente pras bandas de cá) um fornecedor de material esportivo terminar seu contrato sem rusga. Se termina sem rusga, saiu no prejuízo, vazou pra não falir. Casos de términos amigáveis são tão incomuns que quando vistos assustam e causam desconfiança.

 

Felizmente nem tudo está perdido e existe quem fuja a regra. Olympikus e Flamengo conseguiram um divórcio amigável e exemplar quando constatado o namoro do clube rubronegro com a alemã Adidas. O Flamengo tentou ser maroto, insensível e ingrato, mas na humildade a OLK conseguiu prorrogar o casamento até pelo menos as crianças crescerem, a saber, maio, quando passa a vigorar o contrato com a Adidas.

 

A partir daí será a vez da milionário alemã mostrar a que veio, e se pensam que a vida da Adidas será fácil a frente do rubro-negro, se enganam. Pode até fazer um bom trabalho, bater o recorde de camisas vendidas da Oympikus – que conseguiu a bacatela de 1,1mi camisas vendidas em 150 dias -, mas o lucro esperado vai depender do bom senso da alemã com o gosto dos brasileiros, e ninguém mais Brasil que a torcida do Flamengo.

 

Brasilidade intrínseca essa que a OLK soube aproveitar com extrema destreza. A empresa brasileira vendeu de tudo. De camisas a abridores de garrafa. Isso mesmo, você podia encher a bufa se fazendo valer um abridor que quando utilizado tocava o hino. Vendeu canecas térmicas, camisas dos mais variados valores. Para se ter uma noção era possível ter um modelo de camisa oficial (adulto) do Flamengo a partir de R$29,90. Um fim de semana com dengue, economizando na cevada e na segunda a camisa do Mengão já era sua. A empresa da Vulcabrás mandou ver no que podemos chamar de “feira de marketing tuipiniquim”.

 

Em pensar que nem tudo se resumiu em flores. Amargou um déficit pavoroso – 2,3mi – com a prisão do goleiro Bruno, então suspeito no sumiço e possível morte da namorada Eliza Samúdio, viu o time ser eliminado bisonhamente na Libertadores de 2010 e passar o ano inteiro sem títulos e se livrando do rebaixamento apenas na penúltima rodada do nacional daquele ano, e ainda contou com a falta de ética da diretoria rubro-negra, isso no início desse ano, de deixar vazar o acordo com a Adidas, o que fez com que a torcida deixasse de comprar a camisa, afinal logo sairia de linha. Porém o ano de 2009 foi tão espetacular à fornecedora – que mordeu o mercado da Nike que já não mais se entendia com o clube – que a mesma encerrou o ano com 9,6mi de lucro, já descontados impostos e despesas com patrocínio. Isso fornecendo ao Flamengo 106 mil peças/ano, 5 vezes mais que a americana Nike.

 

Em 2011, por exemplo, mesmo time tendo faturado apenas o estadual, ido mal na Copa do Brasil e se classificando apenas para a pré-libertadores, a empresa Vulcabrás/Azaleia, dona dos direitos da Olimpikus no Brasil, conseguiu faturar, 2,9 mi, tirando o prejuízo do ano anterior.

 

E o torcedor flamenguista de fato tem motivo para estar tão agradecido à empresa que agora se despede com uma linda homenagem e uma camisa “eterna” sobrevivente a impactos, fogo e gelo, como pode ser visto num vídeo já disponibilizado na internet e que será doada ao museu do Flamengo. Empenhada em satisfazer seu mais ilustre cliente deu uma belíssima cartada com a retransmissão do jogo do Mundial no aniversário do título, em parceira com a Rádio Globo e a agência DM9Sul.

 

A Olympikus se vai – já iria, afinal deixou de patrocinar equipes de futebol encerrando esse departamento definitivamente -, mas deixa um legado muito maior que o lucro que obtivera. Com a constante europelização do futebol mundial, malgrado a saudade excruciante do futebol tupiniquim, fornecedores de materiais esportivos impulsionados pela profissionalização de diversos clubes nacionais poderão aproveitar o ganho e investir de fato em quem move essa paixão e não apenas nos habituais royalties já pagos aos clubes. Porque quem fez da Olympicus vencedora nesses quatro anos de contrato não foi o Hexacampeonato, não foi o Adriano, muito menos a diretoria. Quem isso fez foi o povão, que literalmente vestiu a camisa.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

Dois Toques

 

Jogador Gay

Falaí povão bandeiraduense, essa semana presenciei um debate bastante interessante, hipócrita e de pouca sapiência no tribunal de todos, vulgo facebook. Gays e héteros trocavam farpas coloridas e o termo viado e homofóbico ocupariam facilmente os TT’s se no twitter. Não opinei, apenas acompanhei e, como sabem, sou anti-hipocrisia. Comigo ou a Joana dá ou desce. Apertar peitinho é coisa de mastologista. Logo vieram-me altos pensamentos infrutíferos a mente e comecei a analisar campos que a nação homossexual em breve ganhará espaço. Quem não se conforma com a afetividade entre homens e mulheres de per si tem duas opções dignas: Morrer ou ir pro estádio.

