Tag: botafogo

Sexta Sexxxy
01
jun
Patrocínio

Times de futebol precisam de patrocínios para se manter. Mas, cada vez mais, vem se tornando comum vender todo e qualquer espaço da camisa. São tantas marcas, que às vezes não dá pra saber se estamos assistido a uma partida de futebol, uma página dos classificados, um programa do Shoptime ou um comercial das Casas Bahia, que, aliás, está com ofertas quentíssimas! Quer pagar quanto?

 

Postado em: Vídeos Por: Binho

 

Atleta – em Latim, athleta, em Grego athletes, “competidor nos jogos”. Vem de athlein, “competir por um prêmio”, relacionado a athlos, “disputa” e a athlon, “prêmio”. O atleta é o profissional dos desportos e geralmente relacionado a um homem ou mulher de sólida compleição.

 

 

Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior ou Juninho Pernambucano, meia do Vasco da Gama poderia ser tombado como patrimônio desportivo mundial pelo seu histórico, disciplina e regularidade em tantos anos de carreira. São nada menos que 25 títulos conquistados (somando-se clubes e seleção brasileira) e 7 títulos individuais. Juninho tem a incrível média de 1,52 títulos/ano. Poucos futebolistas possuem um currículo tão invejado quanto o meia supracitado. Juninho é a prova viva da produtividade e mesmo aos 37 anos e atuando cheio de limitações e com reduzida mobilidade faz com que o pequeno espaço que ocupa no meio de campo seja suficiente para que se notabilize com um dos maiores meias em atividade no Brasil.

 

Clarence Clyde Seedorf ou simplesmente Seedorf, atualmente meia do Botafogo-RJ é outro exemplo de atleta no sentido mais genuíno da palavra. Dono de 27 títulos por equipes e 4 individuais (sendo um FIFA 100), o holandês de 36 anos despertou um certo desespero em muitos em sua apresentação ao Botafogo quando foi flagrado trocando a camisa. Mais parecendo um fisiculturista, Seedorf certamente não tem ideia do quanto foi útil à nossa cultura futebolista mostrar cada gomo de seu ultra-abdômen ante ignotos garotos já infectados pela cultura Zoeira na Barra da Tijuca.

 

Rivaldo Vítor Borba Ferreira, conhecido simplesmente como Rivaldo é outro da seleta lista aqui citada. Um homem que dispensa comentários, campeão de tudo e que aos 40 anos ainda consegue ganhar dinheiro jogando futebol atuando por um time da Angola. Campeão Mundial, melhor do mundo… Rivaldo é sim um atleta que merece a devida honra.

 

Esse é obviamente o conceito de atleta que aprendemos e temos, todavia em se tratando de nosso desporto-mor, razão maior de nosso investimento e paixão esportiva esse conceito de pessoas de músculos torneados e vida regrada é uma figura quase mitológica. Mas até onde uma vida sem regras e desalinhada pode influenciar no desempenho profissional de tais indivíduos? Realmente eu não sei, mas prefiro focar em verdadeiros exemplos para comprovar que disciplina totalmente desportiva só tem a acrescentar na vida útil e rendimento dos mesmos.

 

Agora, sabem o que esses três jogadores tem em comum? Uma vida cercada pela família, longe de escândalos e bebedeira. Rivaldo então alega nunca ter consumido álcool em sua vida. Assim como em qualquer profissão, preserva-se é a forma mais eficaz de prolongar sua vida útil, e quando o trabalho exige tônus muscular a coisa fica magnificamente séria.

 

Mas na democrática e imprevisível arte de viver existe sim uma lista também grande de jogadores indisciplinados que fizeram sucesso e jogaram até longa data, porém as possibilidades de virar um Ronaldo em fim de carreira, um Garrincha no fim da vida, um Heleno de Freitas e um Adriano são bem maiores que ser um Romário, que pulava o muro da concentração, comia mulher, pegava a aeromoça e ainda fazia gols. Sendo assim, a melhor opção, a que deve ser seguida por seres de perfeito intelecto é acompanhar a gama de bons exemplos que sempre deram certo. Vocês sabiam que Rivaldo nunca se lesionou e que Juninho costuma se recuperar de contusões em tempo recorde? É de gente assim que nosso Brasil precisa. E vejo Neymar caminhando para esse belo caminho da vida do atleta.

 

E é assim que tem que ser. Que eles se cuidem, trabalhem e nos representem no gramado, porque na área da bebedologia podem ficar tranquilos que a representação é com a gente. E nisso somos verdadeiros Pelés, quase Maradonas.

 

Dois Toques a gente sai na cara do gol.