 

Aí você se pergunta o porquê de ir ao estádio se for contra a homossexualidade. Ora, por mais que o movimento LGBT conquiste prestígios e igualdade de direito nas mais variadas esferas, nunca – mas nunca mesmo – conseguirão conviver pacificamente num estádio de futebol. Linchamento não haverá, afinal ninguém mais quebra lâmpada na cabeça de ninguém por causa disso, pois como disse o velho mestre de habitat montanhês “cada um dá o que quer e come o que quiser”, mas os assentos que circundam as arenas futebolísticas tem o poder de desomofobizar todo e qualquer ato homofóbico. E não estou sendo irônico, de fato, no estádio, toda e qualquer forma de segregação aos gays ganha anistia. Todos sabemos que do segundo zero ao minuto noventa todo jogador adversário, bem como dirigentes, árbitros, bandeiras e suas respectivas mães são cornos, viados, putas e toda sorte de nome cujo objetivo é expor as coisas como verdadeiramente são, já dizia Dercy.

 

Já imaginaram um jogador gay sendo obrigado a ouvir gritos de “viado” o jogo todo? Será que ele vai receber da mesma maneira que o zagueirão pereba que entregou o ouro, ou o meia do mal que isolou um pênalti? Não acredito. Logo todos os já acostumados na arte do xingamento seriam marcofelicianizados pela massa gay ensandecida e horrorizada.

 

Futebol é eclético e tirando gordo todos podem jogar. Mas não acredito ser uma boa ideia se assumir homossexual se sua profissão for a da pelota. É um terreno onde a escrotice é liberada e incentivada. E toda sorte de não relevamento e ausência de espírito esportivo é duramente punido sob gritos ainda mais altos daquela alcunha que tanto irritou num primeiro momento, podendo evoluir pra musiquinhas e, em casos extremos, coreografias dignas de um Psy.

 

Mas calma aí, antes que comece o ataque de pelanca já deixo claro que não sou homofóbico e até acredito que existam muitos gays nesse mundo da bola e que nós nem imaginamos. Aliás, tem um certo craque brasileiro que eu não irei me assustar se um dia ele resolver assumir que frequenta o lado alternativo da força. E caso aconteça será muito bom ao movimento da bandeira de arco-íris. Portanto, relaxem, porque ninguém aqui é contra homem, mulher ou homossexual. Eu odeio argentino, mas não tem nada a ver com a opção sexual dos caras. É algo intrínseco a minha brasileiridade, ainda que eles sejam “alternativos”.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol.

 

 

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Dois Toques

 

Várzea

Vamos fazer um dissertar breve sobre o que estamos vendo de perto nesse estado fluminense.

 

Papelão dos governos federal e estadual esse lance dos estádios tudo capengando. Uma semana foi suficiente pra passar água e sabão na cara maquiada que estavam nos vendendo há anos. Cobertura colada a cuspe no Engenhão, um campeonatinho muito do feioso, geral na pindaíba, ninguém com uma casa apresentável e – pior – autoridade nenhuma fazendo nada pra reparar a lambança.

 

Não sei vocês, mas acredito que a boa arte da sempre jogação de sujeira pra debaixo do tapete diz explicitamente que essa seria a hora de ouvirmos um blá qualquer sobre “estamos fazendo”, “medidas serão tomadas”, “vamos apurar”, mas não. Ninguém diz nada, ninguém busca o pedreiro de nível superior completo que finalizou a bagaça, não vão chamar os responsáveis pela compra do material cabuloso que usaram pra dar aquele ar tosco estilo Niemeyer ao Engenhão… Eles já se preocuparam em nos enganar, hoje evacuam e caminham no style.

 

Não bastando essa cagada toda parece que se esqueceram que o argumento vendido desde que Charles Muller chegou em solo pátrio, com um esporte novo de usar o dedão, para se ter uma Copa do Mundo é o constante crescimento estrutural que a mesma traria. Argumento esse vendido em níveis colossais para a eleição do Rio à sede das Olimpíadas. Logo, esse é o momento exato pra Dama de vermelho rodar a baiana e pelo menos fingir que está tentando fazer valer a máxima a nós tantas vezes apregoada. Repito: Em pensar que já se preocuparam em nos enganar.

 

Agora, no acender das luzes para a Copa das Confederações nem se preocupam em resolver o problema da casa pra receber quem é de fora, afinal o torneio, de Engenho de Dentro passa longe. Não está nas redondezas do Engenhão, mas a cidade é a mesma. E ignorar só porque a peleja nada tem a ver com o Maraca é semelhante àquela dona de casa porca e desordeira que nunca limpa o quarto e quando tem que receber visitas prende aquelas trinta pessoas amontoadas na sala e restringe o acesso da rapeize ao atual cômodo e banheiro. Lamentável! Poderiam pelo menos passar uma falsa ideia de preocupação e comprometimento com o que é nosso, afinal de contas, mesmo que mequetrefe, lixoso e sem crédito, o estadual está rolando e pelas condições atuais, em situações precárias. Mais uma baixa e será instaurado o Caixão 2013. Taqueoparéu. Em pensar que já tentaram enganar a gente.

 

Assim sendo, só nos resta torcer para que de fato exista alguma preocupação estadual e federal para com o nosso desporto-mor aqui nesse estado fluminense, porque do jeito que anda está ficando complicado. Não assisto a jogos do meu time vai fazer aniversário. Não consigo me sentir confortável indo a um lugar sem ter a certeza de que retornarei caminhando.

 

É preciso que nossas autoridades evoluam suas mentes criativas prontas para o mal e não pensem em usar o Maracanã sugando até o osso, senão vai dar aquele efeito tênis de pobre que de tanto usar uma hora gasta e nem adianta manutenção. E acredito que ninguém aqui pensa em construir outro Maraca nem tão cedo. Tsc tsc. Em pensar que eles já se esforçaram em pelo menos parecer preocupados.

 

A verdade, Gaiatolândia é que nos abaixamos tanto que mostramos a bunda. E estão passando a mão.

 

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Dois Toques

 

Várzea

 

Todos os seres oriundos do estado mais marrento do Brasil e que curtem o soccer atestam estarem enfadados do campeonato estadual e juram de pés juntos que trocariam facilmente a peleja rural por partidas emocionantes de porrinha. Balela! Falam, mas a verdade é que sem estadual essa gente deprime até a morte. Onde já se viu abrir mão de domingos num sol da porra pra assistir seu time levando sufoco do Audax? O carioca não sobrevive. Está na lista das coisas essenciais para um sobreviver sadio na Maravilhosa City.

 

O problema é querem jogar por terra esse prazer masoquista. Aliás, estão fazendo força para arregaçarem nossa Joana.

 

Faz tempo que o estadual mais charmoso do Brasil é uma piada de muito gosto e serve apenas para aumentar em alguns cinqüenta reais a receita duns nanicos e ferrar em níveis norte-coreanos os cofres dos grandes, sempre incapazes de lucrar numa partida sequer.

 

Não bastasse estar há tempo sem o Maraca e obrigados a repetir o enorme mosaico azul do Engenhão, descobriram que fizeram a bagaça nas coxas e resolveram interditar o estádio da Prefeitura. Sendo pouco mandaram todos os clássicos para o calor escaldante de Volta Redonda, num estádio onde é possível sentir em HD o vapor dos fornos da CSN. Ainda assim a tragédia ainda podia ser maior e perceberam uma pequena rachadura no estádio da Cidade do Aço. Rachadura pequena: Meio Grand Canion. E então pediram que para que evitar o fim precoce da tristeza, que todos jogassem nos agradabilíssimos 55 graus de Bangu. “TÁ SERTO!”

 

Onde isso vai dar nem mesmo os gatos mestres de plantão podem dizer, mas que a FFERJ tem se empenhado monstruosamente para que no próximo ano tenhamos uma pré-temporada semestral isso é fato. Barbeiragem atrás de barbeiragem.

 

Nessa brincadeira teve até chilique do Dinamite recusando emprestar o estádio pro Botafogo como aquelas crianças enrustindo o brinquedo. Porra, seu Dinamite, mesmo com estádio próprio, geral na comunidade já sabe que tu não consegue saldar as dívidas da própria casa. E ainda ta de frescurinha com o vizinho que resolveu alugar? Vai ter que vender o corpo, hein! Não é bom ficar negando ajuda à essa altura do prélio.

 

E diante de tantas esquisitices fico aqui esperando o desfecho desse triste desenrolar. Mas aí: Ainda bem que estamos no Rio e podemos curtir uma prainha em tempos de adversidades. Já pensou se fosse em Sampa? Passar o fim de semana inteiro alternando em pagar uma nota numa pizza e admirar a peculiaridade do Rio Tietê?

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

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Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano

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