 

 

Não deixem de curtir minha página, o Flagaiato, nem de deixar suas mensagens, críticas e xingamentos (que não sejam dirigidos à minha mamaezita) no email [email protected]. Aproveitem e sigam @flagaiato no twitter.

Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano


Galerinha, desculpem o atraso no texto, mas fiquei o final de semana inteiro sem internet e a menos que saísse da cidade, mandar a letra para vocês seria algo totalmente inviável e impossível. Entendo que exista quem curta meus riscos e que logo que abduzido pela internet abriu esse site maneirão, não viu nenhuma letra nessa época em que os estaduais enfim se findam e advertiu dar chilique e ameaçar infarto. Sei disso. Mas relaxem, pois há males que vem pra bem e hoje pude atualizar parte da letra que já havia escrito.

 

Vamos começar deixando claro que mesmo a República Federativa possuindo 93 estados uma Capital cheia de bandido vamos abordar aqui só o que interessa (Paulistão e Cariocão) – nesse caso, mais o Carioca, porque o exemplo que vou usar vem do Rio de Janeiro – até porque nem mesmo o pernambucano,o baiano ou qualquer outro “ano” brasileiro aguentam assistir seus respectivos campeonatos. Se eu quase me mato vendo o Madureira, quanto mais ter que dissertar sobre Ypiranga, Itapipoca e Sãos Longuinhos Brasil a fora.

 

Então bora ao que interessa. Botafogo, o que foi aquilo? Tanto doce, tanto tempo de invencibilidade, total frescura pra entregar a virgindade e que quando perde, perde de quatro. Na verdade, eu sei o que foi. Foi o bom e velho tapa na popa que todo time sem planejamento, que joga há anos estilo Alemanha década de 90 – se tudo der errado, bola na área pro grandalhão desajeitado – e joga com apenas um lateral dentre os relacionados, leva. O time alvinegro não é de hoje que deixa a torcida desvairada em furor com essa carência em pelo menos uma posição no elenco. Mesmo o lateral sendo um jogador que geralmente não é muito valorizado, esse pode decidir um jogo (geralmente pro mal), mas pode. Uma bola nas costas, um cruzamento errado, uma expulsão ou uma lesão (quando não existe substituto) são fatores determinantes para a derrota vergonhosa de qualquer equipe, pois ao contrário do atacante, zagueiro, volante e meia que podem ser improvisados, improviso na lateral não dura nem 45 minutos, porque pra correr pela beira do campo exige manha, caso contrário a língua cai, pulmão contrai e a energia vai pro ralo.

 

O Botafogo foi engolido pelo Flu depois que o único lateral direito da equipe foi expulso e o grande Osvaldo teve a brilhante ideia de trocar Loco Abreu por Herrera (o quase gol). Compreendo que sem lateral não havia motivos para manter o grandalhão cabeceador, mas pelo jeito com que a partida se desenrolava o melhor a se fazer era, literalmente, botafogar estilo Joel Santana- 9-0-1. Fluminense estava esganando com as duas mãos igual ao Santos com o Guarani. Deco parecia o Neymar e a zaga do Botafogo um bando de Angelins. Tava dando pena. Com o agravante de que o abismo social e futebolístico vivente na final paulista era inexistente na decisão Carioca.

 

Se o Guarani aguentou levar apenas 2 ovos do Santos, o Botafogo tinha a obrigação de levar no máximo 3 do Flu dada a situação. Agora terão que partir pra dentro estilo “a la carai” pra tentar enfiar pelo menos outros 3 se quiserem ir pros pênaltis. Vergonhoso. Antes deixasse o Vasco decidir. Pelo menos daria renda – renda essa que está totalmente comprometida para o segundo jogo, porque se eles não aparecem nem quando a coisa tá maneira, quanto mais quando o caldo já entornou e na cara do neném.

 

Espero que o exemplo do Botafogo sirva de lição ao futebol como um todo. Time que joga
há anos num esquema esquisito, estilo pinball e só pode contar com um atacante capaz de decidir uma partida precisa me mexer e rápido. Mas dos males, o menor. Já pensou se eles só descobrissem isso no Brasileiro? Carioca só vale mesmo se você for conquistar a hegemonia, senão só serve pra contundir jogador e às vezes ser usado de pré-temporada.

 

Dois Toques e a gente sai na cara do gol!

 

Não deixem de curtir minha página, o Flagaiato, nem de deixar suas mensagens, críticas e xingamentos (que não sejam dirigidos à minha mamaezita) no email [email protected]. Aproveitem e sigam @flagaiato no twitter.

Postado em: Dois toques Por: Jo-Mariano
Anuncie aqui

Anuncie aqui
plugins premium WordPress